O documento Stockwell 2 põe fim a dois anos de investigações realizadas pelo órgão sobre o possível acobertamento de fatos na morte do brasileiro, no metrô de Londres, em 22 de julho de 2005.
O IPCC entendeu que o chefe da unidade de antiterrorismo da polícia, Andy Haymann, forneceu informações enganosas a seus superiores, levando a polícia a fazer declarações públicas erradas.
Ele teria deixado de informar ao chefe de polícia Ian Blair que o homem morto no metrô de Stockwell era inocente. Em uma entrevista coletiva dada no dia do incidente, Ian Blair disse que a vítima tinha conexões com as tentativas de atentados ocorridas em Londres no dia anterior.
A investigação recomenda que a Autoridade da Polícia Metropolitana de Londres (MPA, em inglês) "determine as ações que deseja tomar sobre a conduta de Haymann no caso".
Desinformação
Haymann informou a Associação para Relatos de Crimes (CRA, em inglês) que o homem morto não era um dos quatro terroristas que estavam sendo procurados, e mais tarde, às 18h44, permitiu que um comunicado da polícia fosse divulgado para a imprensa, dizendo que não se sabia se ele (Jean Charles) era um dos terroristas.
"Ele (Haymann) não poderia ter acreditado que ambos os fatos estariam corretos", conclui o IPCC.
Como antecipou o jornal The Guardian na edição de quarta-feira, o relatório inocenta o chefe da polícia Ian Blair da acusação de ter mentido sobre as circunstâncias da morte do eletricista.
"A reclamação contra o chefe da polícia não é susbtancial e não há evidências de má conduta", diz o relatório final do IPCC.
Em comunicado, a polícia divulgou que não vai comentar o caso, que a partir de agora passa a ser da alçada da MPA.
"Entretanto, o fato da reclamação (contra Blair) ser infundada, não significa que não poderíamos ter agido melhor. As descobertas do IPCC não diminuem a nossa responsabilidade na morte horrorosa de um jovem inocente", disse a polícia. - BBC Brasil, hoje.
O IPCC entendeu que o chefe da unidade de antiterrorismo da polícia, Andy Haymann, forneceu informações enganosas a seus superiores, levando a polícia a fazer declarações públicas erradas.
Ele teria deixado de informar ao chefe de polícia Ian Blair que o homem morto no metrô de Stockwell era inocente. Em uma entrevista coletiva dada no dia do incidente, Ian Blair disse que a vítima tinha conexões com as tentativas de atentados ocorridas em Londres no dia anterior.
A investigação recomenda que a Autoridade da Polícia Metropolitana de Londres (MPA, em inglês) "determine as ações que deseja tomar sobre a conduta de Haymann no caso".
Desinformação
Haymann informou a Associação para Relatos de Crimes (CRA, em inglês) que o homem morto não era um dos quatro terroristas que estavam sendo procurados, e mais tarde, às 18h44, permitiu que um comunicado da polícia fosse divulgado para a imprensa, dizendo que não se sabia se ele (Jean Charles) era um dos terroristas.
"Ele (Haymann) não poderia ter acreditado que ambos os fatos estariam corretos", conclui o IPCC.
Como antecipou o jornal The Guardian na edição de quarta-feira, o relatório inocenta o chefe da polícia Ian Blair da acusação de ter mentido sobre as circunstâncias da morte do eletricista.
"A reclamação contra o chefe da polícia não é susbtancial e não há evidências de má conduta", diz o relatório final do IPCC.
Em comunicado, a polícia divulgou que não vai comentar o caso, que a partir de agora passa a ser da alçada da MPA.
"Entretanto, o fato da reclamação (contra Blair) ser infundada, não significa que não poderíamos ter agido melhor. As descobertas do IPCC não diminuem a nossa responsabilidade na morte horrorosa de um jovem inocente", disse a polícia. - BBC Brasil, hoje.
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