A juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), acatou a denúncia do Ministério Público contra a quadrilha do Detran do Rio Grande do Sul.
Quadrilha que a denúncia dos procuradores qualificara como “organização criminosa.” Subtraiu dos cofres do Detran gaúcho uma cifra estimada em R$ 44 milhões.
Haviam sido denunciadas 44 pessoas. A juíza, porém, excluiu quatro nomes da lista. Assim, foram ao banco de réus 40 dos acusados.
Entre eles o empresário e lobista Lair Ferst (foto). Um tucano declarado. Diz-se que ajudou a fornir as arcas de campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB).
Ferst nega. Declara que nem mesmo conhecia a governadora. Declara-se um mero “militante” do PSDB.
Nas pegadas da aceitação da denúncia pela Justiça, o Ministério Público informa que realiza apurações complementares em torno da encrenca do Detran gaúcho.
Apura-se agora uma suspeita de arrepiar os ossos: a suposta migração de verbas da repartição pública para o caixa dois de campanhas eleitorais. A coisa, como se vê, vai longe.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
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