quarta-feira, 30 de maio de 2007
Gilmar Mendes, do STF, alfineta ministra Eliana Calmon, do STJ
A ordem de liberdade dada a todos os implicados não põe fim ao caso. Hoje, desde 8h da manhã, a ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, colhe quatro novos depoimentos importantes: os dos governadores de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT); o do ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; e o do ex-procurador do Estado do Maranhão, Ulisses César Martins Sousa. A propósito da ministra Eliana Calmon, o noticiário traz ainda sinais de tensão entre ela e o ministro do STF, Gilmar Mendes. Ontem, na sua justificativa para libertar os últimos detidos pela Operação Navalha, ele pontuou: “Não faz sentido a manutenção da prisão para a mera finalidade de obtenção de depoimento. A prisão preventiva é medida excepcional que demanda a explicitação de fundamentos consistentes e individualizados com relação a cada um dos cidadãos investigados. Causa estranheza o fato de que os outros co-réus, apesar de ostentarem importante papel na empresa, terem sido libertados pela própria relatora do inquérito". A ministra Eliana Calmon, agora, quer dar publicidade a todos os depoimentos que colheu. A Polícia Federal, por sua vez, vai pedir hoje ao STJ a quebra dos sigilos bancário e fiscal de todos os servidores públicos sob investigação na Operação Navalha que tiveram movimentação financeira suspeita. Como se vê, não faltará assunto para a cobertura dos escândalos que ocuparam os jornais nas últimas semanas.
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