quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Em seis dias do mês, governo libera R$ 67 milhões de emendas

Apenas nos seis primeiros dias de agosto, o governo “assumiu o compromisso de pagar R$ 67,3 milhões relativos a emendas individuais dos congressistas ao Orçamento de 2007”, diz a Folha, para convencê-los a votar logo, e aprovar, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que mantém a DRU e prorroga a cobrança da CPMF até 2011. Nas contas do jornal, feitas pela assessoria do DEM com base em números do Ciafi, “o valor desses seis dias corresponde a mais de três vezes o total que havia sido empenhado – jargão orçamentário que significa o comprometimento de gasto – em todo o ano (R$ 20,7 milhões)”. A proposta de prorrogação se arrasta há quatro anos na Câmara, enfrentando dificuldades de várias ordens. A atual – motivo de queda-de-braço entre os governos federal e estadual – é a pretensão dos governadores e prefeitos de receberem parte da CPMF, possibilidade recusada desde a primeira hora pelo Ministério da Fazenda. Pelo acordo de ontem, um dos principais obstáculos foi superado: os deputados da Comissão de Constituição e Justiça decidiram votar a PEC na próxima terça-feira. “Os R$ 67 milhões de agosto beneficiaram sobretudo parlamentares do PT, que tiveram R$ 12,3 milhões de suas emendas empenhadas. O PMDB veio a seguir, com R$ 9,5 milhões, seguido do nanico aliado PC do B (R$ 6 milhões) e do oposicionista DEM (R$ 5,8 milhões)”. - DeFato

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