terça-feira, 13 de outubro de 2009

TV Brasil é assistida por 10% dos brasileiros e tem programação aprovada por 80% dos telespectadores

Com menos de dois anos de existência, a TV Brasil já é conhecida por um terço da população brasileira, ou 34%, dos quais 15% já assistiram ao canal e 10% o assistem regulamente. A programação é considerada ótima por 22% dos telespectadores e boa por 58%, totalizando 80% de aprovação. Entre os que costumam assistir a TV Brasil em casa, 42% sintonizam o canal por antena parabólica. Os resultados são de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha a pedido da Empresa Brasil de Comunicação – EBC.
Foram realizadas 5.192 entrevistas em todo o Brasil, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacional, distribuídas em 146 municípios em todas as regiões, entre brasileiros de todas as classes econômicas, com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de agosto de 2009. Antes, portanto, do lançamento da nova programação da emissora, na segunda quinzena de Setembro.
Em consulta espontânea sobre os canais mais frequentemente assistidos, a TV Brasil foi mencionada por 1% dos entrevistados, juntamente com outros canais abertos e fechados menos conhecidos. Na consulta estimulada (pesquisador menciona o nome do canal), 15% dos entrevistados disseram já ter assistido ao canal alguma vez e 10% declararam assisti-lo atualmente.

Aprovação da Programação
Entre os telespectadores que costumam ver a TV Brasil, a programação foi considerada ótima por 22%, boa por 58%, regular por 20% e ruim ou péssima por 1% . A aprovação de 80% (soma de ótimo e bom) corresponde à nota 4, numa escala variável de 1 a 5.
Três programas destacaram-se na preferência destes telespectadores: Programa de Cinema (filmes), com 34% , o telejornal Repórter Brasil-Noite, com 31% e o programa Leda Nagle-Sem Censura, com 26%. São preferidos ainda os Documentários (24%), Repórter Brasil-Manhã (20%), Programas Musicais (19%) e os Programas Infantis (17%). A programação infantil apresenta as maiores medidas de audiência e Share da TV Brasil, segundo medida do IBOPE. A pesquisa Datafolha, entretanto, ouviu brasileiros com 16 anos e mais, o que sem duvida se reflete na avaliação dos programas infantis.

A Força da Parabólica
Entre os 10% de telespectadores que disseram assistir à TV Brasil atualmente, 85% sintonizam o canal em casa. Destes, 42% recebem o sinal através de antena parabólica, 36% através da TV aberta ( antena VHF ou UHF) e 22% através de TV por assinatura. Ou seja, tal a maior audiência da TV Brasil está nas cidades do interior, entre os que vêm TV pela chamada Banda C.
Os que não costumam assistir à TV Brasil apontaram como causa principal as dificuldades de sintonização (42%), seguida do desconhecimento (27%), do desinteresse (23%) e da falta de tempo (19%).

Perfil dos Telespectadores
A maioria dos telespectadores que assistem à TV Brasil, 79%, pertence às classes econômicas B (32%) e C (47%), é do sexo masculino (57%), tem idade média de 39 anos, grau de escolaridade médio (46%), aos quais se somam 17% com nível superior. Este telespectador, em termos de renda e escolaridade, ainda é elitizado em relação à população brasileira.
Mais da metade dos que assistem à TV Pública vive em cidades do interior (58%), onde é forte a penetração da parabólica, e 45% vivem na região Sudeste. A Região Sul apresenta o menor índice de conhecimento sobre a existência da emissora (17%) e nela o hábito de assisti-la é indicativamente menor, de 6%, inferior à média nacional de 10%. O hábito é indicativamente maior nas regiões Norte/Centro-Oeste, onde 12% declaram assistir à TV Brasil regularmente, e é de 11% nas regiões Sudeste e Nordeste.
A diretoria da Empresa Brasil de Comunicação considerou os resultados altamente satisfatórios, considerando-se o fato de a criação da emissora ainda ser recente, o desconhecimento, que ainda é grande, sobre sua existência, e o fato de dispor de apenas quatro canais abertos (Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão), o que se agrava com o fato de o canal de São Paulo ser o 69, na banda UHF. - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

MANCHETES DO DIA

Valor Econômico: Plano de inclusão digital atingirá 4.245 municípios
Jornal do Brasil: Caravana acirra disputa eleitoral
Folha de S.Paulo: Programa do MEC prevê subsídio para uniforme
Correio Braziliense: Sai lista de imóveis para servidores do GDF
O Estado de S.Paulo: Governo garante caixa com fundos especiais
O Globo: Lula assume reduzir em 80% desmatamento na Amazônia
Estado de Minas: Onde está o emprego que você procura
Zero Hora: Polícias multam 100 por hora no feriadão nas rodovias gaúchas
Diário do Nordeste: Cilada da compra sem juros
A Tarde: Setor hoteleiro criará 8 mil empregos
Correio do Povo: Imprudência nas estradas do RS

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

POLÍTICA DE CONCURSOS DO GOVERNO PRIORIZA SETORES ESSENCIAIS PARA A POPULAÇÃO

A política de recomposição da força de trabalho no período de 2003 a 2008, no Poder Executivo federal, priorizou áreas estratégicas para o atendimento à população como educação, fiscalização e segurança pública. É o que mostra estudo elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento – SEGES com um levantamento dos concursos autorizados desde 2003. Assim, do total de 57 mil ingressos líquidos no período, 29 mil foram destinados para a Educação, sendo 14 mil de professores.
Para o secretário de Gestão, Marcelo Viana, a política de recomposição que vem sendo adotada nos últimos anos valoriza a distribuição setorial e a qualificação. “Queremos fortalecer a atividade dos órgãos existentes e criar novas estruturas em setores que são fundamentais para o desenvolvimento do país e nos padrões esperados pela sociedade”. Isso passa, segundo o secretário Marcelo Viana, por recrutar pessoal qualificado e resolver outras questões emergenciais, como recomposição constante do quadro e substituir trabalhadores terceirizados em situação irregular.
A administração pública federal conta hoje com 542.843 servidores civis ativos, posição de maio de 2009, em comparação a 485.741, em janeiro de 2003. Na prática, isso representa 57 mil servidores a mais, atuando em áreas estratégicas como Educação e Segurança Pública.
O documento complementa estudo anterior elaborado pelo Planejamento em 2008 e divulgado no começo deste ano, intitulado “O mito do inchaço da Força de Trabalho do Executivo Federal”.
No período 2003-2009 foram autorizadas 160,7 mil vagas para a realização de concurso público. Segundo o estudo da Secretaria de Gestão, o crescimento nos quadros da administração federal, de 57.102 novos servidores, expressivamente menor em relação às vagas autorizadas, decorreu de aposentadorias, falecimentos, e outras exclusões. Outro motivo foi a rotatividade de aprovados em mais de um concurso que se transferem de carreiras consideradas pouco atrativas para outras.
No caso das aposentadorias, aproximadamente 40% dos servidores civis ativos do Poder Executivo já ingressaram na faixa de 50 anos ou mais de idade. O fato reforça a necessidade de concursos, segundo o documento, que diz que em alguns órgãos e entidades do governo federal o processo de envelhecimento é ainda mais crítico. O Banco Central é citado como exemplo nesse processo, por ter em seus quadros expressivo número de servidores que ingressaram no serviço público na década de 70.
Crescimento setorial – A política de concursos para fortalecer a capacidade dos órgãos, no caso do setorial Educação, visou especialmente fortalecer as Instituições Federais de Ensino (IFES) e os Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs). A medida, evidenciada na criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), representou o reforço de 29.226 novos servidores, dos quais 14 mil professores.
Na área da Justiça, o acréscimo líquido de servidores é de 7,6 mil. O percentual de crescimento de 37% beneficia especialmente as atividades da segurança pública. Em razão dos concursos, a Polícia Federal ampliou sua presença no país, com o adicional de 3.631 servidores. O levantamento também revela que houve um aumento líquido de 1.889 Policiais Rodoviários Federais e informa que está em curso o processo de implantação e profissionalização da Defensoria Pública da União.
O quadro efetivo da administração cresceu também em órgãos como Advocacia-Geral da União (defesa da União), Fazenda (Receita Federal), Controladoria-Geral da União e Planejamento (Gestão, PAC).
O quadro de pessoal do Ministério da Fazenda cresceu 24,5%, principalmente por conta da Receita Federal, que se aparelha para melhorar a arrecadação e combater a sonegação de impostos. Na Presidência da República o destaque foi para a Controladoria-Geral da União, cuja força de trabalho é responsável pelas ações de transparência e combate à corrupção. No Ministério do Planejamento, houve aumento de cerca de quatro mil novos servidores, com destaque para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e carreiras com exercício descentralizado, como por exemplo, a Carreira de Infraestrutura, a serviço do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Outra prioridade foram as contratações de Peritos Médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para ampliar a capilaridade da rede de agências. Outra frente de novas vagas atendeu à estruturação das Agências Reguladoras. As autorizações para mais de 15 mil vagas na Saúde possibilitaram a reposição de pessoal na Administração Direta, em hospitais, núcleos regionais e institutos ligados ao setor.
As 15 mil vagas abertas na Saúde visaram evitar a erosão dos quadros. Houve um aumento de 1.410 servidores. Na Previdência Social, as quase 16 mil vagas oferecidas permitiram manter o número de servidores no patamar de 39,5 mil. Houve migração de servidores da Carreira de Auditor Fiscal da Previdência para a Fazenda, por ocasião da criação da Receita Federal do Brasil. - Ministério do Planejamento

MANCHETES DO DIA

Folha de S.Paulo: Governo segura restituição do IR
O Estado de S.Paulo: Governo quer neutralizar auditorias em grandes obras
Jornal do Brasil: O perigo ronda a sua casa
O Globo: Estado promete pacificar mais 43 favelas até 2010
Valor Econômico: Crédito imobiliário retorna e mercado retoma projetos
Correio Braziliense: Reajuste escolar é o dobro da inflação
Correio do Povo: Enem muda datas de vestibulares
Zero Hora: Safra gaúcha tem projeção de recorde