segunda-feira, 14 de maio de 2007

Preços em queda viabilizavam meta de inflação de 4%

A Gazeta Mercantil defende em sua principal reportagem de hoje que há espaço para a redução da meta de inflação em dois anos. Hoje, a meta é de 4,5% ao ano. Todos os economistas ouvidos pelo jornal, enfatiza a reportagem, foram unânimes na indicação de a meta poderia cair a 4%, e que, mesmo assim, ainda ficaria acima da meta mundial, de 3,5%. A entrada do tema no noticiário tem a ver com a definição do BC sobre a confirmação da meta de 2008 e que perseguirá em 2009. decisões que deverão o Conselho Monetário Nacional deve anunciar no mês que vem. “O Brasil já está maduro para ter uma meta menor. Seria menos custoso, em termos de política monetária, alcançar o objetivo”, diz, por exemplo, Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e atual economista-chefe para América Latina do banco ABN Amro Real. Ainda segundo a reportagem, o IPCA, que é o índice usado na meta do governo, deve fechar este ano mais uma vez abaixo dos 4,5% fixados pelo governo. Em 2006, o índice fechou em 3,14% - ante meta de 4,5%. Para este ano, a estimativa é que ele fique entre 3,2% e 4%. “Esses dados dão munição a quem critica o Banco Central e classifica sua diretoria como extremamente conservadora”, arremata o texto. - DeFato

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