Tropas do Exército estão cercando a hidrelétrica de Tucuruí. As estradas de acesso à usina foram bloqueadas pelos militares que aguardam o desfecho das negociações em Brasília para atendimento das reivindicações dos invasores ligados ao movimento dos atingidos pela barragem e da Via Campesina.
Os manifestantes deixaram a sala de máquinas, mas ocupam a sala de comando da usina e no quarto andar do prédio montaram uma sala de negociações onde estão neste momento reunidos os líderes do movimento com dois oficiais do Exército.
Os invasores também solicitaram da Eletronorte fornecimento de alimentação porque pretendem permanecer na usina até que as negociações sejam encerradas. O Exército avisou que ninguém pode entrar ou sair da usina neste momento. Há cerca de 400 manifestantes, que deixaram a usina na quarta-feira à noite, do lado de fora e estão impedidos de voltar ao prédio devido ao bloqueio feito pelos militares.
A Eletronorte informou que a situação é tranquila e que as máquinas do sistema estão operando normalmente. Segundo a empresa, o atendimento das reivindicações dos invasores não depende dela, mas do governo federal.
Os manifestantes reivindicavam o pagamento de indenização às famílias desalojadas para construção da hidrelétrica há 23 anos, bem como melhorias na educação, saúde, pavimentação de estradas e até a redução da tarifa de energia elétrica cobrada no Pará por uma empresa particular, a Rede Celpa.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
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Um comentário:
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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