O presidente do IBGE, Eduardo Nunes, afirmou que apesar das melhorias nos indicadores, acelerar a distribuição de renda ainda constitui o maior desafio do país. Ele também citou a ampliação de acesso à rede de água e esgoto e a maior ampliação da formalização no mercado para aumentar a parcela de trabalhadores que contribuem para a Previdência.
Segundo a Pnad, a taxa de desemprego no país ficou em 8,5% em 2006 após atingir 9,4% no ano anterior. No entanto, ela ainda é superior à marca de 1997, quando atingiu 7,8%. A renda dos trabalhadores aumentou 7,2% em 2006 frente a 2005 --trata-se do maior crescimento desde 1995. Entre 2004 e 2005, ela já tinha subido 4,6%.
O IBGE cita o aumento do salário-mínimo de 13,3% frente a 2005 como um dos principais fatores para o aumento do poder de compra dos trabalhadores.
O Nordeste foi a região em que todas as classes de rendimento tiveram aumento do poder de compra, diz a pesquisa. Nas demais regiões houve aumento da renda, mas em extratos de menor poder aquisitivo. Segundo a pesquisadora Marcia Quintslr, o efeito mais forte no Nordeste pode ser resultado indireto de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que movimentam a economia, embora não influam diretamente nos rendimentos.
Na comparação com 2005, a taxa de desemprego caiu em quase todas as regiões. Uma das exceções ficou com o Maranhão em que subiu de 6,2% para 7,0%.
De acordo com Cimar Azeredo, gerente da Pnad e da PME, a queda do desemprego era esperada. "Em 2005 houve uma recuperação e, em 2006, uma solidificação do mercado de trabalho, que está absorvendo mais e mostrando maior qualidade do emprego", disse. - Folha Online
O Nordeste foi a região em que todas as classes de rendimento tiveram aumento do poder de compra, diz a pesquisa. Nas demais regiões houve aumento da renda, mas em extratos de menor poder aquisitivo. Segundo a pesquisadora Marcia Quintslr, o efeito mais forte no Nordeste pode ser resultado indireto de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que movimentam a economia, embora não influam diretamente nos rendimentos.
Na comparação com 2005, a taxa de desemprego caiu em quase todas as regiões. Uma das exceções ficou com o Maranhão em que subiu de 6,2% para 7,0%.
De acordo com Cimar Azeredo, gerente da Pnad e da PME, a queda do desemprego era esperada. "Em 2005 houve uma recuperação e, em 2006, uma solidificação do mercado de trabalho, que está absorvendo mais e mostrando maior qualidade do emprego", disse. - Folha Online
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