Estudo feito pela Transparência Brasil comparou o custo do Congresso brasileiro ao de casas legislativas de outros 12 países. Com um orçamento congressual de R$ 6,1 bilhões para o ano da graça de 2007, o Brasil só perde, em números absolutos, para os EUA (R$ 8,1 bilhões).
Considerando-se, porém, o nível de riqueza dos países pesquisados, o nosso Congresso é o mais caro. Medindo-se o descalabro pela relação com o salário mínimo anual, o Legislativo brasileiro é o mais dinheiro sorve do bolso do contribuinte, com um percentual de 0,66%. O mais barato é o do Reino Unido, com 0,06%. Aferindo-se a encrenca pela régua do PIB per capita, o Parlamento do Brasil é, de novo, o mais oneroso, com percentual de 0,18%. O mais em conta, por esse parâmetro, é o da Espanha, com 0,02%— ou 8,4 vezes a menos.
Entraram na comparação, além do Brasil, o Chile, a Espanha, a Alemanha, a Argentina, o Canadá, os EUA, a França, o Reino Unido, a Itália, o México e Portugal. Sob as duas cuias de Niemeyer –a do Senado, virada para cima, e a do Senado, emborcada—, torram-se R$ 11.545,04 por minuto para bancar as atividades dos 81 senadores e dos 513 deputados. Um gasto 12 vezes maior do que o realizado, por exemplo, pelo Parlamento da Espanha.
O custo médio de cada congressista brasileiro é de estratosféricos R$ 10 milhões por ano. Nos legislativos da Europa e do Canadá, o custo médio por parlamentar é de cerca de R$ 2,4 milhões por ano.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
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