A pouco menos de dois anos das eleições presidenciais, o PT quer mostrar que escândalos de corrupção que envolveram alguns de seus integrantes é assunto do passado. A Executiva Nacional do partido, reunida nesta segunda-feira, discute a definição de cerca de 70 artigos do novo Código de Ética da legenda, que inclui punição para quem faz caixa 2 e também proíbe filiações em massa.
Antes da conclusão do documento o comando nacional do PT em pareceria com os diretórios regionais e municipais fará um ciclo de debates sobre os novos artigos do código. O objetivo é colocar o texto em votação final já em meados de fevereiro. A votação ficará sob responsabilidade do Diretório Nacional da legenda.
O assunto é tema da segunda etapa da reunião da Executiva Nacional, realizada hoje em Brasília. O presidente nacional da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP), o secretário-geral, deputado José Eduardo Cardozo (SP), a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, participam dos debates.
No anteprojeto do novo código, determina a criação de conselho disciplinar federal para analisar e julgar todas as denúncias de suspeitas de desvios. Um dos destaques do texto é para impedir filiações em massa comuns em períodos pré-eleitorais. O outro é classificar como infração grave obter recursos via caixa 2 com a possibilidade de expulsão de quem for acusado.
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