O eletricista foi morto a tiros pela polícia em 22 de julho de 2005, ao entrar em um vagão de metrô na estação de Stockwell, no sul de Londres, depois de ser confundido com um homem-bomba.
A promotoria identificou 19 falhas da operação policial nas horas anteriores à morte de Jean Charles.
O eletricista foi morto um dia depois de atentados frustrados contra o sistema de transporte de Londres.
A polícia foi condenada a pagar multa de 175 mil libras (cerca de R$ 634 mil) e mais 385 mil libras (cerca de R$ 1,394 milhão) pelos custos do processo.
A comandante Cressida Dick, que estava à frente da operação, foi isenta de qualquer responsabilidade individual.
Defesa
Em um comunicado, o chefe da Autoridade da Polícia Metropolitana, Len Duvall, disse que policiar Londres é um "trabalho duro".
"A gente pede à polícia que faça um trabalho difícil em nosso nome e, às vezes, eles cometem erros", disse Duvall.
"Este caso elvou à morte trágica de um inocente", acrescentou. "Nosso objetivo é garantir que todos aprendam algo com essa tragédia."
O advogado de defesa da polícia, Ronald Thwaites, disse ao júri que Jean Charles estava agindo "de maneira agressiva e ameaçadora" quando foi interpelado pelos policiais, mas ativistas reagiram com protestos e acusaram a polícia de tentar denegrir a imagem do brasileiro.
A promotoria também acusou a defesa de manipular uma composição fotográfica juntando o rosto de Jean Charles e do suspeito Hussein Osman, com quem o brasileiro foi confundido, para fazer com que os dois ficassem mais parecidos.
A estimativa é de que a investigação e o julgamento tenham custado 3,5 milhões de libras em dinheiro público (cerca de R$ 12,6 milhões).
Antes do início do julgamento, o comandante da Polícia Metropolitana, Ian Blair, disse temer que um veredicto de "culpado" tivesse um impacto profundo no policiamento em toda a Grã-Bretanha. - BBB Brasil.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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