Um acordo fechado nesta quarta-feira (16) no Senado possibilitou a divisão do comando da CPI do aerocaos no Senado entre governo e oposição. Conforme noticiado a presidência da CPI foi confiada ao petista Tião Viana (AC). O relator da comissão será Demóstenes Torres (DEM-GO), na foto ao lado.
O PT tentou inviabilizar o acerto. Queria repetir a estratégia adotada na CPI da Câmara, entregando os dois postos de comando da investigação a políticos alinhados com os interesses do Planalto. A oposição, porém, ameaçou atear fogo no Senado, abrindo guerra no plenário.
Às voltas com a necessidade de votar matérias importantes –as medidas provisórias que instituíram o PAC, por exemplo—a líder do PT, senadora Ideli Sanvati (SC), recuou. "É melhor um bom acordo que meia briga. Eu espero que tenhamos um comportamento para restaurar o papel das CPIs nesta Casa. A CPI do Fim do Mundo investigou tudo, menos o objeto para o qual foi criada", disse ela.
Como queriam as legendas oposicionistas, armou-se na CPI do Senado um cenário diferente do que foi montado na comissão da Câmara, bem menos suscetível ao controle do consórcio congressual que segue a cartilha do Planalto. Resta agora verificar se essa realidade resultará em apurações conseqüentes.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
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