Tanto no caso do consumo das famílias quanto no dos investimentos, o crescimento de 2007 foi o maior da serie iniciada em 1996 e representa o segundo ano consecutivo em que o recorde e batido, em 2006, o consumo cresceu 4,6% e o investimento segundo, 10%.
'O mercado domestico e que puxou a economia, de uma forma mais intensa que em 2006', disse Rebeca Palis, gerente de Contas Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PIB atingiu R$ 2,599 trilhões em 2007, ante R$ 2,333 trilhões em 2006 - a diferença inclui o crescimento e a inflação. Já o PIB per capita cresceu 4% em 2007, a segunda maior taxa desde 1996, após os 4,2% de 2004.]
Outro destaque do PIB de 2007 foi o crescimento da demanda interna, que atingiu 6,9%. No ano anterior, a expansão foi de 5,2%. A demanda interna é a soma dos bens e serviços, nacionais e importados, consumidos pelas famílias e pelo governo ou utilizados nos investimentos.
A aceleração do consumo do investimento fez com que o resultado do PIB em 2007 representasse a quebra definitiva iniciada em 2006 do padrão de crescimento que prevaleceu entre 2003 e 2005.
Por setor, a expansão do PIB em 2007 foi equilibrada, com taxas de 5,3% para a agropecuária, 4,7% para os serviços e 4,9% para a indústria. O valor agregado nos três setores cresceu 4,8%, mas, como os impostos sobre produtos aumentaram 9,1%, o resultado do PIB foi esticado para 5,4%.
A forte incidência de impostos nas importações, nos automóveis e nas telecomunicações - setores com forte crescimento - explica por que os tributos sobre a produção cresceram mais que o valor agregado. - O Estado de S. Paulo, hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário