"O governo Lula decidiu endurecer com o movimento sindical dos servidores públicos e está propondo uma rígida lei de greve para o funcionalismo. Pela proposta, mesmo quando as greves forem consideradas legais pela Justiça, não poderá haver interrupção da prestação de serviços. O objetivo é que não ocorra experiência semelhante à da paralisação dos controladores de vôo, que provocaram o caos no sistema aéreo brasileiro. E, quando a greve for considerada ilegal, haverá desconto dos dias parados, sem possibilidade de negociação entre as partes nesse sentido.
O anteprojeto do governo, que torna mais difícil a realização de greves de servidores, foi elaborado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelo advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, e entregue ontem à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff." Leia mais em O Globo
"O movimento sindical dos servidores públicos espera conseguir mudar a proposta do governo antes mesmo de ela ser apresentada ao Congresso. Entidades sindicais discordam da proposta entregue ontem na Casa Civil e avaliam que sua aprovação implicaria restrições ao direito de greve do funcionalismo público, garantido na Constituição. Os sindicalistas classificam a exigência de quórum para que os sindicatos possam deflagrar greves — dois terços da categoria — uma interferência estatal." O Globo, hoje.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
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