
Wagner Pinheiro, presidente da Fundação Petros, dos funcionários da Petrobrás (a segunda maior acionista da Perdigão), disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim, nesta quinta-feira, dia 01, que a Perdigão caminha para se tornar a “Vale do Rio Doce do setor de alimentos” (clique aqui para ouvir o áudio).
“Essa (é a) estratégia que ela (Perdigão) tem colocado publicamente a todos os acionistas e ao mercado de capitais de ser uma empresa que tem uma disposição grande de continuar crescendo. Acredito que no médio prazo ela tem toda a oportunidade de ser a Vale do Rio Doce do setor de alimentos do Brasil”, disse Pinheiro.
Segundo Wagner Pinheiro, a Perdigão não é mais uma empresa a ser comprada: “ela passa a ser uma empresa de capacidade internacional de comprar as empresas, de consolidar empresas”.
A Perdigão comprou a Eleva do empresário chinês Shan Ban Shun com uma combinação de aumento de capital e entrega de ações. Shan Ban Shun passa a ser o terceiro maior acionista da Perdigão, depois da Previ e da Petros.
Uma parte do pagamento vai ser feita com recursos próprios da Perdigão, fruto de um aumento de capital feito anteriormente. Segundo Pinheiro, o objetivo desse aumento de capital era exatamente investir no crescimento da Perdigão. O restante do pagamento vai ser feito com emissão de ações.
A Eleva controla a Avipal (carnes) e a Elegê (lácteos). Wagner Pinheiro disse que o objetivo da Perdigão é crescer no setor de alimentos como um todo. No setor de lácteos ela já tinha comprado a Batavia. - Conversa Afiada - PHA.
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