terça-feira, 8 de maio de 2007
Repondo o jornalismo no lugar
Em editorial de hoje, O Estadão taxa de legítima a decisão do governo de licenciar compulsoriamente a fabricação de Efivarez. Critica apenas o que chamou de "bravatas" desnecessárias do presidente Lula.Chamo a atenção para um fenômeno que começa a ocorrer na imprensa, deixando os carbonários com a broxa na mão. Gradativamente, a parte mais consistente e analítica dos jornais (os editoriais) está se despregando da loucura dos dois últimos anos, voltando a fazer jornalismo: criticando o que tem que ser criticado; defendendo o que pode ser defendido.Em breve a cobertura (que, em geral, é mais pavloviana) começará a enveredar por esse caminho. Essa volta está sendo lentíssima porque o clima de macartismo dos últimos anos praticamente calou os contrapontos que atuavam como elementos anti-cíclicos em momentos de catarse.Restarão colunistas que ficaram prisioneiros do estilo catártico e estão com óbvias dificuldades para retornar a uma posição mais equilibrada. - Luis Nassif
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