terça-feira, 4 de setembro de 2007

Autopeça ameaça ritmo chinês das montadoras

A indústria automobilística deve crescer entre 6% e 10% no próximo ano, segundo as primeiras previsões dos analistas. A expansão se dará sobre uma base elevada, de 2,3 milhões de veículos, volume previsto para este ano, já 22% maior que o total de 2006. Mas as projeções esbarram num problema: a falta de autopeças. Segundo a principal reportagem do Valor Econômico, o mercado cresce num ritmo chinês e esta expansão pode ser contida pela limitação da capacidade dos fornecedores. Em alguns carros, o consumidor espera por até quatro meses. E o temor é de que este problema venha à tona já em 2008. Por isso, as montadoras têm ajudado seus clientes. A Fiat, por exemplo, começou um trabalho para garantir o aumento da capacidade dos fornecedores. “O setor já mapeou os gargalos, que se concentram na forjaria, acabamento, metalurgia, borracha e fundição. Os fabricantes desses produtos são empresas pequenas, as mais fracas na cadeia de suprimentos da poderosa indústria automobilística. Justamente as que mais receiam investir em um ambiente em que as próprias montadoras estimulam os fornecedores maiores a comprar peças da China, 40% mais baratas, segundo argumentam”.

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