A Perdigão comprou a Eleva por R$ 1,7 milhão e deu um passo importante para se consolidar de vez entre as grandes companhias de alimentos do mundo.
Wagner Pinheiro, presidente da Fundação Petros, dos funcionários da Petrobrás (a segunda maior acionista da Perdigão), disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim, nesta quinta-feira, dia 01, que a Perdigão caminha para se tornar a “Vale do Rio Doce do setor de alimentos” (clique aqui para ouvir o áudio).
“Essa (é a) estratégia que ela (Perdigão) tem colocado publicamente a todos os acionistas e ao mercado de capitais de ser uma empresa que tem uma disposição grande de continuar crescendo. Acredito que no médio prazo ela tem toda a oportunidade de ser a Vale do Rio Doce do setor de alimentos do Brasil”, disse Pinheiro.
Segundo Wagner Pinheiro, a Perdigão não é mais uma empresa a ser comprada: “ela passa a ser uma empresa de capacidade internacional de comprar as empresas, de consolidar empresas”.
A Perdigão comprou a Eleva do empresário chinês Shan Ban Shun com uma combinação de aumento de capital e entrega de ações. Shan Ban Shun passa a ser o terceiro maior acionista da Perdigão, depois da Previ e da Petros.
Uma parte do pagamento vai ser feita com recursos próprios da Perdigão, fruto de um aumento de capital feito anteriormente. Segundo Pinheiro, o objetivo desse aumento de capital era exatamente investir no crescimento da Perdigão. O restante do pagamento vai ser feito com emissão de ações.
A Eleva controla a Avipal (carnes) e a Elegê (lácteos). Wagner Pinheiro disse que o objetivo da Perdigão é crescer no setor de alimentos como um todo. No setor de lácteos ela já tinha comprado a Batavia. - Conversa Afiada - PHA.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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