segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sony venderá música pela internet até o fim do ano

O hábito de consumir música pela internet proliferou-se rapidamente. Pagar por esse conteúdo, no entanto, não entrou na rotina dos consumidores tão rápido assim. As gravadoras correm contra o tempo, tentando reverter pelo menos uma parte do prejuízo causado pelo compartilhamento ilegal de arquivos pela web. A Som Livre e a Warner Music Brasil já têm sua própria loja virtual. A Sony BMG, casa de artistas como Lenine, Vanessa da Mata e da americana Jennifer Lopez, prepara-se, também, para trilhar o mesmo caminho. A gravadora planeja lançar sua loja virtual até o fim deste ano.O primeiro passo foi dado em março, quando a Sony BMG modificou o site, tornando-o mais interativo e colorido para atrair, principalmente, a garotada. Na nova versão do portal, os fãs podem obter informações sobre seus ídolos, ouvir músicas e ver os clipes. Por enquanto, a Sony oferece seus produtos através de outras varejistas virtuais. No caso dos CDs, os consumidores podem adquirir o produto na Americanas.com e na Saraiva. Há, também, desde 2006, parceiros que vendem o conteúdo digital do selo. Hoje, são cinco: Terra, UOL, IG, Baixa Hits (para aquisição de videoclips também) e iMusica."A loja própria irá encorajar o consumidor a experimentar (esse tipo de compra). Não temos uma projeção de vendas para esse canal. A idéia é oferecer mais uma opção", diz José Dantas, assistente da área de novos negócios. A Sony BMG irá vender uma música por R$ 1,99 em sua loja, preço padrão adotado pela gravadora no varejo de música digital. "A idéia é oferecer todo o catálogo no portal, cerca de 250 mil músicas", afirma.As mudanças já efetuadas no endereço virtual estão trazendo mudanças positivas. O projeto, desenvolvido pela Laboris Consultoria, que gerencia o portal da Sony, afirma que, desde março, o acesso ao site aumentou em 70%. E a projeção é de crescimento. "Hoje, temos 150 mil pessoas cadastradas. A expectativa é chegar a 500 mil até o fim do ano", afirma João Carlos Rios, diretor e fundador da Laboris. - Valor Econômico, hoje.

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