Ella Fitzgerald foi a mais popular e uma das melhores cantoras do jazz, ao lado de Billie Holiday e Sarah Vaughan. Apesar disso, não se considerava uma jazzista, pois a música popular tinha lugar cativo no seu repertório.
Com voz privilegiada, dicção clara, grande alcance vocal e espantosa habilidade para o scat singing (canto sem palavras), ela improvisava sobre temas dos Beatles, de Stevie Wonder e dos musicais da Broadway. Por isso, era chamada de "A primeira dama da canção". Ella Jane Fitzgerald nasceu em Newport News, Virgínia, em 25 de abril de 1917. Seus pais se separaram, e ela foi para Nova York com a mãe, que morreu quando a menina tinha 15 anos, sendo adotada por uma tia.
Com apenas 17 anos, já cantava à frente da orquestra de Chick Webb, com a qual gravou uma versão imortal de "A-Tisket, A-Tasket".
Aos 22, assumiu a direção da orquestra quando o líder morreu. Começou a gravar como artista solo em 42. Aproximou-se do nascente bebop, gravando jóias como "How High the Moon" e "Lady Be Good". Em 56, seu sucesso impulsionou o recém-fundado selo Verve, que se tornaria um dos mais importantes do jazz. Essa foi uma de suas melhores fases, com a série de dez songbooks dedicados aos grandes compositores da música popular americana: Cole Porter, Rodgers & Hart, os irmãos Gershwin, Duke Ellington etc. Desde essa época, ela gravou com Ellington, Louis Armstrong, Count Basie e outros nomes de primeira grandeza. A série de LPs com Armstrong também figura entre seus melhores trabalhos.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Corinthians esboça saída da zona da queda, mas perde e continua no desespero
Parecia que seria nesta quarta-feira que o Corinthians sairia da zona de rebaixamento. Apenas parecia. Com um gol de um velho conhecido do time, o meia Roger, aos 30min do segundo tempo, o Flamengo venceu o clube paulista por 2 a 1, de virada, no estádio do Maracanã, e manteve a equipe do Parque São Jorge no grupo do descenso.
Com 41 pontos, o time dirigido por Nelsinho Baptista não conseguiu tirar a 16ª colocação, a primeira fora do grupo do descenso, do Goiás, que perdeu para o Vasco, mas que continua levando vantagem sobre o rival no número de vitórias --12, contra dez.
O desespero corintiano tem um novo capítulo neste domingo, contra o Atlético-PR, em São Paulo. Depois, tem somente mais três rodadas para tentar se manter na elite nacional --Vasco e Grêmio, além do confronto direto com o Goiás.
Para o Flamengo, a quinta vitória consecutiva representou a entrada do time na zona de classificação para a Taça Libertadores da América. Os cariocas somam 55 pontos, um a mais do que Grêmio e Cruzeiro, que estão fora do grupo.
Com 41 pontos, o time dirigido por Nelsinho Baptista não conseguiu tirar a 16ª colocação, a primeira fora do grupo do descenso, do Goiás, que perdeu para o Vasco, mas que continua levando vantagem sobre o rival no número de vitórias --12, contra dez.
O desespero corintiano tem um novo capítulo neste domingo, contra o Atlético-PR, em São Paulo. Depois, tem somente mais três rodadas para tentar se manter na elite nacional --Vasco e Grêmio, além do confronto direto com o Goiás.
Para o Flamengo, a quinta vitória consecutiva representou a entrada do time na zona de classificação para a Taça Libertadores da América. Os cariocas somam 55 pontos, um a mais do que Grêmio e Cruzeiro, que estão fora do grupo.
Justiça britânica condena polícia no caso Jean Charles
O eletricista foi morto a tiros pela polícia em 22 de julho de 2005, ao entrar em um vagão de metrô na estação de Stockwell, no sul de Londres, depois de ser confundido com um homem-bomba.
A promotoria identificou 19 falhas da operação policial nas horas anteriores à morte de Jean Charles.
O eletricista foi morto um dia depois de atentados frustrados contra o sistema de transporte de Londres.
A polícia foi condenada a pagar multa de 175 mil libras (cerca de R$ 634 mil) e mais 385 mil libras (cerca de R$ 1,394 milhão) pelos custos do processo.
A comandante Cressida Dick, que estava à frente da operação, foi isenta de qualquer responsabilidade individual.
Defesa
Em um comunicado, o chefe da Autoridade da Polícia Metropolitana, Len Duvall, disse que policiar Londres é um "trabalho duro".
"A gente pede à polícia que faça um trabalho difícil em nosso nome e, às vezes, eles cometem erros", disse Duvall.
"Este caso elvou à morte trágica de um inocente", acrescentou. "Nosso objetivo é garantir que todos aprendam algo com essa tragédia."
O advogado de defesa da polícia, Ronald Thwaites, disse ao júri que Jean Charles estava agindo "de maneira agressiva e ameaçadora" quando foi interpelado pelos policiais, mas ativistas reagiram com protestos e acusaram a polícia de tentar denegrir a imagem do brasileiro.
A promotoria também acusou a defesa de manipular uma composição fotográfica juntando o rosto de Jean Charles e do suspeito Hussein Osman, com quem o brasileiro foi confundido, para fazer com que os dois ficassem mais parecidos.
A estimativa é de que a investigação e o julgamento tenham custado 3,5 milhões de libras em dinheiro público (cerca de R$ 12,6 milhões).
Antes do início do julgamento, o comandante da Polícia Metropolitana, Ian Blair, disse temer que um veredicto de "culpado" tivesse um impacto profundo no policiamento em toda a Grã-Bretanha. - BBB Brasil.
A promotoria identificou 19 falhas da operação policial nas horas anteriores à morte de Jean Charles.
O eletricista foi morto um dia depois de atentados frustrados contra o sistema de transporte de Londres.
A polícia foi condenada a pagar multa de 175 mil libras (cerca de R$ 634 mil) e mais 385 mil libras (cerca de R$ 1,394 milhão) pelos custos do processo.
A comandante Cressida Dick, que estava à frente da operação, foi isenta de qualquer responsabilidade individual.
Defesa
Em um comunicado, o chefe da Autoridade da Polícia Metropolitana, Len Duvall, disse que policiar Londres é um "trabalho duro".
"A gente pede à polícia que faça um trabalho difícil em nosso nome e, às vezes, eles cometem erros", disse Duvall.
"Este caso elvou à morte trágica de um inocente", acrescentou. "Nosso objetivo é garantir que todos aprendam algo com essa tragédia."
O advogado de defesa da polícia, Ronald Thwaites, disse ao júri que Jean Charles estava agindo "de maneira agressiva e ameaçadora" quando foi interpelado pelos policiais, mas ativistas reagiram com protestos e acusaram a polícia de tentar denegrir a imagem do brasileiro.
A promotoria também acusou a defesa de manipular uma composição fotográfica juntando o rosto de Jean Charles e do suspeito Hussein Osman, com quem o brasileiro foi confundido, para fazer com que os dois ficassem mais parecidos.
A estimativa é de que a investigação e o julgamento tenham custado 3,5 milhões de libras em dinheiro público (cerca de R$ 12,6 milhões).
Antes do início do julgamento, o comandante da Polícia Metropolitana, Ian Blair, disse temer que um veredicto de "culpado" tivesse um impacto profundo no policiamento em toda a Grã-Bretanha. - BBB Brasil.
Perdigão quer ser a Vale dos alimentos
A Perdigão comprou a Eleva por R$ 1,7 milhão e deu um passo importante para se consolidar de vez entre as grandes companhias de alimentos do mundo.
Wagner Pinheiro, presidente da Fundação Petros, dos funcionários da Petrobrás (a segunda maior acionista da Perdigão), disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim, nesta quinta-feira, dia 01, que a Perdigão caminha para se tornar a “Vale do Rio Doce do setor de alimentos” (clique aqui para ouvir o áudio).
“Essa (é a) estratégia que ela (Perdigão) tem colocado publicamente a todos os acionistas e ao mercado de capitais de ser uma empresa que tem uma disposição grande de continuar crescendo. Acredito que no médio prazo ela tem toda a oportunidade de ser a Vale do Rio Doce do setor de alimentos do Brasil”, disse Pinheiro.
Segundo Wagner Pinheiro, a Perdigão não é mais uma empresa a ser comprada: “ela passa a ser uma empresa de capacidade internacional de comprar as empresas, de consolidar empresas”.
A Perdigão comprou a Eleva do empresário chinês Shan Ban Shun com uma combinação de aumento de capital e entrega de ações. Shan Ban Shun passa a ser o terceiro maior acionista da Perdigão, depois da Previ e da Petros.
Uma parte do pagamento vai ser feita com recursos próprios da Perdigão, fruto de um aumento de capital feito anteriormente. Segundo Pinheiro, o objetivo desse aumento de capital era exatamente investir no crescimento da Perdigão. O restante do pagamento vai ser feito com emissão de ações.
A Eleva controla a Avipal (carnes) e a Elegê (lácteos). Wagner Pinheiro disse que o objetivo da Perdigão é crescer no setor de alimentos como um todo. No setor de lácteos ela já tinha comprado a Batavia. - Conversa Afiada - PHA.
Wagner Pinheiro, presidente da Fundação Petros, dos funcionários da Petrobrás (a segunda maior acionista da Perdigão), disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim, nesta quinta-feira, dia 01, que a Perdigão caminha para se tornar a “Vale do Rio Doce do setor de alimentos” (clique aqui para ouvir o áudio).
“Essa (é a) estratégia que ela (Perdigão) tem colocado publicamente a todos os acionistas e ao mercado de capitais de ser uma empresa que tem uma disposição grande de continuar crescendo. Acredito que no médio prazo ela tem toda a oportunidade de ser a Vale do Rio Doce do setor de alimentos do Brasil”, disse Pinheiro.
Segundo Wagner Pinheiro, a Perdigão não é mais uma empresa a ser comprada: “ela passa a ser uma empresa de capacidade internacional de comprar as empresas, de consolidar empresas”.
A Perdigão comprou a Eleva do empresário chinês Shan Ban Shun com uma combinação de aumento de capital e entrega de ações. Shan Ban Shun passa a ser o terceiro maior acionista da Perdigão, depois da Previ e da Petros.
Uma parte do pagamento vai ser feita com recursos próprios da Perdigão, fruto de um aumento de capital feito anteriormente. Segundo Pinheiro, o objetivo desse aumento de capital era exatamente investir no crescimento da Perdigão. O restante do pagamento vai ser feito com emissão de ações.
A Eleva controla a Avipal (carnes) e a Elegê (lácteos). Wagner Pinheiro disse que o objetivo da Perdigão é crescer no setor de alimentos como um todo. No setor de lácteos ela já tinha comprado a Batavia. - Conversa Afiada - PHA.
Mudança de cenário faz subir preço da energia
Segundo a matéria principal do Valor Econômico, a Aneel considera indispensável manter ligadas as usinas térmicas para evitar problemas no fornecimento de eletricidade em 2008. Isso porque, embora os reservatórios das hidrelétricas ainda estejam em nível satisfatório, este pode diminuir se o período de chuvas for fraco. “Em outubro, as precipitações ficaram em apenas 56% da média histórica nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, 57% no Nordeste e 64% no Sul”, destaca a reportagem ao explicar que o temor com o nível dos reservatórios é percebido pelos investidores com a alta do preço da energia no mercado spot. Esta semana, o preço chegou a R$ 237 o megawatt-hora, o valor mais alto desde o final do racionamento, em 2002. Há um ano, estava em R$ 82/MWh. “A tendência é de que os preços recuem rapidamente, mas tudo depende do regime de chuvas”, aponta o jornal. A reportagem explica ainda que o uso preventivo das térmicas poupa água dos reservatórios e evita surpresas desagradáveis em 2008.
Renda sobe e desemprego cai em 6 regiões metropolitanas
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país --Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo-- teve ligeira queda em setembro, para 15,5% ante taxa de 15,6% em agosto, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego. A renda registrou pequena variação positiva entre julho e agosto. O rendimento médio real dos ocupados subiu 0,4% (para R$ 1.051) e dos assalariados, 0,5% (para R$ 1.124), interrompendo o movimento de queda dos três meses anteriores.
Demanda forte obriga reajuste do gás, segundo Petrobras
A decisão da Petrobras de reduzir em 17% o fornecimento de gás para os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro é o assunto do dia, embora não receba o mesmo enfoque nas chamadas de primeira página. Dois jornais – Correio Braziliense e O Globo – ignoram olimpicamente o tema entre os destaques de primeira página. Três jornais – Folha de S.Paulo, Gazeta Mercantil e Valor Econômico – abrem com o corte de gás – com enfoques distintos. A Folha ouviu da empresa que o preço do produto está defasado e não pode ficar descolado das variações do petróleo, sob o risco de estimular o consumo. A estatal reduziu a oferta justamente por não ter produto para entregar. Mas a demanda deve continuar aquecida, como mostra a matéria principal do Valor, que informa que as térmicas a gás devem seguir funcionando, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) teme a falta de energia, principalmente em 2008. O jornal destaca ainda que o nível dos reservatórios das hidrelétricas já é preocupante e reflete-se nos preços em alta da energia. A Petrobras, ao reduzir o fornecimento nesta semana, defende-se. Diz que a surpresa manifestada não se justifica – pois há um ano e meio a redução vem sendo negociada com as produtores – e garante que a redução não desrespeita os contratos assinados com as mesmas fornecedoras, já que os cortes afetam as compras acima dos limites contratuais. Mais: diz ainda que, ao assumir o compromisso junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de fornecer gás para as termelétricas, simplesmente não tem como atender à demanda extra das encomendas das distribuidoras acima do que foi anteriormente contratado. A Gazeta Mercantil entra justamente neste ponto: sua reportagem diz que a única possibilidade de redução do fornecimento para as térmicas depende das chuvas, para repor os reservatórios das hidrelétricas. Resumo da ópera: não há energia para atender à demanda crescente do gás, principalmente por conta da ampliação da frotas de veículos – essencialmente no Rio de Janeiro – movidos a GNV, o Gás Natural Veicular. O que se questiona, como aponta a movimentação das Secretarias de Energia de São Paulo e do Rio de Janeiro, é por que apenas esses dois estados foram atingidos pela redução no fornecimento. DeFato
Brasil repatria US$ 1,6 mi desviado para os EUA
O ministro Tarso Genro (Justiça) recebeu ofício da procuradoria-geral de Nova York informando que parte dos dólares desviados no escândalo do Banestado começa a ser repatriado para o Brasil na primeira quinzena deste mês de novembro. A remessa já autorizada soma US$ 1,6 milhão. Trata-se de algo inédito.
Deve-se a novidade a um trabalho conjunto de procuradores brasileiros e promotores norte-americanos. A parceria das autoridades brasileiras e norte-americanas resultou no bloqueio de US$ 20,5 milhões em 35 contas abertas por doleiros no Merchants Bank, de Nova York.
Desse total, estima-se que US$ 5,766 milhões (ou R$ 13,7 milhões) serão devolvidos ao Brasil. O resto será retido pelo Tesouro norte-americano. Não se trata de uma repatriação clássica, mas de uma repartição de verbas ilícitas entre os dois governos.
Os dólares que estão sendo devolvidos ao Brasil estavam depositados em 14 das 35 contas bloqueadas. Nesses casos, a encrenca pôde ser resolvida mais rapidamente porque os titulares das contas desistiram de reclamar o dinheiro: cerca de US$ 3,145 milhões.
Deve-se a novidade a um trabalho conjunto de procuradores brasileiros e promotores norte-americanos. A parceria das autoridades brasileiras e norte-americanas resultou no bloqueio de US$ 20,5 milhões em 35 contas abertas por doleiros no Merchants Bank, de Nova York.
Desse total, estima-se que US$ 5,766 milhões (ou R$ 13,7 milhões) serão devolvidos ao Brasil. O resto será retido pelo Tesouro norte-americano. Não se trata de uma repatriação clássica, mas de uma repartição de verbas ilícitas entre os dois governos.
Os dólares que estão sendo devolvidos ao Brasil estavam depositados em 14 das 35 contas bloqueadas. Nesses casos, a encrenca pôde ser resolvida mais rapidamente porque os titulares das contas desistiram de reclamar o dinheiro: cerca de US$ 3,145 milhões.
Manchetes do dia
- Jornal do Brasil: Agora é o apagão do gás
- Folha de S. Paulo: Consumo abriga alta do gás, diz Petrobras
- O Estado de S. Paulo: Apagão aéreo dura mais cinco meses, admite Jobim
- O Globo: Governo cede e aceita deduzir CPMF do IR
- Gazeta Mercantil: Só as chuvas podem compensar corte de gás
- Correio Brasiliense: Imóvel de 100 m² custará R$ 600 mil no Noroeste
- Valor Econômico: Mudança de cenário faz subir preço da energia
- Estado de Minas: Crise do gás aumenta risco de apagão elétrico
- Folha de S. Paulo: Consumo abriga alta do gás, diz Petrobras
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