terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Obama telefona para Lula e diz que deseja trabalhar em coordenação

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta segunda-feira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi o primeiro contato entre os dois chefes de Estado desde que o norte-americano foi empossado na presidência, no último dia 20. Na conversa, que durou 25 minutos, Lula e Obama falaram sobre as prioridades do presidente americano no cargo no que diz respeito à sua relação com o Brasil e a América Latina.
Obama se mostrou disposto a trabalhar em cooperação com Lula para fortalecer relação
O porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach, afirmou que Obama se mostrou disposto a trabalhar em cooperação com o presidente brasileiro para fortalecer as relações entre os dois países ao demonstrar "apreço" pelo Brasil.
Segundo Baumbach, Lula parabenizou Obama pela sua posse e ressaltou o trecho do discurso proferido pelo norte-americano no qual defendeu mais cuidado para a parcela mais pobre da população mundial.
Na opinião de Lula, de acordo com o porta-voz, Obama pode "influenciar positivamente a imagem que o mundo, em especial a América Latina, tem dos Estados Unidos".
O presidente brasileiro listou temas que os dois devem conversar no futuro, com ênfase na paz mundial, as relações dos EUA com a América Latina e com a África, a mudança climática, o G-20 (grupo dos países mais ricos do mundo) e a política de biocombustíveis brasileira. Lula ainda defendeu maior cooperação entre os dois países para a missão de paz das Nações Unidas no Haiti. Segundo o porta-voz, Obama concordou com o presidente brasileiro sobre a extensa agenda a ser aprimorada entre o Brasil e os EUA. Na conversa, o presidente norte-americano disse que já instruiu sua equipe de trabalho para aproximar-se do Brasil nas posições que serão apresentadas pelos dois países durante reunião do G-20, prevista para ocorrer em abril, na Inglaterra.
Obama também afirmou, segundo o porta-voz, que os EUA "têm muito a se beneficiar do Brasil" no que diz respeito à política de biocombustíveis desenvolvida pelo governo federal.

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