
A promotoria identificou 19 falhas da operação policial nas horas anteriores à morte de Jean Charles.
O eletricista foi morto um dia depois de atentados frustrados contra o sistema de transporte de Londres.
A polícia foi condenada a pagar multa de 175 mil libras (cerca de R$ 634 mil) e mais 385 mil libras (cerca de R$ 1,394 milhão) pelos custos do processo.
A comandante Cressida Dick, que estava à frente da operação, foi isenta de qualquer responsabilidade individual.
Defesa
Em um comunicado, o chefe da Autoridade da Polícia Metropolitana, Len Duvall, disse que policiar Londres é um "trabalho duro".
"A gente pede à polícia que faça um trabalho difícil em nosso nome e, às vezes, eles cometem erros", disse Duvall.
"Este caso elvou à morte trágica de um inocente", acrescentou. "Nosso objetivo é garantir que todos aprendam algo com essa tragédia."
O advogado de defesa da polícia, Ronald Thwaites, disse ao júri que Jean Charles estava agindo "de maneira agressiva e ameaçadora" quando foi interpelado pelos policiais, mas ativistas reagiram com protestos e acusaram a polícia de tentar denegrir a imagem do brasileiro.
A promotoria também acusou a defesa de manipular uma composição fotográfica juntando o rosto de Jean Charles e do suspeito Hussein Osman, com quem o brasileiro foi confundido, para fazer com que os dois ficassem mais parecidos.
A estimativa é de que a investigação e o julgamento tenham custado 3,5 milhões de libras em dinheiro público (cerca de R$ 12,6 milhões).
Antes do início do julgamento, o comandante da Polícia Metropolitana, Ian Blair, disse temer que um veredicto de "culpado" tivesse um impacto profundo no policiamento em toda a Grã-Bretanha. - BBB Brasil.
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