O Corinthians buscava sua maior seqüência de vitórias em 2008, mas acabou saindo da Boca do Jacaré, palco do seu confronto com o Brasiliense, em Taguatinga (DF), nesta terça-feira, com um empate por 1 a 1.
O resultado pouco mudou a situação do time paulistano na Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe continua na liderança, com 55 pontos, e tem uma confortável vantagem para o fim da zona de acesso para a primeira divisão: o Bragantino, quinto, soma 42.
O Corinthians tentava sua sétima vitória seguida para superar os seis triunfos consecutivos obtidos logo nas primeiras rodadas da competição e que ajudaram a equipe a embalar na disputa por uma vaga na elite.
Recuperados de contusão, o atacante Dentinho e o lateral-esquerdo Wellington Saci foram relacionados pelo técnico Mano Menezes para o jogo. O atacante Otacílio Neto, contratado em agosto, foi chamado pela primeira vez e estreou.
No entanto, nenhum dos três atletas começou a partida. O treinador não escalou o lateral Alessandro e o meio-campista Douglas, suspensos. Outros desfalques foram o volante Nilton e o atacante Bebeto, que estão machucados.
Por opção da torcida, o time de Mano foi a campo com a camisa roxa.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Economia brasileira é a 4ª menos vulnerável entre emergentes
Estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) divulgado nesta semana aponta que a economia brasileira é a quarta menos vulnerável entre 23 países emergentes. Em 1998, no mesmo ranking, o Brasil figurava no grupo dos países emergentes 25% mais vulneráveis. Em 2007, a economia brasileira figura entre as 25% menos vulneráveis, que coloca o País na quarta posição atrás apenas da Polônia, Turquia e Hungria.
O trabalho enfatiza as políticas com potencial de reduzir a vulnerabilidade econômica de emergentes frente a conjunturas externas desfavoráveis. "Dentre as recomendações de políticas públicas, concluímos que a vulnerabilidade econômica do país é potencialmente reduzida na medida em que aumentam o grau de desenvolvimento do mercado financeiro doméstico, a liberalização financeira, o superávit primário, os indicadores de governança e diminuem a instabilidade econômica, o endividamento e o estoque de dívida indexada à moeda estrangeira", diz o estudo.
Os resultados se sustentam em políticas de maior liberalização financeira, gerenciamento da dívida pública com diminuição da dívida bruta e do estoque indexado à moeda estrangeira, sustentabilidade da política fiscal, desenvolvimento do mercado financeiro doméstico, crescimento consistente, além de melhorias nos indicadores de governança — sobretudo indicadores de risco jurisdicional (aparato legal) e qualidade da regulação.
Legislação - O estudo destaca algumas ações implementadas pelo Brasil, principalmente a partir do biênio 2005/2006, que tornaram o País menos vulnerável a choques externos. Em junho de 2006, por exemplo, entrou em vigor a Lei nº 11.312 que garantiu ao investidor estrangeiro a desoneração fiscal em aplicações de títulos públicos federais e instrumentos de capital de risco (venture capital). Essa medida incentiva a participação de investidores não-residentes nas aplicações em títulos públicos, podendo contribuir para a melhora do perfil da dívida pública (redução dos juros, alongamento da maturidade, aumento e formação de uma base de investidores de longo prazo) e gerar externalidades positivas para diversas áreas, incluindo o setor produtivo.
Já a Lei nº 11.371,d e novembro de 2006, estabeleceu a nova regulamentação cambial para o Brasil, reduzindo custos de transação, eliminando assimetrias, flexibilizando a cobertura cambial para exportação e finalmente permitindo o processo de simplificação no mercado cambial com maior segurança jurídica.
A alteração e modernização das normas contábeis das sociedades anônimas brasileiras — por meio da Lei nº 11.638, de dezembro de 2007 — também foi outro fator que influenciou a melhoria do Brasil no ranking da vulnerabilidade econômica.
Grau de investimento - Outra medida adotada pelo Brasil foi o planejamento e gerenciamento da dívida pública federal (DPF) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por meio de melhoras no perfil da dívida pública, alongando o prazo médio, aumentando a liquidez, consolidando a composição via títulos prefixados e referenciados a índice de preços e alavancando a participação de investidores institucionais. Todas essas medidas culminaram com a obtenção do grau de investimento por duas agências internacionais de classificação de risco no primeiro semestre de 2008. - Em questão.
Luz para Todos tira da escuridão mais de 8,4 milhões de brasileiros
O governo federal está próximo de cumprir a meta de levar energia elétrica gratuitamente a 10 milhões de moradores do meio rural até dezembro de 2008, estabelecida pelo programa Luz para Todos em novembro de 2003. Desde então essa política pública coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), operacionalizada pela Eletrobrás e executada pelas concessionárias estaduais e cooperativas de eletrificação rural, já beneficiou 8,4 milhões de pessoas, o equivalente à população da Bolívia.
O avanço do programa iluminou o mapa da exclusão elétrica no Brasil, sobretudo nas regiões mais pobres do País. Em 2003, as famílias sem acesso à energia eram majoritariamente de baixa renda e residiam nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Cerca de 90% dessas famílias tinham renda inferior a três salários-mínimos e 80% delas viviam no meio rural.
Por conta disso, ao lançar o Luz para Todos, o governo deixou claro que, mais do que levar energia elétrica às residências, o programa deveria funcionar como vetor de desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, contribuindo para a redução da pobreza e aumento da renda familiar. Outra determinação era fazer do Luz para Todos um fator de integração dos programas sociais do governo federal, ao viabilizar indiretamente o acesso a serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento.
Na medida em que as ações foram implementadas, o governo descobriu que o número de excluídos elétricos era maior que o projetado pelo censo do IBGE do ano 2000, documento que serviu de referência para a elaboração do programa. Resultado: em pelo menos 11 Estados o Luz para Todos já executou um número de ligações maior que a meta inicial e em algumas regiões, em função do aumento da demanda, a etapa final será prorrogada para 2010.
“O Luz para Todos não é apenas um programa de eletrificação rural, mas de inclusão social, onde cada beneficiado acende um brilho na lâmpada e outro nos olhos. É um brilho muito especial, de alegria, de felicidade, de dignidade e de cidadania, que nos motiva a enfrentar todas as dificuldades do dia-a-dia”, declara o diretor do programa, Hélio Morito Shinoda.
Capilaridade - A dimensão do programa Luz para Todos é ilustrada pelos números do balanço de agosto de 2008. As ações são desenvolvidas simultaneamente nos 26 Estados da Federação, nos quais já foram realizadas 1,6 milhão de ligações residenciais e gerados 253 mil empregos diretos e indiretos. As redes de energia receberam 599 mil novos transformadores e 3,9 milhões de postes foram instalados nas diferentes regiões do País. O total de 747 mil quilômetros de cabos elétricos utilizados nas ligações até agora é suficiente para cobrir uma extensão equivalente a 18 voltas na Terra.
Metade dos 8,4 milhões de beneficiados até agosto de 2008 reside na região Nordeste. No Sudeste, região mais industrializada do País, foram atendidas 1,6 milhão de pessoas. Na região Sul, outras 686 mil. O Centro-Oeste aparece com 586 mil beneficiados e a região Norte com 1,3 milhão de atendidos. O cumprimento da meta inicialmente prevista significará retirar da escuridão um número de pessoas equivalente à população de Portugal.
Investimentos – Até o mês de agosto, o governo federal liberou R$ 5,6 bilhões de um total de 8,1 bilhões contratados. Os recursos federais são provenientes de dois fundos setoriais de energia: a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR). Os recursos subvencionados visam mitigar possíveis impactos nas tarifas de energia. - Em questão.
O avanço do programa iluminou o mapa da exclusão elétrica no Brasil, sobretudo nas regiões mais pobres do País. Em 2003, as famílias sem acesso à energia eram majoritariamente de baixa renda e residiam nas localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Cerca de 90% dessas famílias tinham renda inferior a três salários-mínimos e 80% delas viviam no meio rural.
Por conta disso, ao lançar o Luz para Todos, o governo deixou claro que, mais do que levar energia elétrica às residências, o programa deveria funcionar como vetor de desenvolvimento social e econômico das comunidades atendidas, contribuindo para a redução da pobreza e aumento da renda familiar. Outra determinação era fazer do Luz para Todos um fator de integração dos programas sociais do governo federal, ao viabilizar indiretamente o acesso a serviços de saúde, educação, abastecimento de água e saneamento.
Na medida em que as ações foram implementadas, o governo descobriu que o número de excluídos elétricos era maior que o projetado pelo censo do IBGE do ano 2000, documento que serviu de referência para a elaboração do programa. Resultado: em pelo menos 11 Estados o Luz para Todos já executou um número de ligações maior que a meta inicial e em algumas regiões, em função do aumento da demanda, a etapa final será prorrogada para 2010.
“O Luz para Todos não é apenas um programa de eletrificação rural, mas de inclusão social, onde cada beneficiado acende um brilho na lâmpada e outro nos olhos. É um brilho muito especial, de alegria, de felicidade, de dignidade e de cidadania, que nos motiva a enfrentar todas as dificuldades do dia-a-dia”, declara o diretor do programa, Hélio Morito Shinoda.
Capilaridade - A dimensão do programa Luz para Todos é ilustrada pelos números do balanço de agosto de 2008. As ações são desenvolvidas simultaneamente nos 26 Estados da Federação, nos quais já foram realizadas 1,6 milhão de ligações residenciais e gerados 253 mil empregos diretos e indiretos. As redes de energia receberam 599 mil novos transformadores e 3,9 milhões de postes foram instalados nas diferentes regiões do País. O total de 747 mil quilômetros de cabos elétricos utilizados nas ligações até agora é suficiente para cobrir uma extensão equivalente a 18 voltas na Terra.
Metade dos 8,4 milhões de beneficiados até agosto de 2008 reside na região Nordeste. No Sudeste, região mais industrializada do País, foram atendidas 1,6 milhão de pessoas. Na região Sul, outras 686 mil. O Centro-Oeste aparece com 586 mil beneficiados e a região Norte com 1,3 milhão de atendidos. O cumprimento da meta inicialmente prevista significará retirar da escuridão um número de pessoas equivalente à população de Portugal.
Investimentos – Até o mês de agosto, o governo federal liberou R$ 5,6 bilhões de um total de 8,1 bilhões contratados. Os recursos federais são provenientes de dois fundos setoriais de energia: a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR). Os recursos subvencionados visam mitigar possíveis impactos nas tarifas de energia. - Em questão.
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: Com US$ 85 bi, EUA salvam seguradora
O Estado de S.Paulo: BCs socorrem bancos com US$ 210 bi
Jornal do Brasil: US$ 375 bi contra a crise
O Globo: EUA estatizam 3ª maior seguradora do mundo
Gazeta Mercantil: Fed mantém taxa de juros e acalma ânimo dos mercados
Valor Econômico: Todo o mercado olha para a AIG
Correio Braziliense: A crise a caminho do seu bolso
Estado de Minas: Granizo destrói casas e espalha medo em Minas
Jornal do Commercio: Médicos acordo fechado
Correio do Povo: Trégua na crise global
Zero Hora: EUA socorrem gigante do seguro para evitar colapso
O Estado de S.Paulo: BCs socorrem bancos com US$ 210 bi
Jornal do Brasil: US$ 375 bi contra a crise
O Globo: EUA estatizam 3ª maior seguradora do mundo
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Valor Econômico: Todo o mercado olha para a AIG
Correio Braziliense: A crise a caminho do seu bolso
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Jornal do Commercio: Médicos acordo fechado
Correio do Povo: Trégua na crise global
Zero Hora: EUA socorrem gigante do seguro para evitar colapso
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Lula é aprovado por todos segmentos sociais
Embalado por fortes resultados na economia e por grande exposição nacional na atual campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrou o seu próprio recorde de avaliação positiva.
Lula também acaba de obter, pela primeira vez, a aprovação da maioria absoluta da população brasileira em todos os segmentos sociais, econômicos e geográficos do país.
Segundo pesquisa Datafolha finalizada ontem, 64% da população brasileira considera o governo Lula ótimo ou bom. O recorde anterior já colocava Lula na frente de todos os presidentes eleitos após a redemocratização -55% de aprovação registrados em março passado.
O levantamento revela também que a popularidade de Lula acaba de vencer a resistência de segmentos socioeconômicos específicos que mantinham, entre eles, o índice de aprovação abaixo de 50%. Pela primeira vez, Lula tem o apoio da maioria no Sudeste, nas regiões metropolitanas, entre os que têm curso superior e entre os vivem em famílias com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos. Entre a pesquisa realizada em março e agora, houve um salto a favor de Lula de 14 pontos percentuais entre os brasileiros mais ricos. Hoje, 57% dos que vivem em famílias que ganham R$ 4.150,00 ou mais por mês aprovam seu governo. Lula também conquistou pela primeira vez a maioria no Sudeste: 57% o aprovam, dez pontos acima da última pesquisa. Há alguns anos Lula também só tinha a maioria ao seu lado em regiões do interior. Agora, 57% dos moradores das regiões metropolitanas o aprovam.
Por fim, Lula também venceu a barreira entre os mais escolarizados. Em março, 47% dos brasileiros com curso superior consideravam seu governo ótimo/bom. Agora, são 55%.
Os resultados da pesquisa coincidem com a divulgação, anteontem, de um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 6% no primeiro semestre do ano. Nesse bom resultado, houve uma significativa participação do consumo das famílias brasileiras, que cresceu 6,7% (a 19ª alta seguida) apoiado em aumentos da renda.
A expressiva avaliação de Lula aparece também no momento em que a inflação começa a ceder depois de ter atingido um pico neste ano, há três meses.
Coincide ainda com a participação pessoal ou do nome de Lula em várias campanhas municipais, além de grande exposição do presidente nos últimos dias por conta do início (ainda que simbólico) da produção de petróleo nas recém-descobertas reservas do pré-sal.
"A pesquisa mostra que Lula vem quebrando resistências, especialmente entre os principais segmentos da classe média, o que é muito significativo", afirma o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino.Na pesquisa, o Datafolha ouviu 2.981 pessoas maiores de 16 anos em 212 municípios do país entre os dias 8 e 11 de setembro. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos.Além de ter ultrapassado barreiras, o levantamento revela que Lula também ampliou de maneira significativa o reforço à sua popularidade entre os que já o apoiavam.
No Nordeste, por exemplo, região que sempre deu os melhores índices de popularidade a Lula, sua avaliação subiu mais sete pontos. Hoje, 3 entre cada 4 nordestinos o apóiam.
Houve ainda um salto de oito pontos percentuais a favor do presidente entre os mais pobres, com renda familiar até cinco salários mínimos. Atualmente, 65% desses brasileiros avaliam Lula positivamente. - Fernando Canzianda, Folha de S. Paulo.
Machetes do dia
Folha de S.Paulo: Aprovação a Lula bate recorde histórico
O Estado de S.Paulo: Conflito na Bolívia mata 8 e corta fornecimento de gás
Jornal do Brasil: Campanha com tropas, mas sem os candidatos
O Globo: Tropas ocupam 5 favelas no início da operação eleitoral
Gazeta Mercantil: Corte de gás da Bolívia expõe falhas do setor
Valor Econômico: Bolívia rejeita mediação brasileira para conflito
Correio Braziliense: O vizinho explosivo: Governo já tem plano para retirar brasileiros da Bolívia
Estado de Minas: Conflito na Bolívia mata 8 e corta fornecimento de gás
Jornal do Commercio: A dor de uma cidade
Diário do Nordeste: PMs e agentes acusados de facilitar fuga no IPPS
A Tarde: Desembargadores libertam suspeitos de vender sentenças
Correio do Povo: Morte e mais destruição no 2º dia de temporais
Zero Hora: Escombros e desolação
O Estado de S.Paulo: Conflito na Bolívia mata 8 e corta fornecimento de gás
Jornal do Brasil: Campanha com tropas, mas sem os candidatos
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Correio do Povo: Morte e mais destruição no 2º dia de temporais
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
DataFolha: Marta lidera, com 40%, Kassab chega a 18% e empata com Alckmin, que tem 22%
Faltando um mês para o primeiro turno da eleição para prefeito, a candidata do PT, Marta Suplicy, continua liderando a disputa, com 40% das intenções de voto. Em pesquisa realizada na semana passada, a ex-prefeita obtinha 39%. Se a eleição fosse hoje, a dúvida seria quem a petista enfrentaria no segundo turno. Empatam no segundo lugar Geraldo Alckmin, do PSDB, que oscilou de 24% para 22%, e o atual prefeito, Gilberto Kassab, do DEM, que segue curva ascendente, e chega a 18% das preferências, taxa dois pontos maior do que a registrada no levantamento anterior (16%). A diferença de Alckmin para Kassab chegou a ser de 21 pontos no final de julho (32% a 11%). O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) oscilou de 7% para 8% e Soninha (PPS) se manteve com 3%. Ciro (PTC), Edmilson Costa (PCB), Ivan Valente (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Renato Reichmann (PMN), foram citados, mas não atingiram 1% das preferências.
Se a eleição fosse hoje, 5% votariam em branco ou anulariam o voto. Não saberiam em quem votar 4%. Foram ouvidos 1091 eleitores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, nos dias 4 e 5 de setembro, e a margem de erro máxima, para os resultados que se referem ao total da amostra, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Um terço (30%) dos eleitores paulistanos dizem que vão votar em Marta de forma espontânea, antes da apresentação dos cartões circulares com os nomes dos candidatos; eram 28% no levantamento anterior.
A taxa de menções espontâneas a Geraldo Alckmin se manteve em 15%; Gilberto Kassab oscilou de 12% para 13% na intenção de voto espontânea. Maluf é citado espontaneamente por 5%.
O percentual dos que não sabem dizer espontaneamente em quem gostaria de votar para prefeito caiu de 32% para 28%. Dizem espontaneamente que pretendem votar em branco ou anular 5% (eram 7% no levantamento anterior).
Corinthians bate Fortaleza pela 4ª vez e amplia vantagem na Série B
O Corinthians foi ao estádio Castelão neste sábado e conquistou sua quinta vitória consecutiva na Série B, ao bater por 3 a 1 o Fortaleza --um adversário considerado "freguês" nesta temporada.
Com a vitória, a equipe de Mano Menezes chega a 51 pontos, como líder isolado da divisão de acesso do Brasileiro. O Corinthians assim amplia a vantagem na liderança, que era de seis pontos para o Avaí, e agora é de sete para o Vila Nova.
Nesta temporada, o time paulistano já havia enfrentado o Fortaleza em três ocasiões --duas pela Copa do Brasil e uma pelo primeiro turno da Série B-- e vencido todas elas.
O Corinthians abriu o placar em uma cobrança de pênalti, originada em uma jogada de dois dos meias. Aos 21min, Morais cruzou da direita e Douglas, ao tentar chegar na bola, foi derrubado por trás. Chicão bateu e converteu.
O segundo gol foi resultado de um chute certeiro, mas do zagueiro do Fortaleza. Bebeto recebeu na área, e, marcado por um zagueiro, tentou dominar. A bola espirrou para o lado, e o zagueiro Preto chegou rasgando e chutou contra sua própria meta.
Com a vantagem construída na primeira etapa, o Corinthians começou o segundo tempo tentando administrar sua vantagem. Mas viu seu domínio ameaçado aos 9min, com um gol de cabeça do atacante Bambam --que entrou no intervalo pelo lado do Fortaleza.
Em uma bela jogada, o alvinegro do Parque São Jorge voltou a afirmar sua liderança. Em um lance de persistência, Elias cruzou na área, o jovem atacante Careca escorou de cabeça e André Santos pegou de primeira, em um sem-pulo, e ampliou.
Com a vitória, a equipe de Mano Menezes chega a 51 pontos, como líder isolado da divisão de acesso do Brasileiro. O Corinthians assim amplia a vantagem na liderança, que era de seis pontos para o Avaí, e agora é de sete para o Vila Nova.
Nesta temporada, o time paulistano já havia enfrentado o Fortaleza em três ocasiões --duas pela Copa do Brasil e uma pelo primeiro turno da Série B-- e vencido todas elas.
O Corinthians abriu o placar em uma cobrança de pênalti, originada em uma jogada de dois dos meias. Aos 21min, Morais cruzou da direita e Douglas, ao tentar chegar na bola, foi derrubado por trás. Chicão bateu e converteu.
O segundo gol foi resultado de um chute certeiro, mas do zagueiro do Fortaleza. Bebeto recebeu na área, e, marcado por um zagueiro, tentou dominar. A bola espirrou para o lado, e o zagueiro Preto chegou rasgando e chutou contra sua própria meta.
Com a vantagem construída na primeira etapa, o Corinthians começou o segundo tempo tentando administrar sua vantagem. Mas viu seu domínio ameaçado aos 9min, com um gol de cabeça do atacante Bambam --que entrou no intervalo pelo lado do Fortaleza.
Em uma bela jogada, o alvinegro do Parque São Jorge voltou a afirmar sua liderança. Em um lance de persistência, Elias cruzou na área, o jovem atacante Careca escorou de cabeça e André Santos pegou de primeira, em um sem-pulo, e ampliou.
Base de Lula lidera em 20 das 26 capitais
Integrantes da base aliada e da oposição têm travado disputas, na Justiça e nos bastidores, para se vincular à imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta campanha eleitoral.
Isso tem uma razão: em 20 das 26 capitais em que há eleição, candidatos que apóiam o Palácio do Planalto aparecem mais bem colocados que oposicionistas em pesquisas de opinião.
Em 2004, no segundo ano do seu primeiro mandato, apenas 11 aliados de Lula saíram vencedores no pleito municipal. Este ano, com o aumento da avaliação positiva do governo e também dos partidos que integram a base aliada no Congresso, há pelo menos 15 casos de embates para ter ou, pelo menos, evitar o apoio explícito de Lula na propaganda eleitoral.
O deputado federal Sarney Filho (PV-MA) atuou nos últimos 15 dias para convencer Lula a não ir à Natal, onde, até agora, Micarla Souza (PV) aparece na frente de Fátima Bezerra (PT), segundo pesquisa do Ibope divulgada em 29 de agosto.
Apesar de contar com o apoio do líder oposicionista no Senado, José Agripino (DEM-RN), Micarla gosta de lembrar que é candidata da base de Lula. "Ela não quer confronto entre o governo e a oposição. No Nordeste, qualquer candidatura contrária a Lula leva desvantagem", afirmou Agripino.
Prováveis adversários de Agripino em 2010, a governadora Wilma Faria (PSB) e o atual presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB), apelaram para Lula ir à Natal tentar levantar a candidatura de Fátima. "Foi difícil, mas conseguimos fechar uma data no dia 19", diz Garibaldi.
Em Aracaju, o senador Almeida Lima (PMDB-SE) trabalha contra a ida de Lula à capital, onde ele disputa a prefeitura contra Edvaldo Nogueira (PC do B-PT).
"Lula sabe que, no Senado, ele conta com 20 senadores do PMDB enquanto o PC do B só tem um", disse Almeida Lima. - Folhaonline
Isso tem uma razão: em 20 das 26 capitais em que há eleição, candidatos que apóiam o Palácio do Planalto aparecem mais bem colocados que oposicionistas em pesquisas de opinião.
Em 2004, no segundo ano do seu primeiro mandato, apenas 11 aliados de Lula saíram vencedores no pleito municipal. Este ano, com o aumento da avaliação positiva do governo e também dos partidos que integram a base aliada no Congresso, há pelo menos 15 casos de embates para ter ou, pelo menos, evitar o apoio explícito de Lula na propaganda eleitoral.
O deputado federal Sarney Filho (PV-MA) atuou nos últimos 15 dias para convencer Lula a não ir à Natal, onde, até agora, Micarla Souza (PV) aparece na frente de Fátima Bezerra (PT), segundo pesquisa do Ibope divulgada em 29 de agosto.
Apesar de contar com o apoio do líder oposicionista no Senado, José Agripino (DEM-RN), Micarla gosta de lembrar que é candidata da base de Lula. "Ela não quer confronto entre o governo e a oposição. No Nordeste, qualquer candidatura contrária a Lula leva desvantagem", afirmou Agripino.
Prováveis adversários de Agripino em 2010, a governadora Wilma Faria (PSB) e o atual presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB), apelaram para Lula ir à Natal tentar levantar a candidatura de Fátima. "Foi difícil, mas conseguimos fechar uma data no dia 19", diz Garibaldi.
Em Aracaju, o senador Almeida Lima (PMDB-SE) trabalha contra a ida de Lula à capital, onde ele disputa a prefeitura contra Edvaldo Nogueira (PC do B-PT).
"Lula sabe que, no Senado, ele conta com 20 senadores do PMDB enquanto o PC do B só tem um", disse Almeida Lima. - Folhaonline
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: EUA intervêm para salvar gigantes do setor imobiliário
O Estado de S.Paulo: Oposição vai à Justiça contra ajuda eleitoral de Dilma ao PT
Jornal do Brasil: Indústria de ONGs cresce há seis anos
O Globo: Candidatos prometem livrar vans da fiscalização do Detro
Gazeta Mercantil: Até 2012, Brasil ganha 3º lugar em celulose
Valor Econômico: Nova múlti brasileira, Magnesita compra LWB
Estado de Minas: Sonho de ficar rico no exterior vira pesadelo
Jornal do Commercio: Triplo homicídio no Espinheiro
Correio do Povo: Fogaça lidera e Maria do Rosário e Manuela empatam em segundo
Zero Hora: Justiça eleitoral rejeita 209 candidaturas no Rio Grande do Sul
O Estado de S.Paulo: Oposição vai à Justiça contra ajuda eleitoral de Dilma ao PT
Jornal do Brasil: Indústria de ONGs cresce há seis anos
O Globo: Candidatos prometem livrar vans da fiscalização do Detro
Gazeta Mercantil: Até 2012, Brasil ganha 3º lugar em celulose
Valor Econômico: Nova múlti brasileira, Magnesita compra LWB
Estado de Minas: Sonho de ficar rico no exterior vira pesadelo
Jornal do Commercio: Triplo homicídio no Espinheiro
Correio do Povo: Fogaça lidera e Maria do Rosário e Manuela empatam em segundo
Zero Hora: Justiça eleitoral rejeita 209 candidaturas no Rio Grande do Sul
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Bolsa Família estimula participação no mercado de trabalho
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) debate nesta semana as políticas de combate à fome e à desnutrição. Nesta sexta-feira (5), a IV plenária será a maior já realizada, com cerca de duas mil pessoas. Esta será a primeira vez que ocorrerá fora de Brasília, como forma de homenagear o recifense Josué de Castro, patrono do Conselho, referência internacional sobre o problema e suas causas. Suas idéias foram revolucionárias para a época, como os primeiros conceitos sobre o desenvolvimento sustentável.
O Consea foi criado em 2003 para articular governo e sociedade civil na proposição de diretrizes para as ações na área da alimentação e nutrição. O Conselho faz uma avaliação das políticas desenvolvidas pelo governo federal, como o Bolsa Família, que atende cerca de 11 milhões de famílias. Duas pesquisas recentes apontam bons resultados do programa.
Mercado de trabalho – O Bolsa Família estimula a participação no mercado de trabalho e funciona como um microcrédito para pequenos empreendedores, segundo um estudo do Centro Internacional de Pobreza, uma instituição de pesquisa do PNUD das Nações Unidas, em parceria com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Publicado em inglês, o trabalho Programas de Transferência de Renda Focados no Brasil (Targeted Cash Transfer Programmes in Brasil) baseia-se em dados da PNAD 2004 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE) para concluir que, para pessoas de uma mesma faixa de renda, a presença no mercado de trabalho é maior entre os beneficiários do Bolsa Família.
Os pesquisadores Marcelo Medeiros, Tatiana Britto e Fabio Veras Soares, autores do estudo, observaram que, no grupo dos 10% mais pobres do Brasil, a porcentagem de pessoas que trabalhavam ou procuravam trabalho era de 73% entre os que recebiam o Bolsa Família e de 67% entre os que não recebiam. Na parcela de 10% a 20% mais pobres, 74% dos beneficiários pelo programa de renda eram economicamente ativos, contra 68% entre os não-beneficiados. No grupo seguinte (20% a 30% mais pobres), a taxa era de 76% para atendidos e de 71% para não-atendidos. “A noção de que programas de transferência são um desincentivo ao trabalho é mais baseada em preconceito do que em evidências empíricas. Dados recentes da PNAD mostram que indivíduos vivendo em casas beneficiadas pelo Bolsa Família trabalham tanto, senão mais, que indivíduos com renda per capita similar”, diz o texto.
A análise apresenta ainda números de um estudo publicado em 2006 pelo Cedeplar (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais), que reforçam esse ponto de vista: a taxa de participação no mercado de trabalho de adultos em famílias atendidas pelo Bolsa Família é 3% maior do que em famílias não-atendidas. Esses resultados indicam que o dinheiro da transferência de renda pode ser usado para superar obstáculos de entrada em alguns mercados, como a necessidade de capital de giro e estoques para um vendedor de rua. Nesse sentido, o autônomo teria comportamento semelhante ao de empresários que recebem empréstimos.
Alimentação é prioridade – O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) entrevistou cinco mil titulares do Bolsa Família e constatou que o recurso é utilizado, principalmente, na compra de alimentos. Nestes domicílios, também aumentou de forma acentuada o consumo de cereais, leite, carnes e frutas, principalmente nas regiões mais pobres e locais onde a insegurança alimentar é maior. De acordo com a pesquisa do Ibase, para 87% das famílias o gasto com a alimentação é o principal destino dos recursos do Programa. Em seguida, o dinheiro, segundo os beneficiários, é utilizado na compra de material escolar (46%), vestuário (37%) e remédios (22%).
A pesquisa “Repercussão do Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiárias” foi aplicada nos meses de setembro e outubro de 2007 em 229 municípios de todas as regiões brasileiras. O levantamento mostra que 94% dos titulares do cartão são mulheres, 78% vivem na área urbana, 65% são pretos ou pardos e 81% sabem ler e escrever. Em 46% dos domicílios a renda mensal total é inferior a um salário mínimo.
Em relação ao acesso a alimentos, cerca de 70% afirmaram que a quantidade e a variedade dos produtos consumidos aumentaram. Já 63% disseram que cresceu a compra de alimentos que as crianças gostam. Além disso, 76% , 68% e 61%, respectivamente, declararam que expandiu o consumo de cereais, leite e carnes. A quantidade de alimentos elevou-se mais entre as famílias com insegurança alimentar grave.
O Consea foi criado em 2003 para articular governo e sociedade civil na proposição de diretrizes para as ações na área da alimentação e nutrição. O Conselho faz uma avaliação das políticas desenvolvidas pelo governo federal, como o Bolsa Família, que atende cerca de 11 milhões de famílias. Duas pesquisas recentes apontam bons resultados do programa.
Mercado de trabalho – O Bolsa Família estimula a participação no mercado de trabalho e funciona como um microcrédito para pequenos empreendedores, segundo um estudo do Centro Internacional de Pobreza, uma instituição de pesquisa do PNUD das Nações Unidas, em parceria com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Publicado em inglês, o trabalho Programas de Transferência de Renda Focados no Brasil (Targeted Cash Transfer Programmes in Brasil) baseia-se em dados da PNAD 2004 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE) para concluir que, para pessoas de uma mesma faixa de renda, a presença no mercado de trabalho é maior entre os beneficiários do Bolsa Família.
Os pesquisadores Marcelo Medeiros, Tatiana Britto e Fabio Veras Soares, autores do estudo, observaram que, no grupo dos 10% mais pobres do Brasil, a porcentagem de pessoas que trabalhavam ou procuravam trabalho era de 73% entre os que recebiam o Bolsa Família e de 67% entre os que não recebiam. Na parcela de 10% a 20% mais pobres, 74% dos beneficiários pelo programa de renda eram economicamente ativos, contra 68% entre os não-beneficiados. No grupo seguinte (20% a 30% mais pobres), a taxa era de 76% para atendidos e de 71% para não-atendidos. “A noção de que programas de transferência são um desincentivo ao trabalho é mais baseada em preconceito do que em evidências empíricas. Dados recentes da PNAD mostram que indivíduos vivendo em casas beneficiadas pelo Bolsa Família trabalham tanto, senão mais, que indivíduos com renda per capita similar”, diz o texto.
A análise apresenta ainda números de um estudo publicado em 2006 pelo Cedeplar (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais), que reforçam esse ponto de vista: a taxa de participação no mercado de trabalho de adultos em famílias atendidas pelo Bolsa Família é 3% maior do que em famílias não-atendidas. Esses resultados indicam que o dinheiro da transferência de renda pode ser usado para superar obstáculos de entrada em alguns mercados, como a necessidade de capital de giro e estoques para um vendedor de rua. Nesse sentido, o autônomo teria comportamento semelhante ao de empresários que recebem empréstimos.
Alimentação é prioridade – O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) entrevistou cinco mil titulares do Bolsa Família e constatou que o recurso é utilizado, principalmente, na compra de alimentos. Nestes domicílios, também aumentou de forma acentuada o consumo de cereais, leite, carnes e frutas, principalmente nas regiões mais pobres e locais onde a insegurança alimentar é maior. De acordo com a pesquisa do Ibase, para 87% das famílias o gasto com a alimentação é o principal destino dos recursos do Programa. Em seguida, o dinheiro, segundo os beneficiários, é utilizado na compra de material escolar (46%), vestuário (37%) e remédios (22%).
A pesquisa “Repercussão do Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiárias” foi aplicada nos meses de setembro e outubro de 2007 em 229 municípios de todas as regiões brasileiras. O levantamento mostra que 94% dos titulares do cartão são mulheres, 78% vivem na área urbana, 65% são pretos ou pardos e 81% sabem ler e escrever. Em 46% dos domicílios a renda mensal total é inferior a um salário mínimo.
Em relação ao acesso a alimentos, cerca de 70% afirmaram que a quantidade e a variedade dos produtos consumidos aumentaram. Já 63% disseram que cresceu a compra de alimentos que as crianças gostam. Além disso, 76% , 68% e 61%, respectivamente, declararam que expandiu o consumo de cereais, leite e carnes. A quantidade de alimentos elevou-se mais entre as famílias com insegurança alimentar grave.
Desmatamento na Amazônia cai 62,8% em julho
O desmatamento na Amazônia teve queda de 62,8% em julho passado. Em relação ao mesmo período de 2007, a redução foi ainda maior: 68%. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a queda é recorde, mas ainda insuficiente. É o menor número desde março de 2008, quando o sistema detectou 145 km², porém naquele mês apenas 22% da Amazônia foram vistos pelos satélites porque a maior parte da região esteve coberta por nuvens. Minc avaliou que os números são conseqüência de uma série de ações do governo. Entre elas, maior fiscalização do Ibama, que dobrou o número de multas nos sete primeiros meses deste ano, quando foram lavrados 4,2 mil autos de infração. No período, o valor das multas atingiu R$ 1,07 bilhão. Ainda segundo ele, é preciso ter cautela, pois o desmatamento pode aumentar nos próximos meses, visto que ainda não estão criadas as bases para o desenvolvimento sustentável. E o desafio daqui para frente é criar empregos com a mesma velocidade que se reprime as atividades ilegais na floresta. De acordo com o sistema Deter - Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Inpe, 323 km² da Amazônia Legal sofreram corte raso ou degradação progressiva no mês passado, quando os satélites puderam observar 81% da região. Em abril, maio e junho, o Deter apontou, respectivamente, o desmatamento de 1.124, 1.096 e 870 km², números já indicativos da tendência de queda. Dos 323 km² de desmatamento verificados em julho, 235,6 km² estão no Pará. No Mato Grosso foram 32,7 km². Resolução - O ministro destacou também a entrada em vigor, em 1º de julho, da resolução do Banco Central que incluiu critérios ambientais e fundiários para financiamento no bioma Amazônia. Além disso, o governo fechou uma série de acordos com as cadeias produtivas da madeira, de minérios e da carne, que se comprometeram a não comprar de fornecedores ilegais. Outra mudança foi a estratégia de fiscalização nos entroncamentos rodoviários, como nas BRs 364 e 163. Apesar da forte queda do desmatamento em maio, junho e julho, Minc estimou que a taxa de corte raso, ou degradação progressiva, em todo o ano de 2008 ficará em patamar semelhante ao do ano passado, cerca de 12 mil km².
Anatel fixa em R$ 4,00 o valor máximo pela portabilidade
Em entrevista coletiva à imprensa realizada sexta-feira (29), a Agência Nacional de Telecomunicações informou ter fixado em R$ 4,00 o valor máximo que poderá ser cobrado do usuário pela portabilidade numérica. A portabilidade possibilita aos usuários do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e do Serviço Móvel Pessoal (SMP) a mudança de prestadora e a manutenção do número do telefone fixo ou do telefone celular.
A portabilidade começa a ser implementada a partir de hoje, 1º de setembro, nas localidades com códigos nacionais 14 (São Paulo), 17 (São Paulo), 27 (Espírito Santo), 37 (Minas Gerais), 43 (Paraná), 62 (Goiás), 67 (Mato Grosso do Sul) e 86 (Piauí), que totalizam 17,5 milhões de assinantes (10% dos acessos em serviço no Brasil).
Todo o Brasil estará coberto pela portabilidade nas telefonias móvel e fixa a partir de 1º de março de 2009. Até 10 março de 2010, as operadoras terão prazo máximo de cinco dias úteis para atender a solicitação do usuário. Dessa data em diante, o prazo será de três dias úteis.
Participaram da entrevista coletiva o presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Mota Sardenberg, e os conselheiros Pedro Jaime Ziller de Araújo e Plínio de Aguiar Júnior.
Na avaliação do presidente da Anatel, a portabilidade é um estímulo à competição, à redução nos preços e à melhoria na qualidade do atendimento ao usuário.
A portabilidade começa a ser implementada a partir de hoje, 1º de setembro, nas localidades com códigos nacionais 14 (São Paulo), 17 (São Paulo), 27 (Espírito Santo), 37 (Minas Gerais), 43 (Paraná), 62 (Goiás), 67 (Mato Grosso do Sul) e 86 (Piauí), que totalizam 17,5 milhões de assinantes (10% dos acessos em serviço no Brasil).
Todo o Brasil estará coberto pela portabilidade nas telefonias móvel e fixa a partir de 1º de março de 2009. Até 10 março de 2010, as operadoras terão prazo máximo de cinco dias úteis para atender a solicitação do usuário. Dessa data em diante, o prazo será de três dias úteis.
Participaram da entrevista coletiva o presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Mota Sardenberg, e os conselheiros Pedro Jaime Ziller de Araújo e Plínio de Aguiar Júnior.
Na avaliação do presidente da Anatel, a portabilidade é um estímulo à competição, à redução nos preços e à melhoria na qualidade do atendimento ao usuário.
Brasil já possui 220 mil milionários, mostra pesquisa
O Brasil está entre os países em que o número de milionários mais cresce. Estimativas do The Boston Consulting (BCG) indicam que 220 mil brasileiros detêm, juntos, US$ 1,2 trilhão aplicado no mercado financeiro. Para fazer parte desse time, é preciso ter investido pelo menos US$ 1 milhão. Há dois anos, os brasileiros formavam grupo de 130 mil integrantes com US$ 1,1 trilhão.No ano passado, o Brasil chamou a atenção dos pesquisadores do BCG, que registraram um acréscimo de 60 mil novos participantes, aumentando a lista nacional de milionários para 190 mil. Por isso, uma equipe do BCG veio ao país especialmente para fazer um levantamento local. O estudo ainda não foi publicado, mas estima-se que os números deverão acompanhar o crescimento registrado nos anos anteriores, em torno de 16%. - DeFato.
Produção industrial sobe em dez de 14 regiões
A produção industrial subiu em dez das 14 regiões pesquisadas em julho na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Na média nacional, a indústria apresentou alta de 1% na mesma base de comparação. Os principais incrementos foram verificados em Goiás (3,1%), Pará e Amazonas (2,3% cada um), Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo (2,1% cada), Minas Gerais (1,8%) e Bahia (1,5%). Essas regiões ficaram acima da média nacional. Ao mesmo tempo, tiveram queda na passagem de junho para julho Pernambuco (-3,2%), Ceará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e região Nordeste (-1,0%). Cresceram abaixo da média Rio de Janeiro (0,6%) e São Paulo (0,3%). Na comparação com julho do ano passado, a atividade industrial cresceu em 13 das 14 regiões analisadas. Na média nacional, a indústria cresceu 8,5%, quando se utiliza a mesma base de comparação. - DeFato
Inflação para baixa renda é a menor desde junho de 2006
A inflação para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos é a mais baixa desde junho de 2006. A queda no preço dos alimentos derrubou o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor -Classe 1) para -0,32% em agosto, menor taxa em mais de dois anos. Pela primeira vez no ano, os preços para essas famílias ficaram abaixo do que foi verificado pelo IPC-BR, que mede a inflação para famílias com renda até 33 salários. O resultado deve-se principalmente à deflação de 1,35% nos preços dos alimentos, que respondem por quase 40% dos gastos das famílias mais pobres. Em escala menor, também foi beneficiado pela variação de -0,33% no grupo vestuário e pela desaceleração de 0,97% para 0,22% no grupo saúde e cuidados pessoais. - DeFato
Lula decide privatizar Galeão e Viracopos
O Ministério da Defesa e o BNDES vão antecipar os planos para a reformulação da infra-estrutura aeroportuária do País e incluir nos estudos, por ordem do presidente da República, a possibilidade de privatizar os aeroportos do Galeão (Rio) e de Viracopos (Campinas/SP). Sérgio Cabral, um dos maiores defensores da privatização, disse ontem, em Londres, onde cumpre agenda de encontros econômicos, que “o presidente me informou que se reuniu nesta semana com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e que nas próximas semanas o modelo da concessão será finalizado. Para nós, do Rio, é uma notícia extraordinária, já que estamos em campanha para sediar as Olimpíadas de 2016”. O Palácio do Planalto e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmaram ontem a decisão. Segundo O Estado, os estudos da União também avaliam a proposta de uma parte considerável do governo, que sugere como melhor alternativa a abertura do capital da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), que controla os dois aeroportos. - DeFato.
Manchetes do dia
Folha de S.Paulo: Bolsa cai ao menor nível em 1 ano
O Estado de S.Paulo: Lula autoriza plano para privatizar Galeão e Viracopos
Jornal do Brasil: As tropas vêm aí
O Globo: Lula aceita idéia de Cabral e decide privatizar Galeão
Gazeta Mercantil: Investidor foge do risco e causa queda de 3,96% na Bovespa
Valor Econômico: Pessimismo mundial atinge bolsas e dólar vai a R$ 1,722
Correio Braziliense: Erro leva médicos do DF a júri popular
Estado de Minas: Sindicatos vão à luta por gatilho salarial
Jornal do Commercio: Médicos dão trégua
Correio do Povo: Nestlé anuncia 2ª fábrica no RS
Zero Hora: Negócios da Expointer já superam recorde de 2007
O Estado de S.Paulo: Lula autoriza plano para privatizar Galeão e Viracopos
Jornal do Brasil: As tropas vêm aí
O Globo: Lula aceita idéia de Cabral e decide privatizar Galeão
Gazeta Mercantil: Investidor foge do risco e causa queda de 3,96% na Bovespa
Valor Econômico: Pessimismo mundial atinge bolsas e dólar vai a R$ 1,722
Correio Braziliense: Erro leva médicos do DF a júri popular
Estado de Minas: Sindicatos vão à luta por gatilho salarial
Jornal do Commercio: Médicos dão trégua
Correio do Povo: Nestlé anuncia 2ª fábrica no RS
Zero Hora: Negócios da Expointer já superam recorde de 2007
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