sexta-feira, 6 de julho de 2007
Suplente não comprova origem de mais de R$ 1 milhão
Gim Argello, o suplente de Roriz, recebeu mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo, depositado em sua conta, sem comprovar a origem dos recursos. “A movimentação suspeita, ocorrida entre 1999 e 2001, foi detectada pela Receita Federal, resultando numa autuação que hoje chega perto de R$ 1 milhão, incluindo o imposto devido, multa e correção”, informa a Folha. O jornal acrescenta que a autuação gerou uma representação fiscal para fins penais contra Argello. Por isso ele responde a um processo na Justiça Federal, movido pelo Ministério Público Federal, no qual é acusado de praticar crimes contra o sistema financeiro. Se ele estiver envolvido com falcatruas no BRB, Banco Regional de Brasília, ganhará substância a ação que o PSOL pretende abrir, envolvendo o suplente no mesmo escândalo que derrubou Roriz. De acordo com o Correio, o futuro de Argello também depende de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre ação já julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), em outubro de 2006, que absolveu o então senador eleito Roriz de uma acusação de propaganda ilegal na campanha eleitoral do ano passado. “Os ministros da Corte deverão avaliar ainda se aceitam um recurso movido contra a decisão da Justiça local. Mas caso leve adiante, surge uma dúvida: uma eventual decisão desfavorável a Roriz pode ter efeito direto no resto da chapa que se elegeu, que incluem Gim Argello e o segundo suplente Marcos de Almeida Castro? Isso estará nas mãos da Corte”, apresenta o jornal. - DeFato
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