segunda-feira, 11 de junho de 2007

Oposição descarta explorar envolvimento de Vavá em eventual CPI

À medida em que o noticiário se afasta do irmão mais velho do presidente, qualificado por adjetivos nos jornais de hoje que variam de “ingênuo” (entrevista de Frei Beto, na Folha), “lobista pé-de-chinelo” (gravações da PF, segundo a reportagem do Correio), e integrante de “um bando de pés-raspados” (coluna Ricardo Noblat, O Globo), tudo indica que o caso não deve tomar proporções para se transformar em nova crise política com abertura de CPI, transmissão das audiências ao vivo etc. Tanto que, segundo a coluna de Ilimar Franco de hoje, os partidos da oposição apostam mais na Operação Navalha, a que desbaratou o esquema de fraude em obras públicas a partir da Construtora Gautama, da Bahia. “Para os líderes do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), e do DEM, Onyx Lorenzoni (RS), a hora é de concentrar esforços. Eles não querem saber da CPI do Vavá, por maior apelo que tenha o eventual envolvimento do irmão do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, com a máfia dos jogos ilegais”. A estratégia, continua a coluna, envolve a convocação do ministro Tarso Genro para que ele responda “a algumas perguntas como, por exemplo, se houve ou não houve vazamento de informações do inquérito para alguns dos suspeitos”. Lorenzoni concorda: a oposição tem que ter foco e não deve abrir o compasso ou tentar abraçar o mundo. Na sua avaliação, é um erro deflagrar mobilização para criar uma CPI para investigar a jogatina ilegal, como querem alguns oposicionistas. - DeFato

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