segunda-feira, 30 de julho de 2007
Cumbica não pode receber vôos no horário de pico
A partir de hoje, começa a valer a principal regra adotada pelo governo após o acidente com o vôo 3054 da TAM: mais de 50 vôos com destino ou partida em Congonhas foram transferidos para Cumbica. O problema, segundo a Folha e O Estado, é que o aeroporto internacional já está muito próximo de sua capacidade de atendimento. Tanto que, nos horários de pico, entre 7 horas e 10 horas e das 21 horas às 23 horas, não há mais capacidade de absorção de nenhum vôo adicional. Fora das horas mais movimentadas, a capacidade de absorção se limita a apenas 30% a mais de aeronaves, segundo a Infraero. “O governo estima que a demanda a ser retirada de Congonhas seja entre 5 milhões e 6 milhões de passageiros ao ano (...). Cumbica conseguiria abrigar 4 milhões a mais, segundo previsões da Infraero”. A Folha ouviu de especialistas que há dúvidas em relação à viabilidade imediata de Cumbica e apontam o risco de o aeroporto repetir os problemas de Congonhas. “Um dos problemas seria o terminal de passageiros, que não teria sido projetado para essa operação”. Outro problema, ais concreto, é a alta das apólices de seguro para grandes riscos no Brasil. Os graves acidentes recentes, como o da linha amarela do Metrô de São Paulo, o da explosão da caldeira da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e o dos aviões da Gol e da TAM, segundo reportagem da Folha de ontem, podem encarecer em muitas as apólices. - DeFato
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