O papa Bento 16 deve aproveitar a sua viagem de cinco dias ao Brasil para combater a prática do aborto no país. A defesa da vida deve fazer parte do seu primeiro discurso no país. Como seu antecessor, João Paulo 2º, ele defenderá que a vida ocorre no exato momento da concepção e dura até seu ocaso. Além de atacar os defensores do aborto --algo que já fez já no aeroporto internacional de Roma na manhã de hoje--, o papa Bento 16 também deve discursar em favor da prática de ações solidárias. Essa também foi uma das deliberações da 45ª Assembléia-Geral da CNBB (Conferência Geral dos Bispos do Brasil), realizada em Indaiatuba (SP). No seu primeiro discurso no Brasil, Bento 16 vai, ainda, se dirigir para a juventude --um dos públicos-alvo de sua "gestão" à frente da Igreja Católica. O objetivo é atrair o máximo possível de jovens ao catolicismo. Bento 16 desembarca às 16h desta quarta-feira no aeroporto de Guarulhos (SP). Esse tema já vem provocando confronto entre integrantes do governo e a cúpula da Igreja Católica no país. Hoje, o ministro José Gomes Temporão, da Saúde, disse que a discussão sobre a legalização do aborto vem sendo conduzida de forma machista, já que "as leis, normas e julgamentos" sobre o tema são feitos por homens. "Tem um viés machista nessa discussão. As mulheres têm que falar, ser ouvidas, e não apenas os homens. As mulheres na maioria das vezes se vêem sozinhas num momento como esse. Infelizmente, os homens não engravidam. Se engravidassem, essa questão já estaria resolvida há muito tempo", disse hoje Temporão em Brasília. Do outro lado, o presidente da CNBB, d. Geraldo Majella, acusou o governo de promover a promiscuidade no país. - Folha Online
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