quarta-feira, 8 de agosto de 2007
STF determina quebra dos sigilos de Renan
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é a personagem central da maioria das manchetes principais de hoje. Apenas os jornais de economia não lhe dedicam o espaço nobre da primeira página em duas vertentes do noticiário sobre as denúncias que há pouco mais de dois meses ameaçam seu mandato. A maior parte dos jornais fecha o foco na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar a quebra de seus sigilos fiscal e bancário dos últimos sete anos. O Globo reúne a decisão do ministro relator do STF, Ricardo Lewandowski, ao cumprimento parcial da ameaça de Calheiros de cair atirando. Após escutar do líder do DEM, José Agripino (RN) que seu partido não votará, enquanto ele insistir em se manter na presidência do Senado, Calheiros partiu para o ataque e disse a Maia que ele não agüentaria duas semanas aos ataques, caso suas contas também fossem investigadas. O senador do DEM não engoliu a indireta e pediu provas das acusações. Além da investigação sobre a acusação inicial contra si – a de ter recebido dinheiro do lobista da construtora Mendes Junior para pagamento de pensão à jornalista Mônica Veloso – Renan Calheiros teve ontem outro revés no Conselho de Ética. Seus pares aprovaram a investigação sobre a denúncia de que ele favorecer a cervejaria Schincariol e apresentaram representação no conselho para apuração das acusações de compra das emissoras de rádio por intermédio de laranjas, em dinheiro vivo, indicando crime fiscal. - DeFato
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