O metrô de São Paulo opera em esquema especial nesta sexta-feira devido ao segundo dia de greve dos metroviários. Desde as 6h, estão abertas as estações da linha 1-azul, que liga o Jabaquara ao Tucuruvi, e as estações da linha 2-verde entre Ana Rosa e Clínicas. Os moradores da zona leste têm mais um obstáculo --a paralisação dos funcionários de uma viação que opera ônibus e trólebus na região.Para tentar minimizar o impacto das duas greves sobre o transporte público municipal, as frotas de ônibus e trens metropolitanos foram reforçadas.
Na noite de ontem (2), houve tumulto na superlotada estação da Luz (centro). Nesta sexta, para evitar confusões, ficará suspensa a transferência gratuita entre trens e metrô. Na Luz e nas estações Guaianazes, José Bonifácio, Dom Bosco, Tatuapé, Brás, Calmon Viana, Barra Funda e Santo Amaro da CPTM, a segurança foi reforçada.
Outro problema identificado ontem foi a lotação da estação Corinthians-Itaquera da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Nesta sexta ela permanecerá fechada. Segundo a empresa, os trens do Expresso Leste chegam à estação com um grande número de usuários a bordo e não conseguem absorver o fluxo. As opções para os usuários são as estações Dom Bosco ou Tatuapé, da CPTM.
O serviço da Ponte Orca, que liga a Barra Funda à Vila Madalena e a Cidade Universitária à Vila Madalena ficará interrompido enquanto durar a greve dos metroviários.
Ontem, mesmo com os esquemas de emergência, cerca de 1,2 milhões de pessoas foram prejudicadas pela greve dos metroviários. O metrô atende 3 milhões de passageiros por dia.
Os metroviários reivindicam que o Metrô pague a participação dos resultados de 2007, o chamado PR, com base em uma folha e meia de pagamento --cerca de R$ 4.700-- a todos os funcionários e um adiantamento de R$ 1.800 do valor. O Metrô diz que a categoria quer receber o mesmo benefício duas vezes neste ano. Folha Online
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