quinta-feira, 14 de julho de 2011

Corinthians é o melhor brasileiro no ranking do Facebook


O site Futebol Finance fez o levantamento dos 50 times com mais seguidores na rede social Facebook. E o Barcelona, vencedor da Copa dos Campeões é o campeão.

Com 13,9 milhões (o levantamento é referente ao mês de maio), o Barcelona ficou à frente do Manchester United, justamente seu rival na decisão da Champions.

Cinco brasileiros aparecem no top 50, O melhor deles é o Corinthians, na 15ª posição.

Novos empregos pedem que funcionário invente, adapte e reinvente todos os dias


O aumento do índice de desemprego nos Estados Unidos para 9,2%, registrado no mês passado, fez com que democratas e republicanos voltassem, como era de se esperar, a receitar as suas respectivas curas para o problema. Para os liberais é evidente que nós precisamos de mais estímulos econômicos e para os conservadores que necessitamos de mais cortes de impostos para fazer com que aumente a demanda.

Eu tenho certeza que há verdade dos dois lados, mas não acredito que tudo se resuma a isso. Acredito que outra coisa, algo de novo – e que exigirá que os nossos filhos inventem o próximo emprego em vez de simplesmente encontrarem um próximo emprego – está também influenciando o atual mercado de trabalho mais do que as pessoas percebem.

Vejam as últimas notícias vindas do setor mais dinâmico da economia dos Estados Unidos – o Vale do Silício. O Facebook vale atualmente quase US$ 100 bilhões, o Twitter, US$ 8 bilhões, o Groupon, US$ 30 bilhões, o Zynga, US$ 20 bilhões e o LinkedIn, US$ 8 bilhões. Estas são as companhias de redes sociais da Internet de crescimento mais rápido do mundo, e este é o elemento assustador: é possível acomodar todos os funcionários dessas empresas, juntos, nas 20 mil cadeiras do estádio Madison Square Garden, e ainda sobraria espaço. Elas simplesmente não empregam muita gente, comparativamente ao seu valor de mercado, e embora todas essas companhias estejam atualmente contratando pessoal, elas estão em sua maioria procurando engenheiros talentosos.

De fato, o mais surpreendente quando conversamos com os empregadores atuais é constatar como eles utilizaram as pressões criadas pela recessão para tornarem-se ainda mais produtivos com o uso de mais tecnologias de automatização, softwares, terceirização, robótica – tudo o que podem usar para fazer melhores produtos com redução de custos e de despesas com seguro saúde e pensões para trabalhadores. Isso não vai mudar

E, embora muitas delas estejam contratando, elas estão cada vez mais seletivas. Todas estão procurando o mesmo tipo de pessoa – gente que conte não só com capacidade de pensamento crítico para desempenhar os trabalhos de agregação de valor que não podem ser realizados pelos instrumentos tecnológicos, mas que seja também capaz de inventar, adaptar e reinventar os seus trabalhos todos os dias, em um mercado que se modifica mais rapidamente do que nunca.

Os jovens que estão se formando na universidade precisam saber que a tendência crescente no Vale do Silício é avaliar os funcionários todo trimestre, e não apenas uma vez por ano. Isso porque a mistura de globalização e revolução na área de tecnologia de informação significa que os novos produtos estão sendo retirados de linha tão rapidamente que as companhias não podem mais esperar até o final do ano para descobrir se um chefe de equipe está fazendo um bom trabalho.

Quem estiver se candidatando a um emprego atualmente pode ter certeza de que o empregador está perguntando o seguinte: esta pessoa é capaz de agregar valor a toda hora, todos os dias – mais do que um trabalhador na Índia, um robô ou um computador? Será que ela pode ajudar a minha companhia a adaptar-se, não só fazendo o trabalho de hoje, mas também reinventando o trabalho de amanhã? E ela poderia se adaptar a tanta mudança, de forma que a minha companhia fosse capaz de se adaptar e de exportar mais nos mercados globais que estão crescendo com rapidez cada vez maior? No hiperconectado mundo de hoje, uma quantidade cada vez maior de companhias não pode contratar e não contratará pessoa que não sejam capazes de atender a esses requisitos.

Mas quem escutar o debate que está em andamento em Washington jamais saberá disso, já que alguns democratas ainda falam sobre a criação de empregos como se nós estivéssemos na década de sessenta e alguns republicanos como se estivéssemos nos anos oitenta. Mas este não é o mercado de trabalho dos nossos pais.

For precisamente por causa disso que o criador do LinkedIn, Reid Garrett Hoffman, um dos principais donos de novas companhias do Vale do Silício (além de cofundador do LinkedIn ele faz parte da diretoria do Zynga, foi um dos primeiros investidores do Facebook e integra a diretoria da Mozilla), lançará um livro, após o Ano Novo, chamado “The Start-Up of You”, com coautoria de Ben Casnocha. O subtítulo do livro poderia ser: “Ei, recém-formados! Ei, profissionais de 35 anos em meio de carreira! Eis aqui como construir a sua carreira nos dias de hoje”.

Hoffman argumenta que os profissionais precisam de uma mentalidade e de habilidades inteiramente novas para competir. “O antigo paradigma de ascender na hierarquia de uma carreira está morto”, me disse ele. “Nenhuma carreira é mais uma coisa garantida. A incerteza, as condições que mudam rapidamente e nas quais os empresários criam companhias são os fatores atualmente comuns a todos nós que estamos pensando em criar uma carreira. Portanto, é precisa abordar estratégias de carreira da mesma forma que um empresário aborda o processo de criação de um negócio”.

Para começar, diz Hoffman, isso significa descartar um grande plano para toda a vida. Os empresários não redigem um plano de negócios de cem páginas e o executam de uma só vez; eles estão sempre fazendo experiências e se adaptando com base naquilo que aprendem.

Isso também significa usar redes pessoais para buscar informações sobre onde estão as oportunidades de crescimento – e, a seguir, investir em si próprio para criar as habilidades que permitirão ao indivíduo aproveitar essas oportunidades. Hoffman acrescenta: “Não se pode apenas dizer, 'Eu tenho um diploma universitário, tenho direito a um emprego, agora alguém tem que descobrir como me contratar e treinar'”. O profissional precisa saber quais são os setores que estão prosperando e o que está acontecendo nessas indústrias e, a seguir, “encontrar uma forma de agregar valor de um jeito que ninguém mais seja capaz de agregar. Para os empresários, a regra é diferenciar-se ou morrer – e isso agora vale para todos nós”.

Finalmente, é necessário fortalecer a resistência e ter paciência. “Você pode ter lido na semana passada a notícia de que o serviço de rádio online Pandora estava fazendo oferta pública de ações”, diz Hoffman. “O que menos gente sabe é que no início do seu projeto, o fundador da empresa apresentou a sua ideia mais de 300 vezes a investidores de capital de risco, e não teve sucesso”.
Thomas L. Friedman - Colunista de assuntos internacionais do New York Times

Manchetes do dia

Para TCM, gestão Kassab é mal gerenciada - Folha de S. Paulo
Em 2011, paulistanos pagaram R$ 514 mil por lei aprovada - O Estado de São Paulo
Zeus e Júpiter em apuros: entenda a crise que atinge Grécia e Itália - O Globo
DNA vai identificar vítimas do avião que caiu no Recife - Jornal do Brasil
Justiça obriga Minas a pagar R$ 46,5 milhões - O Estado de Minas

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Marta (PT) e Netinho (PC do B) lideram disputa pelo senado


Os candidatos Netinho (PC do B) e Marta Suplicy (PT) lideram a corrida pelas cadeiras do Senado no Estado de São Paulo.

Pesquisa Datafolha realizada entre os dias 28 e 29 mostra que a ex-prefeita de São Paulo tem 37% das indicações de voto para uma das duas vagas ao Senado. Ela vem se mantendo nesse patamar no último mês – na semana passada, aparecia com 36%. Após crescer de forma acentuada desde o início oficial da campanha, Netinho aparece com 39% no levantamento atual, alta de três pontos em relação à semana passada. A ameaça mais próxima à eleição dos dois candidatos, que fazem parte da mesma coligação, é a candidatura de Aloysio Nunes (PSDB), que cresceu de 17 pontos desde o início de setembro e aparece com 29% das intenções de voto no levantamento atual.

Para a pesquisa, foram ouvidas Foram ouvidas 2202 pessoas em 65 cidades do Estado de São Paulo. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Declararam votar em branco e nulo para uma das vagas 9% dos eleitores, enquanto 6% afirmam que farão o mesmo para as duas vagas em disputa. Outros 22% não sabem em quem votar para uma vaga, indecisão que é de 10% para as duas vagas.

O Datafolha também contabilizou a intenção de votos válidos dos candidatos ao Senado. É dessa forma que o Tribunal Superior Eleitoral divulgará o resultado oficial da eleição.

Quando considerados apenas os votos válidos, Netinho vai a 26% e continua empatado com Marta, que fica com 24%. Nessa contagem, Aloysio Nunes tem 19%, alta de três pontos sobre a semana passada.

Pesquisa CNI-Ibope eleições 2010 para presidente (29/10)


A candidata do PT Dilma Rousseff venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje, demonstra a pesquisa CNI-Ibope.

Na avaliação do diretor de Operações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi. Segundo a pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, 29 de setembro, Dilma tem 50% das intenções de voto, contra 27% do candidato José Serra, do PSDB, e 13% de Marina Silva, do PV, na lista estimulada. Na votação espontânea, Dilma registra 44%, Serra, 21%, e Marina, 10%.

Na opinião de Lucchesi, o início da propaganda eleitoral gratuita, em agosto, foi preponderante na elevação das intenções de voto em Dilma Rousseff e Marina Silva.
“Chama a atenção o crescimento persistente de Marina, enquanto Serra teve significativa redução, mesmo com um tempo bem maior no horário eleitoral. Isso pode ser explicado por um uso mais eficiente do tempo de campanha pela candidata do PV”, diagnosticou o diretor de Operações da CNI.

As intenções de voto em José Serra caíram sete pontos percentuais de junho, quando era de 32%, para setembro, na pesquisa estimulada. A preferência do eleitorado por candidato de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva decresceu de 10%, no levantamento anterior, para 8%.

A pesquisa CNI-Ibope revela haver aumentado, de 73%, em junho, para 82%, em setembro, o número de pessoas que conhecem Dilma Rousseff. Exatamente 93% do universo pesquisado reconhece a candidata do PT como a candidata do presidente Lula, percentual que era de 73% no levantamento de junho.
De acordo com Lucchesi, “esses números comprovam o sucesso da estratégia de transferir a popularidade do presidente Lula à candidata Dilma e a grande influência dele no processo eleitoral”. Na sua visão, “a elevada popularidade e aprovação do seu governo contribuíram para esse quadro.”

Em caso de segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT venceria as eleições com 55%, contra 32% dos votos do candidato do PSDB. Em uma disputa com Marina, Dilma venceria com 56%, contra 29%. O levantamento mostra ainda que o PT continua o partido preferido do eleitor, com 27%, índice que era de 30% na pesquisa CNI-Ibope de junho.

A pesquisa CNI-Ibope, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 33162/2010, foi realizada entre 25 e 27 de setembro com 3.010 pessoas em 191 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ibope aponta Dilma estável, com 50%; pesquisa Sensus dá 47,5% para petista

Duas pesquisas divulgadas nesta quarta-feira mostram cenários distintos na disputa presidencial, a cinco dias das eleições de domingo. Mas Dilma continua na dianteira.

Pesquisa Ibope aponta que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (PT), se mantém com 50% das intenções de voto, estável em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada na sexta-feira passada.
O candidato José Serra (PSDB) teria, segundo o levantamento, 27% dos votos, um ponto percentual a menos do que indicava a pesquisa anterior do Ibope.
Marina Silva (PV) subiu de 12% para 13%, e os votos brancos e nulos seriam de 4%.

Sensus
Já pesquisa do instituto Sensus indica que Dilma teria 47,5% dos votos, contra 25,6% de Serra e 11,6% de Marina.
O levantamento anterior realizado pelo instituto apontava Dilma com 50,5% das intenções de voto, contra 26,4% de Serra e 8,9% de Marina Silva (PV).
No caso de haver segundo turno, os números sugerem que Dilma venceria Serra por 55% a 32%, segundo o Ibope, e por 53,9% a 34,5%, segundo o Sensus.
Os números dos dois levantamentos são relativos a voto estimulado (quando uma lista com os candidatos é apresentada ao eleitor).
A pesquisa do Ibope foi feita entre 25 e 27 de setembro, a partir de 3.010 entrevistas, e a do Sensus é de 26 a 28 de setembro, com 2 mil entrevistados.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, no caso do Ibope, e de 2,2 pontos, também para mais ou para menos, no caso do Sensus.

Na terça-feira, pesquisa realizada pelo instituto Datafolha apontava uma diminuição da vantagem de Dilma para as eleições deste domingo. A candidata governista teria 46% dos votos válidos; Serra teria 28% e Marina, 14%.

Eu voto em gente decente!


terça-feira, 13 de outubro de 2009

TV Brasil é assistida por 10% dos brasileiros e tem programação aprovada por 80% dos telespectadores

Com menos de dois anos de existência, a TV Brasil já é conhecida por um terço da população brasileira, ou 34%, dos quais 15% já assistiram ao canal e 10% o assistem regulamente. A programação é considerada ótima por 22% dos telespectadores e boa por 58%, totalizando 80% de aprovação. Entre os que costumam assistir a TV Brasil em casa, 42% sintonizam o canal por antena parabólica. Os resultados são de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha a pedido da Empresa Brasil de Comunicação – EBC.
Foram realizadas 5.192 entrevistas em todo o Brasil, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacional, distribuídas em 146 municípios em todas as regiões, entre brasileiros de todas as classes econômicas, com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de agosto de 2009. Antes, portanto, do lançamento da nova programação da emissora, na segunda quinzena de Setembro.
Em consulta espontânea sobre os canais mais frequentemente assistidos, a TV Brasil foi mencionada por 1% dos entrevistados, juntamente com outros canais abertos e fechados menos conhecidos. Na consulta estimulada (pesquisador menciona o nome do canal), 15% dos entrevistados disseram já ter assistido ao canal alguma vez e 10% declararam assisti-lo atualmente.

Aprovação da Programação
Entre os telespectadores que costumam ver a TV Brasil, a programação foi considerada ótima por 22%, boa por 58%, regular por 20% e ruim ou péssima por 1% . A aprovação de 80% (soma de ótimo e bom) corresponde à nota 4, numa escala variável de 1 a 5.
Três programas destacaram-se na preferência destes telespectadores: Programa de Cinema (filmes), com 34% , o telejornal Repórter Brasil-Noite, com 31% e o programa Leda Nagle-Sem Censura, com 26%. São preferidos ainda os Documentários (24%), Repórter Brasil-Manhã (20%), Programas Musicais (19%) e os Programas Infantis (17%). A programação infantil apresenta as maiores medidas de audiência e Share da TV Brasil, segundo medida do IBOPE. A pesquisa Datafolha, entretanto, ouviu brasileiros com 16 anos e mais, o que sem duvida se reflete na avaliação dos programas infantis.

A Força da Parabólica
Entre os 10% de telespectadores que disseram assistir à TV Brasil atualmente, 85% sintonizam o canal em casa. Destes, 42% recebem o sinal através de antena parabólica, 36% através da TV aberta ( antena VHF ou UHF) e 22% através de TV por assinatura. Ou seja, tal a maior audiência da TV Brasil está nas cidades do interior, entre os que vêm TV pela chamada Banda C.
Os que não costumam assistir à TV Brasil apontaram como causa principal as dificuldades de sintonização (42%), seguida do desconhecimento (27%), do desinteresse (23%) e da falta de tempo (19%).

Perfil dos Telespectadores
A maioria dos telespectadores que assistem à TV Brasil, 79%, pertence às classes econômicas B (32%) e C (47%), é do sexo masculino (57%), tem idade média de 39 anos, grau de escolaridade médio (46%), aos quais se somam 17% com nível superior. Este telespectador, em termos de renda e escolaridade, ainda é elitizado em relação à população brasileira.
Mais da metade dos que assistem à TV Pública vive em cidades do interior (58%), onde é forte a penetração da parabólica, e 45% vivem na região Sudeste. A Região Sul apresenta o menor índice de conhecimento sobre a existência da emissora (17%) e nela o hábito de assisti-la é indicativamente menor, de 6%, inferior à média nacional de 10%. O hábito é indicativamente maior nas regiões Norte/Centro-Oeste, onde 12% declaram assistir à TV Brasil regularmente, e é de 11% nas regiões Sudeste e Nordeste.
A diretoria da Empresa Brasil de Comunicação considerou os resultados altamente satisfatórios, considerando-se o fato de a criação da emissora ainda ser recente, o desconhecimento, que ainda é grande, sobre sua existência, e o fato de dispor de apenas quatro canais abertos (Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão), o que se agrava com o fato de o canal de São Paulo ser o 69, na banda UHF. - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

MANCHETES DO DIA

Valor Econômico: Plano de inclusão digital atingirá 4.245 municípios
Jornal do Brasil: Caravana acirra disputa eleitoral
Folha de S.Paulo: Programa do MEC prevê subsídio para uniforme
Correio Braziliense: Sai lista de imóveis para servidores do GDF
O Estado de S.Paulo: Governo garante caixa com fundos especiais
O Globo: Lula assume reduzir em 80% desmatamento na Amazônia
Estado de Minas: Onde está o emprego que você procura
Zero Hora: Polícias multam 100 por hora no feriadão nas rodovias gaúchas
Diário do Nordeste: Cilada da compra sem juros
A Tarde: Setor hoteleiro criará 8 mil empregos
Correio do Povo: Imprudência nas estradas do RS

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

POLÍTICA DE CONCURSOS DO GOVERNO PRIORIZA SETORES ESSENCIAIS PARA A POPULAÇÃO

A política de recomposição da força de trabalho no período de 2003 a 2008, no Poder Executivo federal, priorizou áreas estratégicas para o atendimento à população como educação, fiscalização e segurança pública. É o que mostra estudo elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento – SEGES com um levantamento dos concursos autorizados desde 2003. Assim, do total de 57 mil ingressos líquidos no período, 29 mil foram destinados para a Educação, sendo 14 mil de professores.
Para o secretário de Gestão, Marcelo Viana, a política de recomposição que vem sendo adotada nos últimos anos valoriza a distribuição setorial e a qualificação. “Queremos fortalecer a atividade dos órgãos existentes e criar novas estruturas em setores que são fundamentais para o desenvolvimento do país e nos padrões esperados pela sociedade”. Isso passa, segundo o secretário Marcelo Viana, por recrutar pessoal qualificado e resolver outras questões emergenciais, como recomposição constante do quadro e substituir trabalhadores terceirizados em situação irregular.
A administração pública federal conta hoje com 542.843 servidores civis ativos, posição de maio de 2009, em comparação a 485.741, em janeiro de 2003. Na prática, isso representa 57 mil servidores a mais, atuando em áreas estratégicas como Educação e Segurança Pública.
O documento complementa estudo anterior elaborado pelo Planejamento em 2008 e divulgado no começo deste ano, intitulado “O mito do inchaço da Força de Trabalho do Executivo Federal”.
No período 2003-2009 foram autorizadas 160,7 mil vagas para a realização de concurso público. Segundo o estudo da Secretaria de Gestão, o crescimento nos quadros da administração federal, de 57.102 novos servidores, expressivamente menor em relação às vagas autorizadas, decorreu de aposentadorias, falecimentos, e outras exclusões. Outro motivo foi a rotatividade de aprovados em mais de um concurso que se transferem de carreiras consideradas pouco atrativas para outras.
No caso das aposentadorias, aproximadamente 40% dos servidores civis ativos do Poder Executivo já ingressaram na faixa de 50 anos ou mais de idade. O fato reforça a necessidade de concursos, segundo o documento, que diz que em alguns órgãos e entidades do governo federal o processo de envelhecimento é ainda mais crítico. O Banco Central é citado como exemplo nesse processo, por ter em seus quadros expressivo número de servidores que ingressaram no serviço público na década de 70.
Crescimento setorial – A política de concursos para fortalecer a capacidade dos órgãos, no caso do setorial Educação, visou especialmente fortalecer as Instituições Federais de Ensino (IFES) e os Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs). A medida, evidenciada na criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), representou o reforço de 29.226 novos servidores, dos quais 14 mil professores.
Na área da Justiça, o acréscimo líquido de servidores é de 7,6 mil. O percentual de crescimento de 37% beneficia especialmente as atividades da segurança pública. Em razão dos concursos, a Polícia Federal ampliou sua presença no país, com o adicional de 3.631 servidores. O levantamento também revela que houve um aumento líquido de 1.889 Policiais Rodoviários Federais e informa que está em curso o processo de implantação e profissionalização da Defensoria Pública da União.
O quadro efetivo da administração cresceu também em órgãos como Advocacia-Geral da União (defesa da União), Fazenda (Receita Federal), Controladoria-Geral da União e Planejamento (Gestão, PAC).
O quadro de pessoal do Ministério da Fazenda cresceu 24,5%, principalmente por conta da Receita Federal, que se aparelha para melhorar a arrecadação e combater a sonegação de impostos. Na Presidência da República o destaque foi para a Controladoria-Geral da União, cuja força de trabalho é responsável pelas ações de transparência e combate à corrupção. No Ministério do Planejamento, houve aumento de cerca de quatro mil novos servidores, com destaque para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e carreiras com exercício descentralizado, como por exemplo, a Carreira de Infraestrutura, a serviço do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Outra prioridade foram as contratações de Peritos Médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para ampliar a capilaridade da rede de agências. Outra frente de novas vagas atendeu à estruturação das Agências Reguladoras. As autorizações para mais de 15 mil vagas na Saúde possibilitaram a reposição de pessoal na Administração Direta, em hospitais, núcleos regionais e institutos ligados ao setor.
As 15 mil vagas abertas na Saúde visaram evitar a erosão dos quadros. Houve um aumento de 1.410 servidores. Na Previdência Social, as quase 16 mil vagas oferecidas permitiram manter o número de servidores no patamar de 39,5 mil. Houve migração de servidores da Carreira de Auditor Fiscal da Previdência para a Fazenda, por ocasião da criação da Receita Federal do Brasil. - Ministério do Planejamento