segunda-feira, 7 de maio de 2007

Sob o signo de Eros

"Consultei um hermeneuta (ao dicionário, preguiçosos!) para debulhar as perólas estilísticas do romance de Eros Grau “Triângulo no Ponto”. Jamais um ministro de tribunal superior ousara publicar livro com forte conteúdo erótico. O hermeneuta chegou à conclusão de que a justiça e a política entre nós jamais será a mesma depois do livro.
Recém-lançado pela editora Nova Fronteira, o incandescente romance de Eros, autor de 30 maçudos livros sobre Direito, conta a história de três pessoas que atravessaram a ditadura militar de 64 fazendo política, fugindo da polícia e fornicando – não necessariamente nessa ordem. Ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, Eros “está ministro”, não “é ministro”, como ressalta. Detesta Brasília por ser muito seca e povoada de bajuladores. E tão logo dispa a toga de ministro e se aposente do tribunal em 2010, pretende trocar de vez os livros de Direito pelos de ficção." - O trecho acima faz parte da coluna de Ricardo Noblat publicada em O Globo.

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