Os notebooks devem terminar este ano representando 20,8% das vendas de 10,1 milhões de computadores, contra 79,2% de desktop, o microcomputador, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). A curva, no entanto, deve se inverter no prazo médio de quatro anos, quando os consumidores devem preferir as máquinas portáteis.De acordo com o diretor de informática da entidade, Hugo Valério Jr., a redução no preço dos notebooks e os financiamentos prolongados devem ampliar o acesso aos notebooks, que até o final do ano devem custar R$ 1.600 em algumas versões.
Neste ano a venda de notebooks deve alcançar 2,1 milhões de unidades, alta de 211% em relação aos 675 mil equipamentos vendidos em 2006. Em 2005, foram comercializados 324 mil notebooks, que representaram 5,7% dos computadores.
A venda de desktops deve fechar 2007 em 8 milhões de unidades, alta de 6% em relação a 2006, quando foram comercializados 7,5 milhões de equipamentos desse modelo. No total, a venda de computadores deve crescer, no mínimo, 23% neste ano, mas pode chegar a 25%.
Com isso, a venda de computadores deve empatar com a de TVs, prevista para alcançar 10 milhões de unidades até o final do ano.Valério Jr., afirmou que o crescimento na venda de computadores deve ficar entre 20% e 25% nos próximos três anos e que, em 2010, o país poderá vender até 20 milhões de equipamentos, quase o dobro previsto para este ano.
A desoneração tributária do produto, concedida pelo governo federal principalmente em relação ao PIS/Cofins, a apreciação do real diante do dólar, que barateia a importação de componentes utilizados na montagem dos equipamentos, e a ampliação do crédito a juros reduzidos são os principais fatores que impulsionam a venda das máquinas. - Folha Online
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