Com menos de dois anos de existência, a TV Brasil já é conhecida por um terço da população brasileira, ou 34%, dos quais 15% já assistiram ao canal e 10% o assistem regulamente. A programação é considerada ótima por 22% dos telespectadores e boa por 58%, totalizando 80% de aprovação. Entre os que costumam assistir a TV Brasil em casa, 42% sintonizam o canal por antena parabólica. Os resultados são de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha a pedido da Empresa Brasil de Comunicação – EBC.
Foram realizadas 5.192 entrevistas em todo o Brasil, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacional, distribuídas em 146 municípios em todas as regiões, entre brasileiros de todas as classes econômicas, com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de agosto de 2009. Antes, portanto, do lançamento da nova programação da emissora, na segunda quinzena de Setembro.
Em consulta espontânea sobre os canais mais frequentemente assistidos, a TV Brasil foi mencionada por 1% dos entrevistados, juntamente com outros canais abertos e fechados menos conhecidos. Na consulta estimulada (pesquisador menciona o nome do canal), 15% dos entrevistados disseram já ter assistido ao canal alguma vez e 10% declararam assisti-lo atualmente.
Aprovação da Programação
Entre os telespectadores que costumam ver a TV Brasil, a programação foi considerada ótima por 22%, boa por 58%, regular por 20% e ruim ou péssima por 1% . A aprovação de 80% (soma de ótimo e bom) corresponde à nota 4, numa escala variável de 1 a 5.
Três programas destacaram-se na preferência destes telespectadores: Programa de Cinema (filmes), com 34% , o telejornal Repórter Brasil-Noite, com 31% e o programa Leda Nagle-Sem Censura, com 26%. São preferidos ainda os Documentários (24%), Repórter Brasil-Manhã (20%), Programas Musicais (19%) e os Programas Infantis (17%). A programação infantil apresenta as maiores medidas de audiência e Share da TV Brasil, segundo medida do IBOPE. A pesquisa Datafolha, entretanto, ouviu brasileiros com 16 anos e mais, o que sem duvida se reflete na avaliação dos programas infantis.
A Força da Parabólica
Entre os 10% de telespectadores que disseram assistir à TV Brasil atualmente, 85% sintonizam o canal em casa. Destes, 42% recebem o sinal através de antena parabólica, 36% através da TV aberta ( antena VHF ou UHF) e 22% através de TV por assinatura. Ou seja, tal a maior audiência da TV Brasil está nas cidades do interior, entre os que vêm TV pela chamada Banda C.
Os que não costumam assistir à TV Brasil apontaram como causa principal as dificuldades de sintonização (42%), seguida do desconhecimento (27%), do desinteresse (23%) e da falta de tempo (19%).
Perfil dos Telespectadores
A maioria dos telespectadores que assistem à TV Brasil, 79%, pertence às classes econômicas B (32%) e C (47%), é do sexo masculino (57%), tem idade média de 39 anos, grau de escolaridade médio (46%), aos quais se somam 17% com nível superior. Este telespectador, em termos de renda e escolaridade, ainda é elitizado em relação à população brasileira.
Mais da metade dos que assistem à TV Pública vive em cidades do interior (58%), onde é forte a penetração da parabólica, e 45% vivem na região Sudeste. A Região Sul apresenta o menor índice de conhecimento sobre a existência da emissora (17%) e nela o hábito de assisti-la é indicativamente menor, de 6%, inferior à média nacional de 10%. O hábito é indicativamente maior nas regiões Norte/Centro-Oeste, onde 12% declaram assistir à TV Brasil regularmente, e é de 11% nas regiões Sudeste e Nordeste.
A diretoria da Empresa Brasil de Comunicação considerou os resultados altamente satisfatórios, considerando-se o fato de a criação da emissora ainda ser recente, o desconhecimento, que ainda é grande, sobre sua existência, e o fato de dispor de apenas quatro canais abertos (Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão), o que se agrava com o fato de o canal de São Paulo ser o 69, na banda UHF. - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
terça-feira, 13 de outubro de 2009
MANCHETES DO DIA
Valor Econômico: Plano de inclusão digital atingirá 4.245 municípios
Jornal do Brasil: Caravana acirra disputa eleitoral
Folha de S.Paulo: Programa do MEC prevê subsídio para uniforme
Correio Braziliense: Sai lista de imóveis para servidores do GDF
Correio Braziliense: Sai lista de imóveis para servidores do GDF
O Estado de S.Paulo: Governo garante caixa com fundos especiais
O Globo: Lula assume reduzir em 80% desmatamento na Amazônia
Estado de Minas: Onde está o emprego que você procura
Zero Hora: Polícias multam 100 por hora no feriadão nas rodovias gaúchas
O Globo: Lula assume reduzir em 80% desmatamento na Amazônia
Estado de Minas: Onde está o emprego que você procura
Zero Hora: Polícias multam 100 por hora no feriadão nas rodovias gaúchas
Diário do Nordeste: Cilada da compra sem juros
A Tarde: Setor hoteleiro criará 8 mil empregos
Correio do Povo: Imprudência nas estradas do RS
A Tarde: Setor hoteleiro criará 8 mil empregos
Correio do Povo: Imprudência nas estradas do RS
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
POLÍTICA DE CONCURSOS DO GOVERNO PRIORIZA SETORES ESSENCIAIS PARA A POPULAÇÃO
A política de recomposição da força de trabalho no período de 2003 a 2008, no Poder Executivo federal, priorizou áreas estratégicas para o atendimento à população como educação, fiscalização e segurança pública. É o que mostra estudo elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento – SEGES com um levantamento dos concursos autorizados desde 2003. Assim, do total de 57 mil ingressos líquidos no período, 29 mil foram destinados para a Educação, sendo 14 mil de professores.
Para o secretário de Gestão, Marcelo Viana, a política de recomposição que vem sendo adotada nos últimos anos valoriza a distribuição setorial e a qualificação. “Queremos fortalecer a atividade dos órgãos existentes e criar novas estruturas em setores que são fundamentais para o desenvolvimento do país e nos padrões esperados pela sociedade”. Isso passa, segundo o secretário Marcelo Viana, por recrutar pessoal qualificado e resolver outras questões emergenciais, como recomposição constante do quadro e substituir trabalhadores terceirizados em situação irregular.
A administração pública federal conta hoje com 542.843 servidores civis ativos, posição de maio de 2009, em comparação a 485.741, em janeiro de 2003. Na prática, isso representa 57 mil servidores a mais, atuando em áreas estratégicas como Educação e Segurança Pública.
O documento complementa estudo anterior elaborado pelo Planejamento em 2008 e divulgado no começo deste ano, intitulado “O mito do inchaço da Força de Trabalho do Executivo Federal”.
No período 2003-2009 foram autorizadas 160,7 mil vagas para a realização de concurso público. Segundo o estudo da Secretaria de Gestão, o crescimento nos quadros da administração federal, de 57.102 novos servidores, expressivamente menor em relação às vagas autorizadas, decorreu de aposentadorias, falecimentos, e outras exclusões. Outro motivo foi a rotatividade de aprovados em mais de um concurso que se transferem de carreiras consideradas pouco atrativas para outras.
No caso das aposentadorias, aproximadamente 40% dos servidores civis ativos do Poder Executivo já ingressaram na faixa de 50 anos ou mais de idade. O fato reforça a necessidade de concursos, segundo o documento, que diz que em alguns órgãos e entidades do governo federal o processo de envelhecimento é ainda mais crítico. O Banco Central é citado como exemplo nesse processo, por ter em seus quadros expressivo número de servidores que ingressaram no serviço público na década de 70.
Crescimento setorial – A política de concursos para fortalecer a capacidade dos órgãos, no caso do setorial Educação, visou especialmente fortalecer as Instituições Federais de Ensino (IFES) e os Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs). A medida, evidenciada na criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), representou o reforço de 29.226 novos servidores, dos quais 14 mil professores.
Na área da Justiça, o acréscimo líquido de servidores é de 7,6 mil. O percentual de crescimento de 37% beneficia especialmente as atividades da segurança pública. Em razão dos concursos, a Polícia Federal ampliou sua presença no país, com o adicional de 3.631 servidores. O levantamento também revela que houve um aumento líquido de 1.889 Policiais Rodoviários Federais e informa que está em curso o processo de implantação e profissionalização da Defensoria Pública da União.
O quadro efetivo da administração cresceu também em órgãos como Advocacia-Geral da União (defesa da União), Fazenda (Receita Federal), Controladoria-Geral da União e Planejamento (Gestão, PAC).
O quadro de pessoal do Ministério da Fazenda cresceu 24,5%, principalmente por conta da Receita Federal, que se aparelha para melhorar a arrecadação e combater a sonegação de impostos. Na Presidência da República o destaque foi para a Controladoria-Geral da União, cuja força de trabalho é responsável pelas ações de transparência e combate à corrupção. No Ministério do Planejamento, houve aumento de cerca de quatro mil novos servidores, com destaque para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e carreiras com exercício descentralizado, como por exemplo, a Carreira de Infraestrutura, a serviço do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Outra prioridade foram as contratações de Peritos Médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para ampliar a capilaridade da rede de agências. Outra frente de novas vagas atendeu à estruturação das Agências Reguladoras. As autorizações para mais de 15 mil vagas na Saúde possibilitaram a reposição de pessoal na Administração Direta, em hospitais, núcleos regionais e institutos ligados ao setor.
As 15 mil vagas abertas na Saúde visaram evitar a erosão dos quadros. Houve um aumento de 1.410 servidores. Na Previdência Social, as quase 16 mil vagas oferecidas permitiram manter o número de servidores no patamar de 39,5 mil. Houve migração de servidores da Carreira de Auditor Fiscal da Previdência para a Fazenda, por ocasião da criação da Receita Federal do Brasil. - Ministério do Planejamento
Para o secretário de Gestão, Marcelo Viana, a política de recomposição que vem sendo adotada nos últimos anos valoriza a distribuição setorial e a qualificação. “Queremos fortalecer a atividade dos órgãos existentes e criar novas estruturas em setores que são fundamentais para o desenvolvimento do país e nos padrões esperados pela sociedade”. Isso passa, segundo o secretário Marcelo Viana, por recrutar pessoal qualificado e resolver outras questões emergenciais, como recomposição constante do quadro e substituir trabalhadores terceirizados em situação irregular.
A administração pública federal conta hoje com 542.843 servidores civis ativos, posição de maio de 2009, em comparação a 485.741, em janeiro de 2003. Na prática, isso representa 57 mil servidores a mais, atuando em áreas estratégicas como Educação e Segurança Pública.
O documento complementa estudo anterior elaborado pelo Planejamento em 2008 e divulgado no começo deste ano, intitulado “O mito do inchaço da Força de Trabalho do Executivo Federal”.
No período 2003-2009 foram autorizadas 160,7 mil vagas para a realização de concurso público. Segundo o estudo da Secretaria de Gestão, o crescimento nos quadros da administração federal, de 57.102 novos servidores, expressivamente menor em relação às vagas autorizadas, decorreu de aposentadorias, falecimentos, e outras exclusões. Outro motivo foi a rotatividade de aprovados em mais de um concurso que se transferem de carreiras consideradas pouco atrativas para outras.
No caso das aposentadorias, aproximadamente 40% dos servidores civis ativos do Poder Executivo já ingressaram na faixa de 50 anos ou mais de idade. O fato reforça a necessidade de concursos, segundo o documento, que diz que em alguns órgãos e entidades do governo federal o processo de envelhecimento é ainda mais crítico. O Banco Central é citado como exemplo nesse processo, por ter em seus quadros expressivo número de servidores que ingressaram no serviço público na década de 70.
Crescimento setorial – A política de concursos para fortalecer a capacidade dos órgãos, no caso do setorial Educação, visou especialmente fortalecer as Instituições Federais de Ensino (IFES) e os Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs). A medida, evidenciada na criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), representou o reforço de 29.226 novos servidores, dos quais 14 mil professores.
Na área da Justiça, o acréscimo líquido de servidores é de 7,6 mil. O percentual de crescimento de 37% beneficia especialmente as atividades da segurança pública. Em razão dos concursos, a Polícia Federal ampliou sua presença no país, com o adicional de 3.631 servidores. O levantamento também revela que houve um aumento líquido de 1.889 Policiais Rodoviários Federais e informa que está em curso o processo de implantação e profissionalização da Defensoria Pública da União.
O quadro efetivo da administração cresceu também em órgãos como Advocacia-Geral da União (defesa da União), Fazenda (Receita Federal), Controladoria-Geral da União e Planejamento (Gestão, PAC).
O quadro de pessoal do Ministério da Fazenda cresceu 24,5%, principalmente por conta da Receita Federal, que se aparelha para melhorar a arrecadação e combater a sonegação de impostos. Na Presidência da República o destaque foi para a Controladoria-Geral da União, cuja força de trabalho é responsável pelas ações de transparência e combate à corrupção. No Ministério do Planejamento, houve aumento de cerca de quatro mil novos servidores, com destaque para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e carreiras com exercício descentralizado, como por exemplo, a Carreira de Infraestrutura, a serviço do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Outra prioridade foram as contratações de Peritos Médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para ampliar a capilaridade da rede de agências. Outra frente de novas vagas atendeu à estruturação das Agências Reguladoras. As autorizações para mais de 15 mil vagas na Saúde possibilitaram a reposição de pessoal na Administração Direta, em hospitais, núcleos regionais e institutos ligados ao setor.
As 15 mil vagas abertas na Saúde visaram evitar a erosão dos quadros. Houve um aumento de 1.410 servidores. Na Previdência Social, as quase 16 mil vagas oferecidas permitiram manter o número de servidores no patamar de 39,5 mil. Houve migração de servidores da Carreira de Auditor Fiscal da Previdência para a Fazenda, por ocasião da criação da Receita Federal do Brasil. - Ministério do Planejamento
MANCHETES DO DIA
Folha de S.Paulo: Governo segura restituição do IR
O Estado de S.Paulo: Governo quer neutralizar auditorias em grandes obras
Jornal do Brasil: O perigo ronda a sua casa
O Globo: Estado promete pacificar mais 43 favelas até 2010
Valor Econômico: Crédito imobiliário retorna e mercado retoma projetos
Correio Braziliense: Reajuste escolar é o dobro da inflação
Correio do Povo: Enem muda datas de vestibulares
Zero Hora: Safra gaúcha tem projeção de recorde
O Estado de S.Paulo: Governo quer neutralizar auditorias em grandes obras
Jornal do Brasil: O perigo ronda a sua casa
O Globo: Estado promete pacificar mais 43 favelas até 2010
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Correio Braziliense: Reajuste escolar é o dobro da inflação
Correio do Povo: Enem muda datas de vestibulares
Zero Hora: Safra gaúcha tem projeção de recorde
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Candidatos têm regras mais claras nos concursos federais
Os candidatos aos cargos federais terão direito a concursos mais transparentes e com regras comuns a todos os órgãos. O Decreto presidencial 6.944, de 21 de agosto de 2009, estabelece novas medidas para melhorar o funcionamento das instituições do governo federal. Com ele, o governo revogou sete decretos e outras disposições, alinhando a legislação em um ato único.
A medida relaciona as competências do Ministério do Planejamento sobre concursos, cita os órgãos que a partir de agora serão responsáveis pela realização de seus próprios concursos, como é o caso da Defensoria Pública, descreve o que deve constar nos editais e traz, como novidade, a realização de concurso público para a formação de cadastro reserva, em casos especiais.
Outra inovação diz respeito à homologação dos concursos. O número de aprovados deverá seguir os quantitativos do Anexo II deste Decreto. A finalidade do novo mecanismo é permitir uma homologação maior do número de candidatos aprovados em proporção à quantidade de vagas previstas nos editais, principalmente nos concursos de abrangência nacional, com número pequeno de vagas para algumas localidades. A medida pretende solucionar problemas relacionados com desistências de candidatos aprovados, possibilitando a convocação do próximo candidato classificado.
Também é novidade a exigência da realização de exame psicotécnico, se essa for a determinação da Carreira para a qual serão oferecidas as vagas. Estabelece, ainda, que prova oral ou de defesa de memorial deva ser realizada em sessão pública gravada, como uma condição de proteção para o candidato.
Confira algumas normas:
1- O Ministério do Planejamento autoriza os concursos, exceto nas carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador Federal, Defensor Público da União e Diplomata;
2- O Planejamento decide também sobre a ocupação de cargos e empregos públicos na administração federal, exceto para o de professor e na contratação de docente substituto;
3- Excepcionalmente poderá ser autorizada a realização de concurso público para formação de cadastro reserva para provimento futuro de cargos efetivos destinados às atividades administrativas, de apoio técnico ou operacional dos planos de cargos e carreiras do Poder Executivo federal;
4- Durante a validade do concurso público, o Planejamento poderá autorizar a nomeação de candidatos aprovados e não convocados, podendo ultrapassar em até 50% do total original de vagas;
5- O concurso público será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuser a lei ou o regulamento do respectivo plano de carreira. No caso do concurso em duas etapas, a segunda será constituída de curso ou programa de formação, de caráter eliminatório e classificatório, ressalvada disposição diversa em lei específica.
A medida relaciona as competências do Ministério do Planejamento sobre concursos, cita os órgãos que a partir de agora serão responsáveis pela realização de seus próprios concursos, como é o caso da Defensoria Pública, descreve o que deve constar nos editais e traz, como novidade, a realização de concurso público para a formação de cadastro reserva, em casos especiais.
Outra inovação diz respeito à homologação dos concursos. O número de aprovados deverá seguir os quantitativos do Anexo II deste Decreto. A finalidade do novo mecanismo é permitir uma homologação maior do número de candidatos aprovados em proporção à quantidade de vagas previstas nos editais, principalmente nos concursos de abrangência nacional, com número pequeno de vagas para algumas localidades. A medida pretende solucionar problemas relacionados com desistências de candidatos aprovados, possibilitando a convocação do próximo candidato classificado.
Também é novidade a exigência da realização de exame psicotécnico, se essa for a determinação da Carreira para a qual serão oferecidas as vagas. Estabelece, ainda, que prova oral ou de defesa de memorial deva ser realizada em sessão pública gravada, como uma condição de proteção para o candidato.
Confira algumas normas:
1- O Ministério do Planejamento autoriza os concursos, exceto nas carreiras de Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional e Procurador Federal, Defensor Público da União e Diplomata;
2- O Planejamento decide também sobre a ocupação de cargos e empregos públicos na administração federal, exceto para o de professor e na contratação de docente substituto;
3- Excepcionalmente poderá ser autorizada a realização de concurso público para formação de cadastro reserva para provimento futuro de cargos efetivos destinados às atividades administrativas, de apoio técnico ou operacional dos planos de cargos e carreiras do Poder Executivo federal;
4- Durante a validade do concurso público, o Planejamento poderá autorizar a nomeação de candidatos aprovados e não convocados, podendo ultrapassar em até 50% do total original de vagas;
5- O concurso público será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuser a lei ou o regulamento do respectivo plano de carreira. No caso do concurso em duas etapas, a segunda será constituída de curso ou programa de formação, de caráter eliminatório e classificatório, ressalvada disposição diversa em lei específica.
MANCHETES DO DIA
Valor Econômico: Grandes empresas firmam compromissos ambientais
Folha de S.Paulo: Mais demissões pioram crise na Receita
O Estado de S.Paulo: PMDB cobra ainda mais do governo e paralisa Câmara
Jornal do Brasil: Voltam as obras na Cidade da Música
O Globo: Pré-sal: Cabral e Hartung recusam convite de Lula
Correio Braziliense: Senado em crise amplia regalias
Estado de Minas: Tecnologia para criar emprego
Correio do Povo: Avança reajuste da aposentadoria
Zero Hora: Aposentados terão 6% de reajuste em janeiro
Folha de S.Paulo: Mais demissões pioram crise na Receita
O Estado de S.Paulo: PMDB cobra ainda mais do governo e paralisa Câmara
Jornal do Brasil: Voltam as obras na Cidade da Música
O Globo: Pré-sal: Cabral e Hartung recusam convite de Lula
Correio Braziliense: Senado em crise amplia regalias
Estado de Minas: Tecnologia para criar emprego
Correio do Povo: Avança reajuste da aposentadoria
Zero Hora: Aposentados terão 6% de reajuste em janeiro
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
MÉDIA SALARIAL
O professor Ricardo Bergamini detalha os salários médios pagos no Brasil.
A média dos 1.386.485 servidores do Poder Executivo é R$ 5.361,00.
O Executivo Militar de 759 mil indivíduos é R$ 3.841,00.
Os 35.586 servidores do Legislativo ganham uma média de R$ 12.645,00.
O Judiciário com 116.584 servidores ganha uma média de R$ 12.645,00.
O pior de longe é servir a Defesa!
De acordo com o professor o salário médio dos trabalhadores formais da iniciativa privada (CLT) é R$ 1.312,00 ou seja, 72% menor dos que trabalham para a União.
Salário médio, lembre-se, é o total do valor dividido pelo número dos que recebem.
Ricardo Bergamini é escritor, articulista e professor de economia (ricoberga@terra.com.br.
A média dos 1.386.485 servidores do Poder Executivo é R$ 5.361,00.
O Executivo Militar de 759 mil indivíduos é R$ 3.841,00.
Os 35.586 servidores do Legislativo ganham uma média de R$ 12.645,00.
O Judiciário com 116.584 servidores ganha uma média de R$ 12.645,00.
O pior de longe é servir a Defesa!
De acordo com o professor o salário médio dos trabalhadores formais da iniciativa privada (CLT) é R$ 1.312,00 ou seja, 72% menor dos que trabalham para a União.
Salário médio, lembre-se, é o total do valor dividido pelo número dos que recebem.
Ricardo Bergamini é escritor, articulista e professor de economia (ricoberga@terra.com.br.
Usain Bolt segue rotina de vitórias e recordes e encanta o mundo
Os adversários, concentrados, nem piscavam enquanto cada finalista dos 200m era apresentado. A câmera chega a Usain Bolt, e o jamaicano ri, manda beijos e diz: “Esperem, estou chegando”. Passam-se 19s19, o fenômeno das pistas cruza em primeiro lugar, com recorde mundial, e olha para o cronômetro para ter certeza de que havia quebrado mais uma barreira. Outra vez, a câmera aproxima-se e Bolt fala: “Eu sou o garoto. Aquele que é o número 1”. Nas arquibancadas, bandeiras da Jamaica tornam o Estádio Olímpico de Berlim um mar nas cores amarela e verde.
Usain Bolt tornou-se tão idolatrado na Alemanha que parece um atleta do país anfitrião do Mundial de Atletismo. Basta o jamaicano competir para o frisson tomar conta do estádio que viu o mito Jesse Owens conquistar quatro ouros.
Mais que superar limites, Bolt aproveita a fama graças a seu carisma. Diferentemente dos americanos que dominavam as provas de velocidade até a consolidação do jamaicano, Bolt faz questão de ser simpático, parar para assinar autógrafos e tirar fotos. Mesmo quando repete que sua meta é tornar-se um mito, Bolt não soa arrogante.
– Continuo dizendo a vocês que quero ser uma lenda – disse o jamaicano, após o segundo ouro neste Mundial: no domingo, ele levou os 100m, com recorde de 9s58. – Não penso em recordes. Não ponho pressão sobre mim. Sei o que fazer e só vou lá e executo. Fiz um bom trabalho. Estou a caminho de me tornar uma lenda, e isso me deixa bastante feliz.
No período de um ano, de agosto do ano passado até agora, Bolt colecionou ouros e recordes. Nos Jogos de Pequim-2008, foi campeão olímpico dos 100m (9s69), dos 200m (19s30) e revezamento 4x100m (37s10), todos com as melhores marcas do planeta. Em Berlim, levou a vitória nos 100m, baixando seu recorde para 9s58. E, nesta quinta-feira, reduziu o tempo dos 200m em 11 centésimos: 19s19.
Usain Bolt tornou-se tão idolatrado na Alemanha que parece um atleta do país anfitrião do Mundial de Atletismo. Basta o jamaicano competir para o frisson tomar conta do estádio que viu o mito Jesse Owens conquistar quatro ouros.
Mais que superar limites, Bolt aproveita a fama graças a seu carisma. Diferentemente dos americanos que dominavam as provas de velocidade até a consolidação do jamaicano, Bolt faz questão de ser simpático, parar para assinar autógrafos e tirar fotos. Mesmo quando repete que sua meta é tornar-se um mito, Bolt não soa arrogante.
– Continuo dizendo a vocês que quero ser uma lenda – disse o jamaicano, após o segundo ouro neste Mundial: no domingo, ele levou os 100m, com recorde de 9s58. – Não penso em recordes. Não ponho pressão sobre mim. Sei o que fazer e só vou lá e executo. Fiz um bom trabalho. Estou a caminho de me tornar uma lenda, e isso me deixa bastante feliz.
No período de um ano, de agosto do ano passado até agora, Bolt colecionou ouros e recordes. Nos Jogos de Pequim-2008, foi campeão olímpico dos 100m (9s69), dos 200m (19s30) e revezamento 4x100m (37s10), todos com as melhores marcas do planeta. Em Berlim, levou a vitória nos 100m, baixando seu recorde para 9s58. E, nesta quinta-feira, reduziu o tempo dos 200m em 11 centésimos: 19s19.
Taxa de desemprego de julho é a menor desde 2002
O índice de desocupação do mês de julho ficou em 8%. O número é o menor para o mês, desde 2002 (11,9%). A pesquisa é do IBGE e engloba os percentuais das seis principais metrópoles brasileiras: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Se comparada ao mês anterior, junho, e a julho de 2008, a taxa se manteve estável.O número de pessoas desocupadas é de 1,9 milhão e o de ocupadas, 21,3 milhões (1,1% maior que julho do ano passado).
O rendimento médio real habitual dos indivíduos empregados, R$ 1.323,30, no conjunto das seis regiões pesquisadas, subiu 0,5% na comparação mensal e 3,4% no ano. No âmbito regional, em comparação a julho de 2008, houve altas em Porto Alegre (1,7%), Recife (5,1%), Rio de Janeiro (4,2%) e Salvador (3,3%) e quedas em Belo Horizonte (-1,6%) e São Paulo (-1,9%). No ano, todas as seis regiões registraram altas.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados, R$ 28,2 bilhões, cresceu 0,9% em comparação a maio último. Já o rendimento domiciliar per capita ficou estável em relação a junho e teve alta de 2,5% comparado a julho do ano passado.
Houve estabilidade no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas, tanto na comparação mensal quanto na anual. No âmbito regional, houve queda (- 11,3%) em relação ao mês anterior na região de Belo Horizonte e em comparação a julho de 2008, o Rio de Janeiro também apresentou queda, - 15,2%. - Brasil, um país de todos.
O rendimento médio real habitual dos indivíduos empregados, R$ 1.323,30, no conjunto das seis regiões pesquisadas, subiu 0,5% na comparação mensal e 3,4% no ano. No âmbito regional, em comparação a julho de 2008, houve altas em Porto Alegre (1,7%), Recife (5,1%), Rio de Janeiro (4,2%) e Salvador (3,3%) e quedas em Belo Horizonte (-1,6%) e São Paulo (-1,9%). No ano, todas as seis regiões registraram altas.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados, R$ 28,2 bilhões, cresceu 0,9% em comparação a maio último. Já o rendimento domiciliar per capita ficou estável em relação a junho e teve alta de 2,5% comparado a julho do ano passado.
Houve estabilidade no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas, tanto na comparação mensal quanto na anual. No âmbito regional, houve queda (- 11,3%) em relação ao mês anterior na região de Belo Horizonte e em comparação a julho de 2008, o Rio de Janeiro também apresentou queda, - 15,2%. - Brasil, um país de todos.
MANCHETES DO DIA
Folha de S. Paulo: Insatisfeitos podem deixar PT, diz Lula
o Estado de S. Paulo: Sarney valida mais 45 atos secretos e favorece sobrinha
O Globo: Planalto quer senador que ajudou a salvar Sarney na liderança do PT
Jornal do Brasil: Mercadante anuncia nesta sexta-feira se deixa liderança do PT no Senado
Correio Brasiliense: Mesa diretora do Senado valida mais 36 atos secretos
Zero Hora: Yeda transfere à União o destino dos pedágios
Estado de Minas: Lula tenta apagar incêndio no PT
o Estado de S. Paulo: Sarney valida mais 45 atos secretos e favorece sobrinha
O Globo: Planalto quer senador que ajudou a salvar Sarney na liderança do PT
Jornal do Brasil: Mercadante anuncia nesta sexta-feira se deixa liderança do PT no Senado
Correio Brasiliense: Mesa diretora do Senado valida mais 36 atos secretos
Zero Hora: Yeda transfere à União o destino dos pedágios
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Saúde suína
A minoria americana bem informada, inclusive conservadora, sabe que a saúde do Estados Unidos é pior do que a de qualquer país rico. Na escala da ONU, a qualidade da assistência médica dos EUA aparece em 37º lugar, embora o país gaste o dobro e até três vezes mais por cabeça do que qualquer país europeu e o Japão. Os gringos têm mais doenças e vivem menos do que os outros ricos. Não há como fabricar este número.
E a saúde aqui não mata só a população. O governo freou a indústria americana quando já estava com um pé na cova, mas todas empresas e quem faz seguro individual pagam preços absurdos por qualidade duvidosa. Quase metade das falências do ano passado foi atribuída a custos com saúde. E pior. Se você é rico ou político influente, o serviço é da melhor qualidade. Um dos meus filhos sentiu uma dor muito forte do lado direito da cintura e às 23h fomos para a emergência do hospital. Depois de 2 ou 3 horas para ser admitido, os médicos começaram uma série interminável de exames. Menos de 12 horas depois, frustrado com os exames sem definição e pelo cenário, fugiu do hospital. Mas não da conta: US$ 21 mil.
O seguro pagou até o último centavo, mas ate hoje não sabemos o que ele teve, e a dor volta e meia reaparece. O golpe do hospital é pegar quem tem um bom seguro e lavar a égua para compensar os que chegam sem seguro.
Lobby
Quase 40 milhões de americanos não têm seguro. Um dos objetivos da reforma de Obama é eliminar exames desnecessários, mas o lobby combinado das seguradoras, associações médicas, hospitais e indústria farmacêutica até hoje envenenou todas as tentativas sérias de reforma.
Uma das pioneiras foi a do presidente Truman, que queria, como Obama, criar umserviço de saúde pública em 1949. O lobby da American Medical Association (AMA) enterrou a proposta.
Os conservadores republicanos sabem que o sistema está podre e pode quebrar o país, mas para eles, agora, é mais importante cortar o embalo político de Obama, que cai nas pesquisas. Isso pode mudar a composição do Congresso nas próximas eleições. Mas pode sair pela culatra. Um dos esquemas é aterrorizar os velhos com o argumento que a verba do excelente programa Medicare, que cuida dos americanos com mais de 65 anos, vai ser cortada para criar o sistema público de Obama. Esta foi uma das fontes do boato de que o programa público iria criar esquadrões da morte que decidiriam quem merece viver ou morrer, e que “Obama vai desligar a vovó da tomada da UTI”.
O escritor Richard Dooling, autor do romance Critical Care, é um dos poucos que têm a coragem de dizer que o gasto com os velhos americanos é criminoso: “Oito milhões de crianças neste país não têm seguro, mas os pais delas pagam 3% dos salários para sustentar o Medicare e garantir que septuagenários e octogenários vão receber os remédios caros para doenças banais, implantes de joelhos, tratamentos para impotência e cuidados intensivos”. Para Dooling, não deveria haver nem um centavo federal disponível para pessoas com mais de 85 anos na UTI. Eu estou com ele.
Gafes
O Medicare (para quem tem mais de 65 anos) e o Medicaid (para os pobres), são sistemas estatais e funcionam, mas a criação de um sistema gerido pelo governo para garantir assistência médica para os 40 milhões de não segurados é, segundo os republicanos, “comunismo”, “nazismo” ou “socialismo”. Você ficaria estupefato com os debates entre os congressistas e seus constituintes.
Nesta campanha contra a reforma de Obama, além do espírito de porco republicano, comete-se gafes e injustiças, e a ignorância americana sobre a saúde dos outros é monumental. França, Grã-Bretanha, Canadá e Suíça têm sistemas estatais diferentes que oferecem qualidade a preços mais baixos, mas na campanha de desinformação conservadora, franceses, britânicos, suíços e japoneses estão morrendo nas portas dos hospitais à espera de cirurgias.
Uma das maiores gafes foi do jornal Investors Business Daily. Num editorial, assombrou seus leitores usando o físico britânico Stephen Hawkins, quase 100% paralisado. Segundo o jornal, o físico estaria morto há muitos anos se dependesse do sistema de saúde britânico. Não só o físico dependeu e foi salvo pelo sistema britânico, como saiu em defesa dele como milhares de compatriotas ultrajados pelas ofensas americanas. Ninguém argumenta que o serviço de saúde público britânico seja o melhor do mundo, mas um estudo há três ou quatro anos revelou que o mais pobre dos britânicos tem saúde e serviço médico comparáveis ao mais rico americano. Na Grã-Bretanha agora se referem aos Estados Unidos como “The country of the fee”(“O país dos que pagam”).
Este ano meu seguro médico subiu 23%. Nos últimos oito anos, subiu 109%, e hoje pago US$ 1,5 mil por mês para três pessoas e por menos serviços. Meus pagamentos aos médicos e pelos remédios aumentam a cada ano. Quando falei com o corretor da seguradora, disse a ele que era uma canalhice, que são todos uns bandidos, filhos da mãe, e que o Obama vai arrebentar com eles.
Vai nada. Tente pegar um porco sujo de lama. As seguradoras deslizam mais que senadores brasileiros. Com reforma ou sem reforma, elas vão sair ganhando. - Lucas Mendes, De Nova York para a BBC Brasil
E a saúde aqui não mata só a população. O governo freou a indústria americana quando já estava com um pé na cova, mas todas empresas e quem faz seguro individual pagam preços absurdos por qualidade duvidosa. Quase metade das falências do ano passado foi atribuída a custos com saúde. E pior. Se você é rico ou político influente, o serviço é da melhor qualidade. Um dos meus filhos sentiu uma dor muito forte do lado direito da cintura e às 23h fomos para a emergência do hospital. Depois de 2 ou 3 horas para ser admitido, os médicos começaram uma série interminável de exames. Menos de 12 horas depois, frustrado com os exames sem definição e pelo cenário, fugiu do hospital. Mas não da conta: US$ 21 mil.
O seguro pagou até o último centavo, mas ate hoje não sabemos o que ele teve, e a dor volta e meia reaparece. O golpe do hospital é pegar quem tem um bom seguro e lavar a égua para compensar os que chegam sem seguro.
Lobby
Quase 40 milhões de americanos não têm seguro. Um dos objetivos da reforma de Obama é eliminar exames desnecessários, mas o lobby combinado das seguradoras, associações médicas, hospitais e indústria farmacêutica até hoje envenenou todas as tentativas sérias de reforma.
Uma das pioneiras foi a do presidente Truman, que queria, como Obama, criar umserviço de saúde pública em 1949. O lobby da American Medical Association (AMA) enterrou a proposta.
Os conservadores republicanos sabem que o sistema está podre e pode quebrar o país, mas para eles, agora, é mais importante cortar o embalo político de Obama, que cai nas pesquisas. Isso pode mudar a composição do Congresso nas próximas eleições. Mas pode sair pela culatra. Um dos esquemas é aterrorizar os velhos com o argumento que a verba do excelente programa Medicare, que cuida dos americanos com mais de 65 anos, vai ser cortada para criar o sistema público de Obama. Esta foi uma das fontes do boato de que o programa público iria criar esquadrões da morte que decidiriam quem merece viver ou morrer, e que “Obama vai desligar a vovó da tomada da UTI”.
O escritor Richard Dooling, autor do romance Critical Care, é um dos poucos que têm a coragem de dizer que o gasto com os velhos americanos é criminoso: “Oito milhões de crianças neste país não têm seguro, mas os pais delas pagam 3% dos salários para sustentar o Medicare e garantir que septuagenários e octogenários vão receber os remédios caros para doenças banais, implantes de joelhos, tratamentos para impotência e cuidados intensivos”. Para Dooling, não deveria haver nem um centavo federal disponível para pessoas com mais de 85 anos na UTI. Eu estou com ele.
Gafes
O Medicare (para quem tem mais de 65 anos) e o Medicaid (para os pobres), são sistemas estatais e funcionam, mas a criação de um sistema gerido pelo governo para garantir assistência médica para os 40 milhões de não segurados é, segundo os republicanos, “comunismo”, “nazismo” ou “socialismo”. Você ficaria estupefato com os debates entre os congressistas e seus constituintes.
Nesta campanha contra a reforma de Obama, além do espírito de porco republicano, comete-se gafes e injustiças, e a ignorância americana sobre a saúde dos outros é monumental. França, Grã-Bretanha, Canadá e Suíça têm sistemas estatais diferentes que oferecem qualidade a preços mais baixos, mas na campanha de desinformação conservadora, franceses, britânicos, suíços e japoneses estão morrendo nas portas dos hospitais à espera de cirurgias.
Uma das maiores gafes foi do jornal Investors Business Daily. Num editorial, assombrou seus leitores usando o físico britânico Stephen Hawkins, quase 100% paralisado. Segundo o jornal, o físico estaria morto há muitos anos se dependesse do sistema de saúde britânico. Não só o físico dependeu e foi salvo pelo sistema britânico, como saiu em defesa dele como milhares de compatriotas ultrajados pelas ofensas americanas. Ninguém argumenta que o serviço de saúde público britânico seja o melhor do mundo, mas um estudo há três ou quatro anos revelou que o mais pobre dos britânicos tem saúde e serviço médico comparáveis ao mais rico americano. Na Grã-Bretanha agora se referem aos Estados Unidos como “The country of the fee”(“O país dos que pagam”).
Este ano meu seguro médico subiu 23%. Nos últimos oito anos, subiu 109%, e hoje pago US$ 1,5 mil por mês para três pessoas e por menos serviços. Meus pagamentos aos médicos e pelos remédios aumentam a cada ano. Quando falei com o corretor da seguradora, disse a ele que era uma canalhice, que são todos uns bandidos, filhos da mãe, e que o Obama vai arrebentar com eles.
Vai nada. Tente pegar um porco sujo de lama. As seguradoras deslizam mais que senadores brasileiros. Com reforma ou sem reforma, elas vão sair ganhando. - Lucas Mendes, De Nova York para a BBC Brasil
MANCHETES DO DIA
Folha de S.Paulo: PT obedece a Lula e salva Sarney
O Estado de S.Paulo: PT ajuda a engavetar caso Sarney e entra em crise
Jornal do Brasil: Economia global já está de volta à estabilização
O Globo: Absolvição de Sarney e saída de Marina estremecem o PT
Valor Econômico: Crise nas usinas favorece empresas de combustível
Correio Braziliense: A estrela estilhaçada
Estado de Minas: 2.545 novas vagas no serviço público
Diário do Nordeste: Grávidas de risco sem leitos nos hospitais de Fortaleza
Correio do Povo: Sarney é poupado de tudo
Zero Hora: Agrado ao MST em época de Expointer revolta ruralistas
O Estado de S.Paulo: PT ajuda a engavetar caso Sarney e entra em crise
Jornal do Brasil: Economia global já está de volta à estabilização
O Globo: Absolvição de Sarney e saída de Marina estremecem o PT
Valor Econômico: Crise nas usinas favorece empresas de combustível
Correio Braziliense: A estrela estilhaçada
Estado de Minas: 2.545 novas vagas no serviço público
Diário do Nordeste: Grávidas de risco sem leitos nos hospitais de Fortaleza
Correio do Povo: Sarney é poupado de tudo
Zero Hora: Agrado ao MST em época de Expointer revolta ruralistas
sábado, 20 de junho de 2009
Fome vai atingir recorde de 1 bilhão de pessoas em 2009, diz FAO
O número de pessoas que passam fome no mundo chegará neste ano ao recorde histórico de 1 bilhão, segundo a projeção mais atualizada da FAO, o braço da ONU para a agricultura e alimentação, divulgada nesta sexta-feira.
A situação, que a organização descreve como "uma combinação perigosa de desaceleração econômica e preços de alimentos que insistem em se manter alto em muitos países", deve fazer com que 100 milhões de pessoas sejam empurradas para baixo da linha da pobreza.
"Embora importante progresso tenha sido obtido para reduzir a fome crônica na década de 1980 e na primeira metade de 1990, a fome aumentou inexoravelmente durante a última década", diz a organização.
"O número de famintos aumentou entre 1995-97 e 2004-06 em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina e no Caribe", acrescenta a FAO. "Mas inclusive nesta região os progressos históricos na redução da fome foram anulados como consequência da alta dos preços dos alimentos e da atual crise econômica."
Segundo o relatório, "a crise econômica se produz como continuação da crise alimentar e energética de 2006-08".
"Em termos reais, os preços têm permanecido em média 24% acima dos de 2006", acrescenta a entidade. "Para os consumidores pobres, que gastam até 60% de sua renda em alimentos básicos, isso significa efetivamente uma forte redução de seu poder aquisitivo."
Emergentes
A organização ressalta que os países pobres e em desenvolvimento são, de longe, os que mais abrigam desnutridos.
E eles são também os mais vulneráveis à crise global: os investimentos direcionados a eles devem cair 32% neste ano (segundo o FMI), assim como o volume de remessas de estrangeiros (entre 5% e 8%, de acordo com o Banco Mundial).
O relatório diz que soma-se a isso uma queda no volume do comércio mundial (entre 5% e 9%, segundo o FMI e a OMC) e a redução no volume de ajuda internacional.
"Não podemos ficar indiferentes à situação atual de insegurança alimentar no mundo", alertou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Ele também pediu mais mecanismos para elevar a produtividade agrícola dos países pobres.
"Esta crise silenciosa da fome, que afeta um em cada seis seres humanos, representa um sério risco para a paz e a segurança mundiais", acrescentou.
Segundo a FAO, muitos dos que passam fome vivem no campo - mas serão os pobres da cidade que, afetados duramente pela piora da situação econômica e pelo aumento do desemprego, terão dificuldades de fazer frente à recessão mundial.
A FAO estima que 642 milhões de pessoas passem fome na região da Ásia e Pacífico. A África Subsaariana possui 265 milhões de pessoas com fome.
Em seguida, vêm a América Latina e Caribe (53 milhões), África do Norte e Oriente Médio (42 milhões) e os países desenvolvidos (15 milhões). BBC Brasil.
A situação, que a organização descreve como "uma combinação perigosa de desaceleração econômica e preços de alimentos que insistem em se manter alto em muitos países", deve fazer com que 100 milhões de pessoas sejam empurradas para baixo da linha da pobreza.
"Embora importante progresso tenha sido obtido para reduzir a fome crônica na década de 1980 e na primeira metade de 1990, a fome aumentou inexoravelmente durante a última década", diz a organização.
"O número de famintos aumentou entre 1995-97 e 2004-06 em todas as regiões do mundo, exceto na América Latina e no Caribe", acrescenta a FAO. "Mas inclusive nesta região os progressos históricos na redução da fome foram anulados como consequência da alta dos preços dos alimentos e da atual crise econômica."
Segundo o relatório, "a crise econômica se produz como continuação da crise alimentar e energética de 2006-08".
"Em termos reais, os preços têm permanecido em média 24% acima dos de 2006", acrescenta a entidade. "Para os consumidores pobres, que gastam até 60% de sua renda em alimentos básicos, isso significa efetivamente uma forte redução de seu poder aquisitivo."
Emergentes
A organização ressalta que os países pobres e em desenvolvimento são, de longe, os que mais abrigam desnutridos.
E eles são também os mais vulneráveis à crise global: os investimentos direcionados a eles devem cair 32% neste ano (segundo o FMI), assim como o volume de remessas de estrangeiros (entre 5% e 8%, de acordo com o Banco Mundial).
O relatório diz que soma-se a isso uma queda no volume do comércio mundial (entre 5% e 9%, segundo o FMI e a OMC) e a redução no volume de ajuda internacional.
"Não podemos ficar indiferentes à situação atual de insegurança alimentar no mundo", alertou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf. Ele também pediu mais mecanismos para elevar a produtividade agrícola dos países pobres.
"Esta crise silenciosa da fome, que afeta um em cada seis seres humanos, representa um sério risco para a paz e a segurança mundiais", acrescentou.
Segundo a FAO, muitos dos que passam fome vivem no campo - mas serão os pobres da cidade que, afetados duramente pela piora da situação econômica e pelo aumento do desemprego, terão dificuldades de fazer frente à recessão mundial.
A FAO estima que 642 milhões de pessoas passem fome na região da Ásia e Pacífico. A África Subsaariana possui 265 milhões de pessoas com fome.
Em seguida, vêm a América Latina e Caribe (53 milhões), África do Norte e Oriente Médio (42 milhões) e os países desenvolvidos (15 milhões). BBC Brasil.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Manchetes do Dia
Folha de S.Paulo: Governo quer comprar e revender casa popular
O Estado de S.Paulo: Senado dos EUA defende plano mais protecionista
Jornal do Brasil: Juros do BC devem cair a 9% este ano
O Globo: Crise já provoca medo de nova onda protecionista
Gazeta Mercantil: BB vai liberar R$ 2,5 bi para estimular venda de carro usado
Valor Econômico: Itaipu e térmicas trazem reajuste maior de energia
Correio Braziliense: "A briga está boa"
Correio do Povo: Chuvas matam 6, desabrigam centenas e destroem estradas
Zero Hora: A nova tragédia do Sul
O Estado de S.Paulo: Senado dos EUA defende plano mais protecionista
Jornal do Brasil: Juros do BC devem cair a 9% este ano
O Globo: Crise já provoca medo de nova onda protecionista
Gazeta Mercantil: BB vai liberar R$ 2,5 bi para estimular venda de carro usado
Valor Econômico: Itaipu e térmicas trazem reajuste maior de energia
Correio Braziliense: "A briga está boa"
Correio do Povo: Chuvas matam 6, desabrigam centenas e destroem estradas
Zero Hora: A nova tragédia do Sul
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Obama telefona para Lula e diz que deseja trabalhar em coordenação
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta segunda-feira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi o primeiro contato entre os dois chefes de Estado desde que o norte-americano foi empossado na presidência, no último dia 20. Na conversa, que durou 25 minutos, Lula e Obama falaram sobre as prioridades do presidente americano no cargo no que diz respeito à sua relação com o Brasil e a América Latina.
Obama se mostrou disposto a trabalhar em cooperação com Lula para fortalecer relação
O porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach, afirmou que Obama se mostrou disposto a trabalhar em cooperação com o presidente brasileiro para fortalecer as relações entre os dois países ao demonstrar "apreço" pelo Brasil.
Segundo Baumbach, Lula parabenizou Obama pela sua posse e ressaltou o trecho do discurso proferido pelo norte-americano no qual defendeu mais cuidado para a parcela mais pobre da população mundial.
Na opinião de Lula, de acordo com o porta-voz, Obama pode "influenciar positivamente a imagem que o mundo, em especial a América Latina, tem dos Estados Unidos".
O presidente brasileiro listou temas que os dois devem conversar no futuro, com ênfase na paz mundial, as relações dos EUA com a América Latina e com a África, a mudança climática, o G-20 (grupo dos países mais ricos do mundo) e a política de biocombustíveis brasileira. Lula ainda defendeu maior cooperação entre os dois países para a missão de paz das Nações Unidas no Haiti. Segundo o porta-voz, Obama concordou com o presidente brasileiro sobre a extensa agenda a ser aprimorada entre o Brasil e os EUA. Na conversa, o presidente norte-americano disse que já instruiu sua equipe de trabalho para aproximar-se do Brasil nas posições que serão apresentadas pelos dois países durante reunião do G-20, prevista para ocorrer em abril, na Inglaterra.
Obama também afirmou, segundo o porta-voz, que os EUA "têm muito a se beneficiar do Brasil" no que diz respeito à política de biocombustíveis desenvolvida pelo governo federal.
Obama se mostrou disposto a trabalhar em cooperação com Lula para fortalecer relação
O porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach, afirmou que Obama se mostrou disposto a trabalhar em cooperação com o presidente brasileiro para fortalecer as relações entre os dois países ao demonstrar "apreço" pelo Brasil.
Segundo Baumbach, Lula parabenizou Obama pela sua posse e ressaltou o trecho do discurso proferido pelo norte-americano no qual defendeu mais cuidado para a parcela mais pobre da população mundial.
Na opinião de Lula, de acordo com o porta-voz, Obama pode "influenciar positivamente a imagem que o mundo, em especial a América Latina, tem dos Estados Unidos".
O presidente brasileiro listou temas que os dois devem conversar no futuro, com ênfase na paz mundial, as relações dos EUA com a América Latina e com a África, a mudança climática, o G-20 (grupo dos países mais ricos do mundo) e a política de biocombustíveis brasileira. Lula ainda defendeu maior cooperação entre os dois países para a missão de paz das Nações Unidas no Haiti. Segundo o porta-voz, Obama concordou com o presidente brasileiro sobre a extensa agenda a ser aprimorada entre o Brasil e os EUA. Na conversa, o presidente norte-americano disse que já instruiu sua equipe de trabalho para aproximar-se do Brasil nas posições que serão apresentadas pelos dois países durante reunião do G-20, prevista para ocorrer em abril, na Inglaterra.
Obama também afirmou, segundo o porta-voz, que os EUA "têm muito a se beneficiar do Brasil" no que diz respeito à política de biocombustíveis desenvolvida pelo governo federal.
Agora aposentadoria por tempo de serviço sai em 30 minutos
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começa a partir desta terça-feira a fazer em apenas 30 minutos a liberação de aposentadorias por tempo de contribuição dos trabalhadores urbanos. Também entrará nesse sistema a concessão do salário-maternidade.
A agilização para esses tipos de benefícios estava prevista para ocorrer somente a partir de março, mas foi a adiantada devido à integração no sistema da Previdência.
Desde o início de janeiro, esse sistema já está valendo para a liberação de benefícios por idade na área urbana. O INSS chega a conceder diariamente até 2.000 aposentadorias por idade.
Para pedir a aposentadoria, o trabalhador deverá agendar o atendimento em um posto do INSS pelo telefone 135 ou pela internet. O benefício só não sairá na hora caso haja falta, no sistema, de algum dado sobre o trabalhador. Nesse caso, ele terá de apresentar documentos para solicitar a inclusão das informações, como vínculos empregatícios que não estão registrados no sistema.
A agilização para esses tipos de benefícios estava prevista para ocorrer somente a partir de março, mas foi a adiantada devido à integração no sistema da Previdência.
Desde o início de janeiro, esse sistema já está valendo para a liberação de benefícios por idade na área urbana. O INSS chega a conceder diariamente até 2.000 aposentadorias por idade.
Para pedir a aposentadoria, o trabalhador deverá agendar o atendimento em um posto do INSS pelo telefone 135 ou pela internet. O benefício só não sairá na hora caso haja falta, no sistema, de algum dado sobre o trabalhador. Nesse caso, ele terá de apresentar documentos para solicitar a inclusão das informações, como vínculos empregatícios que não estão registrados no sistema.
Petrobras vai investir US$ 174,4 bilhões em petróleo, gás e biocombustíveis até 2013
Petrobras vai investir US$ 174 bilhões na exploração e produção de petróleo, gás natural e biocombustíveis até 2013. Deste total, US$ 28,6 bilhões serão investidos este ano. Os números compõem o plano de negócios para o período 2009-2013, detalhado nesta segunda-feira (26) à imprensa. O volume de investimentos é 53% maior do que o previsto anteriormente para o período 2008-2012 e abrange as áreas de exploração e produção, abastecimento, gás e energia, petroquímica, distribuição, corporativo e biocombustíveis. De acordo com a Petrobras, o plano apresenta como meta a ampliação da atuação da companhia com o objetivo de torná-la uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. A empresa incorporou no planejamento os recursos destinados a exploração e desenvolvimento das reservas na camada pré-sal — nova fronteira de exploração de petróleo e gás natural do Brasil. A previsão é de que a exploração do sistema piloto de Tupi seja iniciada em 2010. Outros três sistemas entrarão em produção na Bacia de Santos sendo Tupi 1 e Guará 1 em 2012 e Iara 1 em 2013.
Metas – As metas de produção de petróleo no Brasil estabelecidas no plano são as seguintes: 2.680 mil barris de óleo por dia (bpd) em 2013, 3.340 mil bpd em 2015 e 3.920 mil bpd em 2020. Incluindo o gás natural, a produção doméstica alcançará 3.310 mil barris de óleo equivalente por dia em 2013 (boed), 4.140 mil boed em 2015 (685 mil boed a mais do que a meta do PN 2008-2012) e 5.100 mil boed em 2020. No refino, a carga processada no Brasil em 2013 será de 2.270 mil bpd. A estimativa de produção de óleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior para 2013 é de 3.651 mil boed. De acordo com a empresa, a previsão é de que a refinaria Abreu e Lima, Pernambuco, entre em operação em 2011. No ano seguinte, será a vez do complexo petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). No período, os investimentos em gás e energia crescerão 139%, representando 7% do total.
Exterior – Na atividade internacional, os investimentos seguem concentrados na área de exploração e produção, com foco na América Latina, Oeste da África e Golfo do México e o segmento de biocombustíveis receberá US$ 2,4 bilhões, por meio da nova subsidiária, Petrobras Biocombustível.
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: Governo aumenta burocracia para frear importação
O Estado de S.Paulo: Multinacionais anunciam 86 mil demissões pelo mundo
Jornal do Brasil: 70 mil perdem emprego em menos de 24 horas
O Globo: Obama fixa meta verde para reduzir emissões da frota
Gazeta Mercantil: Desemprego avança e mostra o tamanho da crise no mundo
Valor Econômico: Brasil impõe licença prévia para 60% das importações
Correio Braziliense: Xô, terceirizados
Estado de Minas: Mundo investe mais no Brasil
Correio do Povo: Gigantes mundiais demitem 79 mil
Zero Hora: Mais de 40% dos argentinos abordados ao sair do RS têm infrações pendentes
O Estado de S.Paulo: Multinacionais anunciam 86 mil demissões pelo mundo
Jornal do Brasil: 70 mil perdem emprego em menos de 24 horas
O Globo: Obama fixa meta verde para reduzir emissões da frota
Gazeta Mercantil: Desemprego avança e mostra o tamanho da crise no mundo
Valor Econômico: Brasil impõe licença prévia para 60% das importações
Correio Braziliense: Xô, terceirizados
Estado de Minas: Mundo investe mais no Brasil
Correio do Povo: Gigantes mundiais demitem 79 mil
Zero Hora: Mais de 40% dos argentinos abordados ao sair do RS têm infrações pendentes
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Multinacionais e bancos anunciam mais de 17 mil demissões
O maior corte foi anunciado pelo gigante holandês do setor bancário ING, que vai cortar 7 mil vagas. A instituição ainda não revelou quais setores da empresa serão mais afetados pelos cortes. Em outubro, o governo da Holanda injetou 10 bilhões de euros no ING para que o banco enfrentasse a crise mundial, mas o grupo financeiro calcula agora que o prejuízo acumulado pela empresa em 2008 deve chegar a 1 bilhão de euros.
O ING é um dos 20 maiores bancos do mundo em termos de valor de mercado e conta com 85 milhões de clientes.
Outra empresa com sede na Holanda, a multinacional Philips, anunciou a demissão de 6 mil funcionários nesta segunda-feira.
Depois de registrar prejuízo líquido trimestral pela quarta vez, da ordem de 1,5 bilhão de euros, a Philips afirmou que a reestruturação de seu quadro de funcionários deve resultar em uma economia de 400 milhões de euros por ano, começando no segundo semestre de 2009.
Siderúrgica
Outro anúncio de demissões nesta segunda-feira partiu da siderúrgica britânica Corus, que confirmou o corte de 3,5 mil vagas de trabalho em todo o mundo.
A Corus é uma subsidiária da companhia indiana Tata e atualmente emprega 24 mil pessoas na Grã-Bretanha e 42 mil em todo o mundo.
A siderúrgica, como todas as outras empresas do setor, registrou uma queda significativa na demanda nos últimos meses.
No setor bancário britânico, o banco Ulster, da Irlanda, parte do Royal Bank of Scotland, anunciou o corte de mais de 700 empregos.
O ING é um dos 20 maiores bancos do mundo em termos de valor de mercado e conta com 85 milhões de clientes.
Outra empresa com sede na Holanda, a multinacional Philips, anunciou a demissão de 6 mil funcionários nesta segunda-feira.
Depois de registrar prejuízo líquido trimestral pela quarta vez, da ordem de 1,5 bilhão de euros, a Philips afirmou que a reestruturação de seu quadro de funcionários deve resultar em uma economia de 400 milhões de euros por ano, começando no segundo semestre de 2009.
Siderúrgica
Outro anúncio de demissões nesta segunda-feira partiu da siderúrgica britânica Corus, que confirmou o corte de 3,5 mil vagas de trabalho em todo o mundo.
A Corus é uma subsidiária da companhia indiana Tata e atualmente emprega 24 mil pessoas na Grã-Bretanha e 42 mil em todo o mundo.
A siderúrgica, como todas as outras empresas do setor, registrou uma queda significativa na demanda nos últimos meses.
No setor bancário britânico, o banco Ulster, da Irlanda, parte do Royal Bank of Scotland, anunciou o corte de mais de 700 empregos.
Obama reverte decisões de Bush na área ambiental
Entre as medidas estão a de permitir que os Estados americanos possam determinar o nível de emissões de poluentes considerados aceitáveis em novos automóveis "construídos nos Estados Unidos", a construção de frotas de veículos que economizem combustível e investimentos em "economia energética" para criar empregos.
Ao assinar novas leis de proteção ambiental, Obama afirmou que as medidas são necessárias para conter a ameaça do aquecimento global que pode causar uma "catástrofe irreversível" e até atos de violência.
Segundo o presidente americano, as novas diretrizes são uma alternativa a "uma confusa colcha de retalhos que fere o ambiente e a indústria automobilística".
De acordo com o presidente, os Estados Unidos não podem ser mantidos "reféns de recursos que estão ficando escassos, de regimes hostis e de um planeta que está esquentando".
"Nós não deixaremos de agir porque agir é difícil. Agora é a hora de tomar duras decisões", disse Obama. "Agora é a hora de ir ao encontro dos desafios da encruzilhada da história, ao escolhermos um futuro mais seguro para o nosso país e mais próspero e sustentável para o nosso planeta." BBC Brasil
Ao assinar novas leis de proteção ambiental, Obama afirmou que as medidas são necessárias para conter a ameaça do aquecimento global que pode causar uma "catástrofe irreversível" e até atos de violência.
Segundo o presidente americano, as novas diretrizes são uma alternativa a "uma confusa colcha de retalhos que fere o ambiente e a indústria automobilística".
De acordo com o presidente, os Estados Unidos não podem ser mantidos "reféns de recursos que estão ficando escassos, de regimes hostis e de um planeta que está esquentando".
"Nós não deixaremos de agir porque agir é difícil. Agora é a hora de tomar duras decisões", disse Obama. "Agora é a hora de ir ao encontro dos desafios da encruzilhada da história, ao escolhermos um futuro mais seguro para o nosso país e mais próspero e sustentável para o nosso planeta." BBC Brasil
Arrecadação de ICMS recuou 3,7% em novembro e deve continuar em baixa
A causa da crise financeira também se fez sentir no bolso dos Estados, onde a arrecadação do ICMS, principal tributo estadual, caiu 3,7% - de R$ 19,727 bilhões em outubro para R$ 19,007 bilhões no mês de novembro. “E os dados preliminares do ICMS de dezembro e janeiro não são animadores. Na Bahia, o imposto caiu cerca de 10% em relação a janeiro de 2008. Em Minas Gerais, o recolhimento em dezembro foi 3% inferior a novembro. No Rio de Janeiro, o corte no orçamento será superior a R$ 500 milhões. No Rio Grande do Sul, as metas de arrecadação não foram alcançadas pela primeira vez no ano em dezembro”, aponta a reportagem nobre da Folha. Segundo o jornal, os repasses constitucionais feitos pela União aos Estados ainda registraram crescimento em dezembro – 5,2% em relação a novembro. Mas, quando comparados a dezembro de 2007, há uma queda de quase 1%, o pior resultado do ano.
Executiva do PT deve promover debates sobre o novo código de ética do partido
A pouco menos de dois anos das eleições presidenciais, o PT quer mostrar que escândalos de corrupção que envolveram alguns de seus integrantes é assunto do passado. A Executiva Nacional do partido, reunida nesta segunda-feira, discute a definição de cerca de 70 artigos do novo Código de Ética da legenda, que inclui punição para quem faz caixa 2 e também proíbe filiações em massa.
Antes da conclusão do documento o comando nacional do PT em pareceria com os diretórios regionais e municipais fará um ciclo de debates sobre os novos artigos do código. O objetivo é colocar o texto em votação final já em meados de fevereiro. A votação ficará sob responsabilidade do Diretório Nacional da legenda.
O assunto é tema da segunda etapa da reunião da Executiva Nacional, realizada hoje em Brasília. O presidente nacional da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP), o secretário-geral, deputado José Eduardo Cardozo (SP), a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, participam dos debates.
No anteprojeto do novo código, determina a criação de conselho disciplinar federal para analisar e julgar todas as denúncias de suspeitas de desvios. Um dos destaques do texto é para impedir filiações em massa comuns em períodos pré-eleitorais. O outro é classificar como infração grave obter recursos via caixa 2 com a possibilidade de expulsão de quem for acusado.
Antes da conclusão do documento o comando nacional do PT em pareceria com os diretórios regionais e municipais fará um ciclo de debates sobre os novos artigos do código. O objetivo é colocar o texto em votação final já em meados de fevereiro. A votação ficará sob responsabilidade do Diretório Nacional da legenda.
O assunto é tema da segunda etapa da reunião da Executiva Nacional, realizada hoje em Brasília. O presidente nacional da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP), o secretário-geral, deputado José Eduardo Cardozo (SP), a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, participam dos debates.
No anteprojeto do novo código, determina a criação de conselho disciplinar federal para analisar e julgar todas as denúncias de suspeitas de desvios. Um dos destaques do texto é para impedir filiações em massa comuns em períodos pré-eleitorais. O outro é classificar como infração grave obter recursos via caixa 2 com a possibilidade de expulsão de quem for acusado.
Corinthians vence o Bragantino no Paulista
O Corinthians venceu o Bragantino por 1 a 0 neste domingo, em Bragança Paulista, e conquistou seus primeiros três pontos no Campeonato Paulista-2009.
Apesar do placar magro, a equipe de Mano Menezes não chegou a ser ameaçada pelo time da casa e conquistou a vitória com um gol de Lulinha, recuperando-se do tropeço na estreia no Estadual.
Na primeira rodada, o time tomou um susto ao sofrer dois gols do Barueri e lutou para empatar a partida, faltando menos de dez minutos para o final. Chicão, de pênalti, e Jorge Henrique, de cabeça, asseguraram o empate.
Em relação ao time que estreou com o Barueri, o Corinthians teve três mudanças. Sem poder contar com Douglas e Jorge Henrique, que estavam com dores, o técnico Mano Menezes colocou Wellington Saci e Otacílio Neto. Já Lulinha começou no lugar de Túlio, mas foi substituído pelo volante no segundo tempo.
Mesmo entrando no lugar de Jorge Henrique, "herói" da estreia corintiana, Otacílio Neto não decepcionou e foi um dos destaques da equipe do Parque São Jorge, se movimentando muito e participando das melhores jogadas corintianas na partida --inclusive no lance que resultou no gol de Lulinha.
Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Botafogo, na quarta-feira, às 22h. No dia seguinte, o Bragantino vem a São Paulo enfrentar a Portuguesa.
Apesar do placar magro, a equipe de Mano Menezes não chegou a ser ameaçada pelo time da casa e conquistou a vitória com um gol de Lulinha, recuperando-se do tropeço na estreia no Estadual.
Na primeira rodada, o time tomou um susto ao sofrer dois gols do Barueri e lutou para empatar a partida, faltando menos de dez minutos para o final. Chicão, de pênalti, e Jorge Henrique, de cabeça, asseguraram o empate.
Em relação ao time que estreou com o Barueri, o Corinthians teve três mudanças. Sem poder contar com Douglas e Jorge Henrique, que estavam com dores, o técnico Mano Menezes colocou Wellington Saci e Otacílio Neto. Já Lulinha começou no lugar de Túlio, mas foi substituído pelo volante no segundo tempo.
Mesmo entrando no lugar de Jorge Henrique, "herói" da estreia corintiana, Otacílio Neto não decepcionou e foi um dos destaques da equipe do Parque São Jorge, se movimentando muito e participando das melhores jogadas corintianas na partida --inclusive no lance que resultou no gol de Lulinha.
Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Botafogo, na quarta-feira, às 22h. No dia seguinte, o Bragantino vem a São Paulo enfrentar a Portuguesa.
Machetes do dia
Folha de S.Paulo: Crise reduz arrecadação e afeta planos dos estados
O Estado de S.Paulo: FMI prevê pior ano desde a 2ª Guerra
Jornal do Brasil: Mais de mil vetos dormem na gaveta
O Globo: Pacote acaba com firma reconhecida mais uma vez
Gazeta Mercantil: Descontos seguram importações em alta
Valor Econômico: Vendas e produção de PCs caem, após anos de recordes
Estado de Minas: Concursos vão abrir 64.540 vagas
Diário do Nordeste: Fortaleza na rota da cocaína
Correio do Povo: Semana com alterações na Previdência
Zero Hora: Em ano sem eleições, MST prevê mais invasões e ergue bandeiras urbanas
O Estado de S.Paulo: FMI prevê pior ano desde a 2ª Guerra
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Corinthians 2 X Barueri 2
O Corinthians estreou no Campeonato Paulista empatando por 2 a 2 com o Barueri, na quinta-feira, em casa. O técnico Mano Menezes, no entanto, não quis criticar seus jogadores pelo tropeço e preferiu exaltar a recuperação do time, que o levou ao empate.
O campeão da Série do B do último Brasileiro perdia por 2 a 0 até os 37min do segundo tempo, quando iniciou sua reação em um pênalti convertido pelo zagueiro Chicão. O empate saiu pouco depois, em uma cabeçada do novato Jorge Henrique.
A derrota quase certa ainda esteve próxima de virar uma virada incrível. Nos acréscimos, Souza cabeceou, o goleiro Renê espalmou, a bola pegou no travessão e o corintiano, no rebote, concluiu para fora.
Atrás de dois dos seus principais rivais na classificação do Estadual --Palmeiras e Santos venceram seus jogos de estreia, enquanto o São Paulo empatou--, o Corinthians joga novamente neste domingo, contra o Bragantino, em Bragança Paulista.
O campeão da Série do B do último Brasileiro perdia por 2 a 0 até os 37min do segundo tempo, quando iniciou sua reação em um pênalti convertido pelo zagueiro Chicão. O empate saiu pouco depois, em uma cabeçada do novato Jorge Henrique.
A derrota quase certa ainda esteve próxima de virar uma virada incrível. Nos acréscimos, Souza cabeceou, o goleiro Renê espalmou, a bola pegou no travessão e o corintiano, no rebote, concluiu para fora.
Atrás de dois dos seus principais rivais na classificação do Estadual --Palmeiras e Santos venceram seus jogos de estreia, enquanto o São Paulo empatou--, o Corinthians joga novamente neste domingo, contra o Bragantino, em Bragança Paulista.
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: BNDES terá mais R$100 bi para investir
O Estado de S.Paulo: BNDES vai ter R$100 bi para "PAC privado"
Jornal do Brasil: R$ 100 bi para criar empregos
O Globo: Tesouro dá R$ 100 bi para BNDES socorrer empresas
Gazeta Mercantil: Reestruturada, TIM vai brigar pela liderança
Valor Econômico: Término de concessões nos portos preocupa empresas
Correio Braziliense: R$ 100 bi na praça
Estado de Minas: Grande BH declara guerra à dengue
Jornal do Commercio: Mutirão alivia crise na ortopedia
Diário do Nordeste: Governo anuncia crédito de R$ 100 bi
Correio do Povo: Obama fecha prisão de Guantánamo
O Estado de S.Paulo: BNDES vai ter R$100 bi para "PAC privado"
Jornal do Brasil: R$ 100 bi para criar empregos
O Globo: Tesouro dá R$ 100 bi para BNDES socorrer empresas
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Valor Econômico: Término de concessões nos portos preocupa empresas
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Jornal do Commercio: Mutirão alivia crise na ortopedia
Diário do Nordeste: Governo anuncia crédito de R$ 100 bi
Correio do Povo: Obama fecha prisão de Guantánamo
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Para variar: Zona leste de São Paulo concentra parques menos conservados, diz relatório
Quatro dos cinco parques --administrados pela prefeitura de São Paulo e o governo do Estado-- que apresentaram mais problemas em relação à conservação estão localizados na zona leste da cidade, de acordo com levantamento feito pela Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) em 41 parques entre outubro e dezembro de 2008 (veja relação abaixo).
O levantamento foi apresentado na semana passada à Secretaria do Verde e Meio Ambiente, pasta municipal responsável pela gerência dos parques, mas o órgão ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O sindicato avaliou a conservação dos parques com base em oito critérios, como quadras, pistas de cooper, acessibilidade e sanitários. O parque mais mal avaliado é o Raposo Tavares (zona oeste), construído sobre um aterro sanitário em 1981, que apresentou bebedouros entupidos, traves enferrujadas e calçadas com lixo espalhado.
A zona leste concentra 4 dos 5 parques mais mal avaliados (Chico Mendes, Chácara das Flores, Santa Amélia e Raul Seixas). A zona sul tem 3 dos 5 melhor avaliados.
O parque Burle Marx (zona sul) ficou em primeiro lugar no ranking geral. Fundado em 1995, o parque foi avaliado como horto e que recebe 17.600 visitantes por mês, segundo estimativa da prefeitura. O local recebeu nota 9,5, numa escala de 0 a 10.
O levantamento foi apresentado na semana passada à Secretaria do Verde e Meio Ambiente, pasta municipal responsável pela gerência dos parques, mas o órgão ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O sindicato avaliou a conservação dos parques com base em oito critérios, como quadras, pistas de cooper, acessibilidade e sanitários. O parque mais mal avaliado é o Raposo Tavares (zona oeste), construído sobre um aterro sanitário em 1981, que apresentou bebedouros entupidos, traves enferrujadas e calçadas com lixo espalhado.
A zona leste concentra 4 dos 5 parques mais mal avaliados (Chico Mendes, Chácara das Flores, Santa Amélia e Raul Seixas). A zona sul tem 3 dos 5 melhor avaliados.
O parque Burle Marx (zona sul) ficou em primeiro lugar no ranking geral. Fundado em 1995, o parque foi avaliado como horto e que recebe 17.600 visitantes por mês, segundo estimativa da prefeitura. O local recebeu nota 9,5, numa escala de 0 a 10.
BNDES terá mais R$ 100 bi para empréstimo a empresas até 2010, diz Mantega
O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou recursos adicionais para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 100 bilhões para os anos de 2009 e 2010.
O BNDES tem sido um dos grandes instrumentos do governo para enfrentar a crise financeira e a falta de financiamentos. Assim, o dinheiro liberado será direcionado a aumentar o crédito para as empresas brasileiras.
Em 2008, o banco emprestou cerca de R$ 90 bilhões, 40% acima do total de liberações de 2007. Em 2009, o banco já conta com R$ 116 bilhões e terá mais R$ 50 bilhões do Tesouro. Os outros R$ 50 bilhões serão utilizados em 2010.
Esse dinheiro virá por meio do caixa do governo e das captações feitas no exterior pelo Tesouro Nacional. A remuneração do dinheiro será divida em: 70% dos recursos pela TJLP + 2,5% (total de 8,75% ao ano); os restantes 30% serão taxados ao custo de captação do Tesouro no exterior.
"Não faltará recurso para investimento no Brasil. Vamos estar com a oferta acima da demanda e com custos reduzidos, taxas abaixo das do mercado", disse o ministro.
O dinheiro ficará disponível para o banco, que irá sacar conforme necessário. Serão priorizados investimentos na área de gás e energia, bens de capital e infraestrutura, entre outros setores. Também vão garantir os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da Petrobras.
"É importante para nós que todo o plano da Petrobras se viabilize. Se não se viabilizar com recursos externos, nós vamos fazer que isso ocorra com recursos internos", afirmou Mantega.
O BNDES tem sido um dos grandes instrumentos do governo para enfrentar a crise financeira e a falta de financiamentos. Assim, o dinheiro liberado será direcionado a aumentar o crédito para as empresas brasileiras.
Em 2008, o banco emprestou cerca de R$ 90 bilhões, 40% acima do total de liberações de 2007. Em 2009, o banco já conta com R$ 116 bilhões e terá mais R$ 50 bilhões do Tesouro. Os outros R$ 50 bilhões serão utilizados em 2010.
Esse dinheiro virá por meio do caixa do governo e das captações feitas no exterior pelo Tesouro Nacional. A remuneração do dinheiro será divida em: 70% dos recursos pela TJLP + 2,5% (total de 8,75% ao ano); os restantes 30% serão taxados ao custo de captação do Tesouro no exterior.
"Não faltará recurso para investimento no Brasil. Vamos estar com a oferta acima da demanda e com custos reduzidos, taxas abaixo das do mercado", disse o ministro.
O dinheiro ficará disponível para o banco, que irá sacar conforme necessário. Serão priorizados investimentos na área de gás e energia, bens de capital e infraestrutura, entre outros setores. Também vão garantir os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e da Petrobras.
"É importante para nós que todo o plano da Petrobras se viabilize. Se não se viabilizar com recursos externos, nós vamos fazer que isso ocorra com recursos internos", afirmou Mantega.
Decisão do Copom de reduzir a taxa Selic em 1% força bancos a reduzir juros
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem reduzir a taxa Selic em 1 ponto percentual, alterando o juro básico de 13,75% para 12,75% ao ano. O mercado estava dividido, mas as expectativas por uma reação agressiva do BC foram reforçadas com a divulgação dos últimos índices de atividade econômica, como a redução de emprego formal e produção industrial, compilados respectivamente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Acendeu-se a luz vermelha entre economistas e analistas de investimento.
Com o corte de ontem e a inflação projetada, o juro real brasileiro fica em 7,6% ao ano. A última vez em que o Copom cortou 1 ponto nominal foi em dezembro de 2003. Agora, a redução de juro tem efeito mais psicológico que prático, avaliam os economistas. O efeito mais imediato do corte dos juros básicos é a leve redução de taxas bancárias. Ontem, logo após o anúncio de corte pelo BC, diversos bancos divulgaram redução das taxas cobradas dos clientes. O Banco do Brasil informou que reduzirá juros a partir da próxima sexta-feira. O Itaú terá taxas menores a partir de segunda-feira. A Caixa reduzirá a taxa de onze linhas de empréstimos. O Unibanco também fará cortes a partir de segunda-feira.
Com o corte de ontem e a inflação projetada, o juro real brasileiro fica em 7,6% ao ano. A última vez em que o Copom cortou 1 ponto nominal foi em dezembro de 2003. Agora, a redução de juro tem efeito mais psicológico que prático, avaliam os economistas. O efeito mais imediato do corte dos juros básicos é a leve redução de taxas bancárias. Ontem, logo após o anúncio de corte pelo BC, diversos bancos divulgaram redução das taxas cobradas dos clientes. O Banco do Brasil informou que reduzirá juros a partir da próxima sexta-feira. O Itaú terá taxas menores a partir de segunda-feira. A Caixa reduzirá a taxa de onze linhas de empréstimos. O Unibanco também fará cortes a partir de segunda-feira.
Barack Obama confirma fechamento de Guantánamo
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta quinta-feira o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. A base militar americana localizada na ilha foi transformada em prisão de suspeitos de terrorismo pelo governo anterior, de George W. Bush. O fechamento da prisão deve ocorrer em até um ano. Obama assinou também decreto que proíbe a tortura e métodos coercivos em interrogatórios de prisioneiros dos EUA.
"Fechar o centro de detenção de Guantánamo é parte da política externa, dos interesses dos EUA e dos interesses da Justiça", disse Obama, em entrevista coletiva. Ele afirmou, contudo, que não há um plano sobre o que fazer com os 245 prisioneiros que ainda estão em Guantánamo. Poucos minutos depois, cercado de seus assessores de política externa, Obama assinou outro decreto que proíbe o uso de métodos coercivos em interrogatórios, prática comum nos interrogatórios de suspeitos de terrorismo presos pela CIA (Central de Inteligência Americana).
"Pelo poder a mim concedido pelos Estados Unidos da América, para promover o tratamento seguro e humano dos cidadãos sob poder dos americanos e dos nossos militares, para obedecer as leis dos EUA e da Convenção de Genebra [que estabelece leis de prisioneiros de guerra]", disse Obama, "assino ordem que efetivamente garante que [...] qualquer interrogatório terá que ser de acordo com os estabelecimentos do Exército".
Segundo Obama, a ordem reconhece o "melhor julgamento" do Exército, que obedece à lei que proíbe a tortura e, mesmo assim, consegue as informações de inteligência que precisa. Resta saber se Obama terá a ajuda das nações aliadas para conceder asilo político aos prisioneiros.
"Fechar o centro de detenção de Guantánamo é parte da política externa, dos interesses dos EUA e dos interesses da Justiça", disse Obama, em entrevista coletiva. Ele afirmou, contudo, que não há um plano sobre o que fazer com os 245 prisioneiros que ainda estão em Guantánamo. Poucos minutos depois, cercado de seus assessores de política externa, Obama assinou outro decreto que proíbe o uso de métodos coercivos em interrogatórios, prática comum nos interrogatórios de suspeitos de terrorismo presos pela CIA (Central de Inteligência Americana).
"Pelo poder a mim concedido pelos Estados Unidos da América, para promover o tratamento seguro e humano dos cidadãos sob poder dos americanos e dos nossos militares, para obedecer as leis dos EUA e da Convenção de Genebra [que estabelece leis de prisioneiros de guerra]", disse Obama, "assino ordem que efetivamente garante que [...] qualquer interrogatório terá que ser de acordo com os estabelecimentos do Exército".
Segundo Obama, a ordem reconhece o "melhor julgamento" do Exército, que obedece à lei que proíbe a tortura e, mesmo assim, consegue as informações de inteligência que precisa. Resta saber se Obama terá a ajuda das nações aliadas para conceder asilo político aos prisioneiros.
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: Juro cai um ponto; BC indica mais cortes
O Estado de S.Paulo: Juros têm maior corte em 5 anos
Jornal do Brasil: Pancada nos juros
O Globo: Obama congela salários, limita o lobby e intervém em Guantánamo
Gazeta Mercantil: Decisão do Copom força bancos a reduzir juros
Valor Econômico: BC reduz juro em 1 ponto e descarta cortes maiores
Correio Braziliense: Juros caem para salvar empregos
Estado de Minas: Logo na primeira canetada, Obama congela salários
Correio do Povo: Crise obriga Copom a reduzir taxa de juros
Zero Hora: Pressão provoca maior corte de juro desde 2005
O Estado de S.Paulo: Juros têm maior corte em 5 anos
Jornal do Brasil: Pancada nos juros
O Globo: Obama congela salários, limita o lobby e intervém em Guantánamo
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Condição física vai definir os titulares do Corinthians 2009
O Corinthians versão 2009 não terá apenas 11 titulares. Para dar condição física melhor ao elenco de 29 jogadores, o técnico Mano Menezes afirma que irá fazer rodízio de jogadores no Paulista, que para o time alvinegro começa na quinta-feira, contra o Barueri, no Pacaembu. Na visão do treinador, o torneio será muito nivelado tecnicamente. Por isso, segundo Mano, quem estiver melhor fisicamente levará vantagem.
Na avaliação da comissão técnica corintiana, os atletas precisam de um intervalo de uma semana sem jogar para poderem se recuperar completamente do desgaste causado por uma partida. Durante o Estadual, os clubes terão de disputar jogos no meio de semana.
O Paulista somente terá intervalo de uma semana quando houver rodada da Copa do Brasil, a competição considerada prioritária pelo clube no primeiro semestre.
A ideia de Mano é dar uma cara europeia ao seu novo Corinthians. No velho continente, os grandes clubes estão acostumados a trocar atletas de um jogo para outro sem perder a qualidade ou o padrão.
A alternativa de rodízio também passa pela principal contratação do clube nesta temporada. Ronaldo, ainda sem data para entrar em campo, recupera-se de cirurgia no joelho.
Até sua recuperação, Souza será o titular. Mesmo assim, quando o Fenômeno retornar, o companheiro dele não esquentará muito o banco.
O ataque, aliás, será o setor com a maior rotatividade. Jorge Henrique e Dentinho também devem se revezar quando o segundo voltar do Sul-Americano sub-20 com a seleção.
O uruguaio Acosta, principal contratação do clube na temporada passada, recupera-se de cirurgia e também deve ganhar novas oportunidades de Mano Menezes. O jogador, que ainda não emplacou no clube, tem dito que este será seu ano.
No meio-campo, Christian, Túlio e Fabinho, que deve começar na reserva, também vão se alternar. Morais, Elias e Lulinha são outros que vão entrar e sair do time conforme a necessidade de Mano. Há duas vagas para os três meias. Elias, por enquanto, é o preferido.
Já Douglas dificilmente vai ficar fora por conta do rodízio. Ele é o único armador, de fato, do elenco. A defesa também deve mudar pouco, apesar de o zagueiro Jean estar na lista para revezar com Chicão e William.
Na avaliação da comissão técnica corintiana, os atletas precisam de um intervalo de uma semana sem jogar para poderem se recuperar completamente do desgaste causado por uma partida. Durante o Estadual, os clubes terão de disputar jogos no meio de semana.
O Paulista somente terá intervalo de uma semana quando houver rodada da Copa do Brasil, a competição considerada prioritária pelo clube no primeiro semestre.
A ideia de Mano é dar uma cara europeia ao seu novo Corinthians. No velho continente, os grandes clubes estão acostumados a trocar atletas de um jogo para outro sem perder a qualidade ou o padrão.
A alternativa de rodízio também passa pela principal contratação do clube nesta temporada. Ronaldo, ainda sem data para entrar em campo, recupera-se de cirurgia no joelho.
Até sua recuperação, Souza será o titular. Mesmo assim, quando o Fenômeno retornar, o companheiro dele não esquentará muito o banco.
O ataque, aliás, será o setor com a maior rotatividade. Jorge Henrique e Dentinho também devem se revezar quando o segundo voltar do Sul-Americano sub-20 com a seleção.
O uruguaio Acosta, principal contratação do clube na temporada passada, recupera-se de cirurgia e também deve ganhar novas oportunidades de Mano Menezes. O jogador, que ainda não emplacou no clube, tem dito que este será seu ano.
No meio-campo, Christian, Túlio e Fabinho, que deve começar na reserva, também vão se alternar. Morais, Elias e Lulinha são outros que vão entrar e sair do time conforme a necessidade de Mano. Há duas vagas para os três meias. Elias, por enquanto, é o preferido.
Já Douglas dificilmente vai ficar fora por conta do rodízio. Ele é o único armador, de fato, do elenco. A defesa também deve mudar pouco, apesar de o zagueiro Jean estar na lista para revezar com Chicão e William.
Aécio manifesta a aliados avaliação de que Alckmin "se apequenou" em aceitar secretaria
Um dia depois de ser anunciado secretário do governo José Serra (PSDB-SP), Geraldo Alckmin telefonou ontem para Aécio Neves (PSDB-MG), informa nesta quarta-feira o "Painel" da Folha.
Segundo a coluna, o diálogo foi de uma elegância ímpar, mas o governador mineiro manifestou a aliados a avaliação de que Alckmin "se apequenou" ao aceitar o convite. Já pela manhã, Aécio teria decidido que faria circular na imprensa uma graça: a de que agora está finalmente "contemplado" no governo Serra, como se tivesse "emplacado" Alckmin no secretariado paulista.
Aécio disputa com Serra a candidatura tucana à Presidência da República em 2010, e até anteontem tinha em Alckmin um conveniente personagem a atazanar o adversário. Alckmin foi anunciado como o novo secretário de Desenvolvimento do governo de São Paulo.
Segundo a coluna, o diálogo foi de uma elegância ímpar, mas o governador mineiro manifestou a aliados a avaliação de que Alckmin "se apequenou" ao aceitar o convite. Já pela manhã, Aécio teria decidido que faria circular na imprensa uma graça: a de que agora está finalmente "contemplado" no governo Serra, como se tivesse "emplacado" Alckmin no secretariado paulista.
Aécio disputa com Serra a candidatura tucana à Presidência da República em 2010, e até anteontem tinha em Alckmin um conveniente personagem a atazanar o adversário. Alckmin foi anunciado como o novo secretário de Desenvolvimento do governo de São Paulo.
Déficit da Previdência tem maior queda desde 95 e fecha ano em R$ 36,2 bi
A Previdência Social fechou 2008 com déficit de R$ 36,2 bilhões, queda de 19,3% sobre 2007. Trata-se da maior queda desde 1995 e do menor déficit desde 2004.
Segundo o Ministério da Previdência Social, o resultado se deve ao aumento da arrecadação, que cresceu 16,3%, para R$ 163,3 bilhões. Também houve um crescimento menor das despesas, de 7,7%, para R$ 199,5 bilhões.
A queda também foi influenciada pelo aumento do emprego formal, que fechou 2008 com a criação de 1,45 milhão de vagas, o terceiro melhor resultado desde 1999.
Na comparação com o Produto Interno Bruto(soma das riquezas produzidas no país), o déficit da Previdência caiu de 1,73% para 1,25%. É o melhor resultado desde 2002.
Área urbana
O déficit da Previdência na área urbana teve uma queda de 90% em 2008, de R$ 12,4 bilhões para R$ 1,1 bilhão. No começo do ano, a área urbana chegou a registrar superávits. Mas após o aumento do salário mínimo, voltou a apresentar resultados negativos.
Já na área rural, subiu de R$ 32,4 bilhões para R$ 35 bilhões. Segundo o ministério, em todo o mundo, a previdência é subsidiada pelo governo.
Segundo o Ministério da Previdência Social, o resultado se deve ao aumento da arrecadação, que cresceu 16,3%, para R$ 163,3 bilhões. Também houve um crescimento menor das despesas, de 7,7%, para R$ 199,5 bilhões.
A queda também foi influenciada pelo aumento do emprego formal, que fechou 2008 com a criação de 1,45 milhão de vagas, o terceiro melhor resultado desde 1999.
Na comparação com o Produto Interno Bruto(soma das riquezas produzidas no país), o déficit da Previdência caiu de 1,73% para 1,25%. É o melhor resultado desde 2002.
Área urbana
O déficit da Previdência na área urbana teve uma queda de 90% em 2008, de R$ 12,4 bilhões para R$ 1,1 bilhão. No começo do ano, a área urbana chegou a registrar superávits. Mas após o aumento do salário mínimo, voltou a apresentar resultados negativos.
Já na área rural, subiu de R$ 32,4 bilhões para R$ 35 bilhões. Segundo o ministério, em todo o mundo, a previdência é subsidiada pelo governo.
Juiz aceita suspensão de julgamento de Guantánamo
Um juiz militar aprovou nesta quarta-feira o requerimento de suspensão dos julgamentos dos presos mantidos na prisão da Base Naval de Guantánamo, localizada em território cubano, solicitada pela administração do presidente Barack Obama. Obama fez o pedido através de promotores, em uma de suas primeiras medidas na Casa Branca.
A Procuradoria militar dos Estados Unidos, seguindo diretrizes do novo presidente do país, Barack Obama, pediu na terça-feira a suspensão durante quatro meses dos julgamentos dos detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.
A solicitação foi apresentada na noite da terça-feira aos juízes militares responsáveis pelos casos de Guantánamo, em cumprimento a uma ordem de Obama, transmitida oralmente através do secretário da Defesa, Robert Gates.
O pedido foi feito horas antes do início das audiências de cinco acusados de terem ligações com os atentados contra os Estados Unidos de 11 de setembro de 2001.
No documento de duas páginas, o governo afirma que os “interesses da justiça” serão contemplados com a imediata suspensão dos julgamentos. Foi solicitado um adiamento de 120 dias nas audiências.
Segundo o documento, o adiamento “permitirá que o presidente e seu governo tenham tempo para revisar o processo das comissões militares”.
Ao longo da campanha à Casa Branca, Obama se comprometeu a fechar a prisão de Guantánamo, cuja existência foi amplamente criticada por organizações defensoras dos direitos humanos.
A solicitação foi apresentada na noite da terça-feira aos juízes militares responsáveis pelos casos de Guantánamo, em cumprimento a uma ordem de Obama, transmitida oralmente através do secretário da Defesa, Robert Gates.
O pedido foi feito horas antes do início das audiências de cinco acusados de terem ligações com os atentados contra os Estados Unidos de 11 de setembro de 2001.
No documento de duas páginas, o governo afirma que os “interesses da justiça” serão contemplados com a imediata suspensão dos julgamentos. Foi solicitado um adiamento de 120 dias nas audiências.
Segundo o documento, o adiamento “permitirá que o presidente e seu governo tenham tempo para revisar o processo das comissões militares”.
Ao longo da campanha à Casa Branca, Obama se comprometeu a fechar a prisão de Guantánamo, cuja existência foi amplamente criticada por organizações defensoras dos direitos humanos.
Posse de Barack H. Obama: Tempos difíceis, coragem, determinação, mudança e paz são as mais citadas
A festa popular de Washington para a posse de Barack Hussein Obama na presidência dos Estados Unidos é unanimidade em todos os mais influentes jornais do Brasil, Europa e EUA. Cerca de 2 milhões de pessoas suportaram o frio de até 3 graus negativos para participar da simbólica cerimônia que oficializou o primeiro negro como comandante supremo do país mais rico e poderoso do planeta. Todos os jornais, sem exceção, esmiuçaram o discurso de posse de Obama à procura dos signos marcantes para os próximos quatro (ou oito) anos. Eles não são poucos, como denotam os títulos dos seis jornais mais influentes do Brasil. De tudo o que se interpreta e se escreve hoje, algumas palavras diferenciam-se das demais. As primeiras delas são mudança e renovação – ambas vindas da capacidade dos Estados Unidos de surpreender os demais países do mundo. No mesmo país onde, em 1955, Rosa Louise McCauley, mais conhecida por Rosa Parks, desafiou as leis de segregação do Alabama e recusou-se a sentar nos bancos de trás de um ônibus – reservado apenas para cidadãos negros. 54 anos depois, como aponta a coluna assinada por Elio Gaspari, a posse de Obama “fechou gloriosamente um ciclo da história americana que começou bem antes do nascimento do companheiro, quando uma vendedora chamada Rosa Parks entrou num ônibus, sentou no assento destinado aos brancos e não quis se levantar”. Ontem, ao chegar ao topo da sociedade dos EUA, Obama resumiu esse curto período: “Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia. Neste dia, viemos para proclamar o fim das queixas mesquinhas e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados, que já por muito tempo têm enfraquecido a nossa política”. DeFato, hoje.
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: Obama toma posse com promessa de reconstruir os EUA e liderar o mundo
O Estado de S.Paulo: Obama promete nova era de responsabilidade nos EUA
Jornal do Brasil: O presidente da esperança
O Globo: Obama anuncia reconstrução dos EUA e promete era de paz
Gazeta Mercantil: Obama promete ação e audácia
Valor Econômico: Obama prevê tempos difíceis
Correio Braziliense: O que ele quer mudar
Estado de Minas: Em busca do orgulho perdido
Diário do Nordeste: Nós precisamos refazer a América
Correio do Povo: Começa um era de desafios
Zero Hora: "O mundo mudou e precisamos mudar com ele"
O Estado de S.Paulo: Obama promete nova era de responsabilidade nos EUA
Jornal do Brasil: O presidente da esperança
O Globo: Obama anuncia reconstrução dos EUA e promete era de paz
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Valor Econômico: Obama prevê tempos difíceis
Correio Braziliense: O que ele quer mudar
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Diário do Nordeste: Nós precisamos refazer a América
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